RESUMEN
Some beliefs seem to be more resilient to change and extinction than others. This paper argues that some of the strong beliefs held by humans have deep biological roots in our evolutionary past, and the neuronal pathways and structures that support them can be found in other species. This paper describes four basic universal criteria present in persistent beliefs: intuitibility, predictability, reliability and utility (IPRU). The paper argues that the study of belief as a modern scientific discipline will require consideration of the evolutionary context through which the neural pathways associated with belief formation, maintenance and endorsement have emerged. We also suggest that the study of religious belief has discouraged the adoption of an overarching framework for understanding our belief system in all its breadth. Our approach incorporates evolution-driven cognitive and affective biases, attachment mechanisms and reward expectation. Rather than operating as genuinely adaptive phenomena associated with evolutionary advantage, we suggest that belief systems emerge as a by-product of evolutionary pressures
Há crenças que parecem ser mais resilientes a mudanças e extinção do que outras. Este artigo argumenta que algumas das crenças humanas mais fortes têm raízes biológicas profundas em nosso passado evolutivo, e que vias e estruturas nervosas que as suportam podem ser encontradas em outra espécie. Este trabalho descreve quatro critérios universais básicos nas crenças persistentes: ser intuitiva, ser previsível, ser confiável e ser utilizável (IPRU). O trabalho argumenta que o estudo de crença como uma disciplina moderna demandará considerações sobre o contexto evolutivo, através do qual emergiram vias neurais associadas à formação, manutenção e apoio à crença. Também é sugerido que o estudo da crença religiosa tem desencorajado a adoção de um contexto abrangente para a compreensão de nosso sistema de crença em toda a sua profundidade. Abordagem aqui utilizada incorpora viés cognitivo movido pela evolução assim como viés afetivo, mecanismos de fixação e expectativas de recompensa. Sugerimos que os sistemas de crença emergiram como subproduto de pressões evolutivas, ao invés de operar como um processo genuinamente adaptativo associado a vantagens evolutivas