RESUMEN
Os autores reuniram oito casos de defeitos na drenagem cirúrgica do colédoco, identificados em colangiografias pós-operatórias, provenientes de vários serviços e operados por diferentes cirurgiões, em épocas variadas. Todos pacientes haviam sido submetidos a colecistectomia e coledocolitotomia com drenagem a Kehr do ducto biliar. Os defeitos na drenagem biliar foram divididos em três categorias: fixação inadequada (4 casos), vícios de posicionamento (3 casos) e obstrução por Ascaris lumbricoides (um caso). Seis destes pacientes apresentavam concomitantemente litíase residual. nenhum caso necessitou ser reoperado de urgência. Consideram que a drenagem biliar tem indicações precisas e que os defeitos apontados podem ser evitados por medidas simples como a colangiografia realizada ao término da operação. Enfatizam que a drenagem biliar não deve ser considerada um substituto de operações insuficientes e incompletas