RESUMEN
BACKGROUND: The practice of minimal handling is recommended for preterm infants (PTIs). However, few studies have investigated the effects of this practice among these infants or the time needed to ensure greater physiological stability, especially after exogenous surfactant treatments. OBJECTIVE: The current study compared the effects of two protocols of minimal handling on the physiological variables of PTIs after surfactant therapy. METHOD : An exploratory prospective observational study was performed with 40 PTIs weighing less than 1,500 g. The infants were divided into two groups and monitored for 72 hours. One group received the standard minimal handling procedure during the first 12 hours after surfactant therapy; the other group (i.e., the modified group) received minimal handling within 72 hours after surfactant therapy. Infant heart rate (HR), oxygen saturation, body temperature, and the adverse events associated with changes to these variables were monitored every 10 minutes. RESULTS : Significant between-group differences were not found with regard to the occurrence of the adverse events associated with physiological changes (p>0.05). CONCLUSION: The practice of minimal handling among very low birth weight infants did not alter their physiological stability when performed either 12 or 72 hours after surfactant therapy. .
CONTEXTUALIZAÇÃO: A prática de manuseio mínimo é recomendada a recém-nascidos pré-termo. Contudo, há escassez de estudos, na literatura, sobre os efeitos da utilização dessa prática nesses recém-nascidos e sobre o tempo necessário para garantir maior estabilidade fisiológica a eles, principalmente após terapia com surfactante exógeno. OBJETIVO: Comparar o efeito de dois protocolos de manuseio mínimo em variáveis fisiológicas de recém-nascidos pré-termo após terapia com surfactante. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional prospectivo exploratório com 40 recém-nascidos, menores que 1500g, distribuídos em dois grupos que foram monitorizados e seguidos durante 72 horas. Um grupo permaneceu em manuseio mínimo padrão durante as primeiras 12 horas após surfactante; o outro grupo, denominado grupo modificado, ficou em manuseio mínimo por 72 horas após surfactante. As variáveis de frequência cardíaca, saturação periférica de oxigênio e temperatura axilar e eventos adversos associados a essas variáveis foram monitorados de dez em dez minutos. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas na ocorrência de eventos adversos associados às variáveis estudadas, entre os grupos, em relação ao tempo de manuseio mínimo (p>0,05). CONCLUSÃO: A prática de manuseio mínimo em recém-nascidos de muito baixo peso não alterou a estabilidade fisiológica quando executada durante 12 horas ou 72 horas após administração surfactante. .