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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(10): e20230253, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520126

RESUMEN

Resumo Fundamento Identificar os indivíduos assintomáticos sob risco de desenvolver doenças cardiovasculares é um dos principais objetivos da cardiologia preventiva. O escore de cálcio coronariano (ECC) permite estimar a idade vascular, que se mostrou mais fidedigna que a idade cronológica na determinação do risco cardiovascular. Objetivos Reclassificar o risco cardiovascular com base na idade arterial e avaliar a progressão do escore de cálcio durante o seguimento. Métodos 150 homens assintomáticos foram submetidos a avaliação clínica e do ECC em 2 avaliações com intervalo de 7,6 anos. Classificamos os pacientes pelos escores de risco tradicionais e pela idade arterial. Avaliamos quais variáveis se associaram a maior progressão do ECC durante o período. O nível de significância estatística considerado foi de 5% (p < 0,05). Resultados A utilização da idade arterial na estratificação do risco cardiovascular em comparação ao escore de risco de Framingham (ERF) reclassificou 29% dos indivíduos para uma categoria de risco superior e 37% para uma categoria inferior. Em relação ao escore da AHA e ACC (ASCVD), 31% passaram para um risco maior e 36% para um risco menor. A classificação inicial pela idade arterial teve relação direta com a progressão do ECC ao longo do seguimento (p < 0,001), fato que não foi observado para o ERF (p = 0,862) e ASCVD (p = 0,153). As variáveis individuais que mais se associaram à progressão do ECC foram a pressão arterial sistólica e o HDL baixo. Conclusão A estratificação de risco cardiovascular utilizando a idade arterial apresentou melhor associação que o ERF e ASCVD na identificação de indivíduos com maior risco de progressão da aterosclerose.


Abstract Background Identifying asymptomatic individuals at risk of developing cardiovascular disease is one of the main goals of preventive cardiology. The coronary calcium score (CCS) makes it possible to estimate vascular age, which has shown to be more reliable than chronological age for determining cardiovascular risk. Objectives To reclassify cardiovascular risk based on arterial age and evaluate CCS progression during follow-up. Methods We included 150 asymptomatic men who underwent clinical and CCS evaluation in 2 evaluations with an interval of 7.6 years. We classified patients by traditional risk scores and arterial age. We evaluated which variables were associated with greater CCS progression during the period, considering a statistical significance level of 5% (p < 0.05). Results The use of arterial age in the stratification of cardiovascular risk in comparison with the Framingham risk score (FRS) reclassified 29% of individuals to a higher risk category and 37% to a lower risk category. Regarding the American Heart Association and American College of Cardiology score (ASCVD), 31% were reclassified as higher risk and 36% as lower risk. The initial classification by arterial age was directly related to the progression of CCS throughout follow-up (p < 0.001). This was not observed for the FRS (p = 0.862) or ASCVD (p = 0.153). The individual variables most associated with CCS progression were high systolic blood pressure and low HDL. Conclusion Cardiovascular risk stratification using arterial age showed a better association than the FRS and ASCVD in identifying individuals with higher risk of atherosclerosis progression.

2.
Arq. bras. cardiol ; 115(5): 873-881, nov. 2020. tab, graf
Artículo en Portugués | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1142278

RESUMEN

Resumo Fundamento: O conhecimento dos fatores ambientais e genéticos para um envelhecimento bem-sucedido em idosos longevos é controverso. Acrescenta-se a esta evidência, o fato de serem poucos os estudos delineados com essa população. Objetivo: Investigar a relação entre os genótipos mais frequentes da apolipoproteína E (APOE) e a mortalidade em idosos longevos que vivem em comunidade e sua sobrevida de acordo com os fatores de risco cardiovascular. Métodos: Uma amostra de 74 idosos com 80 anos ou mais da coorte do Projeto Veranópolis foi selecionada para genotipagem da APOE. Na linha de base, foram coletadas variáveis antropométricas, dosagens sanguíneas de glicose e lipídeos, pressão arterial e variáveis de estilo de vida (tabagismo, consumo de álcool e atividade física). A escala Bayer de Atividades da Vida Diária foi aplicada aos cuidadores dos idosos. O tempo de seguimento total do estudo foi 21 anos. Um p<0,05 bicaudal foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Não encontramos associação entre os genótipos da APOE e mortalidade. Entretanto, o risco de morte em idosos fumantes foi 2,30 vezes (hazard ratio [HR]; intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 1,01 a 5,24); em diabéticos, 3,95 vezes (HR; IC 95% 1,27 a 12,30) do risco dos não diabéticos. Indivíduos que praticavam atividade física vigorosa tiveram uma redução no risco de óbito em 51% (HR = 0,49; IC 95% 0,27 a 0,88). Para o aumento de 1 mmHg na pressão arterial sistólica houve uma redução de 2% (HR = 0,98; IC 95% 0,97 a 0,99) no risco de morte. Conclusão: Nesta amostra de longevos, não houve associação entre os genótipos da APOE e mortalidade. Entretanto, os fatores de risco cardiovasculares clássicos podem ser importantes para a mortalidade geral em pessoas muito idosas.


