RESUMEN
O objetivo deste artigo é avaliar a correlação entre as concentrações sérias de IgG anti-Toxoplasma em recém-nascidos (RN) sem infecção congênita e suas mães, logo após o nascimento. Levantamento retrospectivo da sorologia neonatal e materna de crianças no HSL-PUCRS nos últimos 4 anos e acompanhadas no Ambulatório de Infecções Congênitas, por suspeita de toxoplasmose congênita. Critérios de inclusão: 1) pacientes acompanhados até a negativação da sorologia, sendo excluída a infecção congênita; 2) que ao nascimento apresentavam apenas IgG positiva, não tendo recebido tratamento específico para toxoplasmose; 3) sorologias feitas na mãe e no RN pelo mesmo método, no laboratório do Hospital; 4) coleta do sangue materno entre 24 horas antes e 24 horas após o parto; 5) não mais de 72 horas de intervalo entre a coleta do sangue materno e a do RN. Foram calculados os coeficientes de variação dos testes e os valores foram considerados diferentes quando não havia sobreposição dos limites. Cinqüenta e dois pares RN/ mãe foram selecionados para o estudo. Vinte e seis apresentavam valor de IgG anti-Toxoplasma maior, 19 valor igual e 7 valor menor que o da mãe. A regressão linear calculada para a amostra (Y = 1,001X + 35,699) mostrou superioridade dos níveis neonatais quando comparados aos maternos. O nível de IgG anti-Tosoplasma no recém-nascido correlacionou-se positivamente com o materno e a previsibilidade de Y a partis de X apresentou alto nível de significância estatística (P < 0,000). O coeficiente de correlação de Pearson foi 0,86 (correlação forte) e o coeficiente de determinação foi de 0,74. Concluiu-se que mantendo correlação linear e positiva com os níveis maternos, os níveis de IgG anti-Tosoplasma dos RNs semtoxoplasmose congênita apresentaram-se, freqüentemente, superiores aos de suas respectivas mães.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Periodo Posparto , Pruebas Serológicas , Toxoplasmosis CongénitaRESUMEN
Os autores relatam um caso de parada cardiorrespiratória em uma paciente previamente hígida submetida à cesariana e atendida no Centro Obstétrico do HCPA. A parada cardiorrespiratória ocorreu após a retirada do feto, evoluindo para quadro de edema pulmonar e coagulopatia intravascular disseminada (CIVD). O quadro clínico e laboratorial foi sugestivo de embolia por líquido amniótico e a paciente teve evolução favorável. Neste relato são discutidos aspectos da etiopatogenia, diagnóstico e terapia da embolia por líquido amniótico, uma complicação rara, com taxas de mortalidade em torno de 90 por cento dos casos