Asunto(s)
Mordeduras de Serpientes , Elapidae , Política de Salud/tendencias , Brasil , Accidentes , AntídotosRESUMEN
Após verificar a ineficiência do xarope de Ipeca como emetizante, no tratamento das intoxicaçöes agudas, no Centro de Controle de Intoxicaçöes de Minas Gerais e afastar outras causas da resposta negativa, os autores partiram para a investigaçäo do controle de qualidade de amostras colhidas aleatoriamente entre aquelas adquiridas pela Instituiçäo (Hospital Joäo XXIII - Pronto Socorro de Belo Horizonte). Das amostras analisadas, verificou-se que o xarope de Ipecacuanha encontrava-se abaixo do mínimo da especificaçäo rotulada. Feita a contra prova, isto é, a preparaçäo do xarope de Ipeca, usando-se técnica adequada e matéria prima de qualidade aprovada, por um dos autores, verificou-se que nos testes feitos no Hospital de Pronto Socorro - Centro de Controle de Intoxicaçöes, pelos plantonistas, orientados por um dos autores, obteve-se um resultado com cem por cento de eficiência do xarope preparado, em 50 testes realizados.
Asunto(s)
Humanos , Ipeca/uso terapéutico , Intoxicación/tratamiento farmacológicoRESUMEN
Apresentam-se resultados de inquérito realizado entre os dias 20 e 27 de maio de 1983, com atendentes em farmácias de Belo Horizonte. Foram analisadas as suas condutas frente a um caso clínico hipotético: uma criança, näo apresentada ao atendente, com febre, vômitos e diarréia hás seis horas. Das 72 condutas analisadas, em 13 (18%) houve recomendaçäo de procurar um serviço médico. Nas 59 (82%) restantes, os balconistas prescreveram predominantemente medicamentos para tratamento sintomático e antibióticos. Além disso, medicamentos com associaçäo de drogas foram prescritos. Observou-se a poliprescriçäo medicamentosa, fato que levou a um custo médio por receita correspondente a 3,8% do salário mínimo vigente. Destacam-se as conseqüências médicas, econômicas e sociais desta prática e assinalam a importância de uma maior conscientizaçäo dos profissionais da área de saúde para o problema, além de possíveis efeitos de intoxicaçäo e interaçäo medicamentosa, tendo em vista que houve diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) entre farmacêuticos e balconistas com relaçäo ao ato de prescrever, onde os últimos executaram mais vezes tal conduta. A diminuiçäo desta prática contribuirá para o decréscimo das intoxicaçöes medicamentosas, que ocupam o primeiro lugar em nosso meio, dentre todos os tipos delas