Abstract Background: Knowledge of environmental and genetic factors for healthy aging in elderly people is controversial. In addition to this evidence, few studies have been designed for this population. Objectives: To investigate the relationship between the most frequent apolipoprotein E (APOE) genotypes and mortality in very elderly individuals living in a community and to evaluate survival according to cardiovascular risk factors. Methods: A sample of 74 elderly individuals aged ≥ 80 years, from the Veranópolis Project cohort, was selected for APOE genotyping. At baseline, anthropometric variables, glucose and lipid levels, blood pressure, and lifestyle variables (smoking, alcohol consumption, and physical activity) were collected. The Bayer Activities of Daily Living Scale was applied to their caregivers. Total study follow-up was 21 years. Two-sided p < 0.05 was considered statistically significant. Results: There was no association between APOE genotypes and mortality. However, the risk of death in elderly smokers was 2.30 times higher (hazard ratio [HR], 95% CI 1.01 to 5.24); in individuals with diabetes, it was 3.95 times higher (HR, 95% CI 1.27 to 12.30) than in individuals without diabetes. Subjects who practiced vigorous physical activity had a 51% reduction in risk of death (HR = 0.49, 95% CI 0.27 to 0.88). For an increase of 1 mmHg in systolic blood pressure, there was a 2% reduction (HR = 0.98, 95% CI 0.97 to 0.99) in risk of death. Conclusion: In this sample population, APOE genotypes were not associated with mortality. However, classic cardiovascular risk factors may be important for overall mortality in the very elderly.


Asunto(s)
Humanos , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Enfermedades Cardiovasculares/genética , Apolipoproteínas E , Actividades Cotidianas , Factores de Riesgo , Estudios de Cohortes
3.
Estud. interdiscip. envelhec ; 22(1): 51-74, abr. 2017. graf, tab
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-912310

RESUMEN

O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional, alimentação e a saúde oral de idosos de um município da serra no Rio Grande do Sul, Brasil, por meio de um estudo transversal descritivo e analítico quantitativo, com dados primários. As variáveis analisadas foram: gênero; idade (≥60 anos); peso (kg); altura (m); índice de massa corporal (IMC=kg/m²), circunferência da cintura (CC=cm), circunferência do braço (CB=cm) e circunferência da panturilha (CP=cm). Para avaliação do estado nutricional utilizou-se a Mini Avaliação Nutricional (MAN) e o consumo alimentar foi avaliado pelo Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Em relação à saúde bucal, aplicou-se o GOHAI (Geriatric Oral Health Assessment Index) e o EAT-10 (Instrumento de Avaliação da Alimentação). Dos 135 idosos avaliados, 71,9% eram mulheres. A obesidade abdominal foi prevalente nas mulheres (p=0,037) e o risco de desnutrição pela MAN quanto à prevalência de baixo peso pelo IMC aumentaram com a idade (p=0,021 e p=0,039). Para os demais métodos de avaliação nutricional, as diferenças não foram estatisticamente significativas. Ainda pela MAN, houve diferença significativa, onde as mulheres se perceberam com melhor saúde (p=0,030). Ao investigar a saúde oral, não houve diferença significativa (p>0,05). O consumo de frutas frescas (p=0,006) foi maior nas mulheres e batata/salgados fritos (p=0,001) foi mais consumido pelos homens. Não houve associação significativa entre os resultados da saúde oral com o consumo alimentar (p>0,05). Torna-se necessário reforçar orientações sobre alimentação saudável, para que os idosos possam adequar sua alimentação e prevenir problemas advindos de uma má nutrição, bem como, outros estudos devem ser realizados com estas variáveis. (AU)


The goal of this study was to evaluate the nutritional sate, the nourishment and the oral health of elderly people in a town located in Gaucho Highlands, Rio Grande do Sul, Brazil. It was a transversal, descriptive, qualitative analytical, with primary data. The variations analysed were: gender, age (≥60 years old), weight (kg), height (m), body mass index (BMI=kg/m²), waist circumference (WC=cm), arm circumference (AC=cm), calf circumference (CC=cm). To the evaluation, we used the "Mini Nutritional Assesment" (MNA), the food intake was evaluated by the Quizz of Nourishment Frequency (QNF), (SISVAN). For the oral health, we used the GOHAI (Geriatric Oral Health Assesment Index) and the EAT-10 (Eating Assesment Tool). From the 135 elders who were evaluated, 71.9% were women. The abdominal obesity was more important in women (p=0.037) and the risk of innutrition by MNA about the prevalence of low weight, by BMI, raised with the age (p=0.021 e p=0.039). For the other methods of nutritional evaluation, the differences weren't statistically significant. Still, by MNA there was a significant difference, where the women perceived themselves with better health (p=0.030). When investigating the oral health, there wasn't a significant difference (p>0.05). The consumption of fresh fruits (p=0.006) was bigger among the women and the consumption of potatoes/fried snacks (p=0.001) was bigger among the men. There wasn't a significant association between the results of the oral health and food consumption (p>0.05). It is necessary to reinforce guidances about healthy nourishment, so the elders can adequate their nourishment and prevent problems that come from a bad nutrition, as well as other studies must be done with these variations. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Dieta , Evaluación Nutricional , Salud Bucal , Estudios Transversales , Salud del Anciano
4.
Rev. bras. epidemiol ; 19(2): 307-316, Apr.-Jun. 2016. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-789566

RESUMEN

ABSTRACT: Introduction: Active aging is the process of optimizing opportunities for health, participation and security, aiming to improve quality of life as people age. A series of studies had demonstrated that a lower prevalence of depression is found among more active elderly. Objective: To evaluate the association between indicators of active aging and depressive symptoms among the elderly (aged 60 years or more). Method: A population-based cross-sectional study was conducted with 1,006 elderly people (aged 60 years or over) from a small-sized Brazilian municipality. Depressive symptoms were assessed using the Geriatric Depression Scale - 15, with cutoff point ≥ 6 symptoms. Active aging was evaluated using indicators such as: active occupational situation, manual work, reading and physical activities. Data analyses used modified Poisson regression to obtain crude and adjusted prevalence ratios (PR). Results: Most of the elderly people were: white, women and aged between 60 and 74 years. All the indicators of active aging were associated with the outcome. After controlling for socioeconomic, demographic and health variables, elderly people who worked, participated in groups, did manual work and maintained interests such as reading and talking to friends had lower prevalence of depressive symptoms compared to those not doing these activities. Conclusions: Active aging approaches may serve as a valuable mental health promotion strategy aimed at the elderly.


RESUMO: Introdução: Envelhecimento ativo é o processo de otimizar oportunidades para a saúde, participação e segurança, de modo a promover qualidade de vida enquanto as pessoas envelhecem. Estudos demonstram que menores prevalências de depressão são encontradas em idosos fisicamente ativos. Objetivo: Avaliar a associação entre indicadores de envelhecimento ativo e sintomas depressivos em idosos (60 ou mais anos de idade). Métodos: O delineamento foi transversal de base populacional. Entrevistas estruturadas foram realizadas com 1.006 idosos, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, residentes em um município de pequeno porte do Sul do Brasil. Sintomas depressivos foram mensurados através da Escala de Depressão Geriátrica com ponto de corte maior ou igual a seis pontos. O envelhecimento ativo foi avaliado com indicadores tais como: participação em grupos, situação ocupacional ativa, trabalhos manuais, leituras, conversa com amigos e atividades físicas. A análise dos dados utilizou Regressão de Poisson para obter as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas. Resultados: A maioria dos idosos eram mulheres, idade entre 60 e 74 anos e cor da pele branca. Todos os indicadores de envelhecimento ativo estavam associados com o desfecho. Após o controle para aspectos sociodemográficos, psicossociais e variáveis relacionadas à saúde, idosos com situação ocupacional ativa, que participavam em grupos, que relatavam realizar trabalhos manuais, com hábito de leitura e de socializar com os amigos possuíam menores prevalências de sintomas depressivos quando comparados àqueles que realizavam tais atividades. Conclusões: Abordagens com foco no envelhecimento ativo podem ser uma estratégia importante para promoção da saúde mental em idosos.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Depresión/epidemiología , Vida Independiente , Actividades Cotidianas , Brasil , Estudios Transversales , Prevalencia
5.
RBM rev. bras. med ; 72(3)mar. 2015.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-743632

RESUMEN

Dados epidemiológicos evidenciam a hipertrigliceridemia como um fator de risco independente para doenças cardiovasculares (DCV).Hipertrigliceridemia é causada por interações entre muitos fatores genéticos e ambientais. Uma causa comum de hipertrigliceridemia é naquela condição com resistência à insulina, como a síndrome metabólica e o diabetes mellitus tipo 2. Também pode surgir secundariamente devido a utilização de vários fármacos (corticosteroides, inibidores da protease para HIV, agentes bloqueadores beta-adrenérgicos e estrogênios), ingestão elevada de carboidratos, fumo, inatividade fisica, ingestão de álcool em excesso ou como um componente do sistema endócrino e de outras doenças inflamatórias, doenças genéticas raras. Nas dislipidemias genéticas subjacentes comuns, tais causas secundárias podem levar a elevações graves e muito graves de níveis de triglicerídeos e risco de pancreatite. As mudanças nos hábitos de vida são a terapia primária para triglicerídeos elevados nesses pacientes e inclui controle de peso corporal, atividade física regular, parar de fumar, restrição de uso álcool (quando consumido em excesso) e evitar dietas ricas em carboidratos.O tratamento farmacológico depende do contexto clínico global, incluindo severidade da hipertrigliceridemia, a presença concomitante de outros distúrbios lipídicos e o risco global de doença cardiovascular do paciente.

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