RESUMEN
OBJETIVO: Avaliar os resultados dos pacientes com epicondilite lateral tratados cirurgicamente pela técnica artroscópica. MÉTODOS: Vinte pacientes foram operados pela técnica artroscópica. A idade variou de 19 a 54 anos (média de 41 anos e oito meses), sendo 12 (60 por cento) pacientes do sexo feminino e oito (40 por cento), do masculino. O seguimento mínimo foi de 12 meses e o máximo, de 48 meses, sendo a média de 20 meses. Todos os casos eram refratários ao tratamento conservador (repouso e fisioterapia), com tempo de tratamento clínico prévio variando entre seis e 136 meses. Para a avaliação dos resultados utilizamos os critérios da Associação Médica Americana (AMA), modificados por Bruce. RESULTADOS: Obtivemos 13 (65 por cento) resultados excelentes e sete (13 por cento) regulares, com apenas uma complicação (distrofia simpático-reflexa). Este foi o único caso que referiu não estar satisfeito. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico pela técnica artroscópica da epicondilite lateral do cotovelo representa uma boa opção para 65 por cento dos casos.
OBJECTIVE: To evaluate the results in patients with lateral epicondylitis surgically treated by the arthroscopy technique. METHODS: Twenty patients were submitted to surgery by the arthroscopic technique. Age ranged from 19 to 54 years (average 41 years and eight months). Twelve (60 percent) of the patients were female and eight (40 percent) male. The minimum follow-up period was 12 months and the maximum period, 48 months, with an average of 20 months. All the cases were refractory to conservative treatment (rest and physiotherapy), with previous clinical treatment times varying ranging from six to 136 months. For the evaluation of the results, we used the criteria of the American Medical Association (AMA), modified by Bruce. RESULTS: We obtained 13 (65 percent) excellent results and seven (13 percent) regular results, with just one complication (reflex sympathetic dystrophy). This was the only patient who reported dissatisfaction. CONCLUSION: Surgical treatment by arthroscopy of the lateral epicondylitis of the elbow represents a good option in 65 percent of cases.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Artroscopía , Evaluación de Resultado en la Atención de Salud , Codo de TenistaRESUMEN
OBJETIVO: Avaliar a consolidação e os resultados funcionais obtidos nos casos de pseudartrose do colo cirúrgico do úmero pelo método de tratamento descrito por Walch et al, em 1996, no qual é utilizado, além do enxerto ósseo esponjoso convencional autólogo e osteossíntese interna com placa e parafusos, um enxerto tricortical intramedular, também autólogo. MÉTODOS: Entre julho de 1997 e maio de 2005 foram tratados, pela técnica descrita, 14 pacientes com o diagnóstico de pseudartrose da extremidade proximal do úmero. Um faleceu no pós-operatório imediato por tromboembolismo pulmonar, sendo reavaliados 13 pacientes. RESULTADOS: Com tempo de seguimento mínimo de 12 e máximo de 130 meses (médio de 51,4 meses), quatro pacientes evoluíram com resultados excelentes, quatro bons e cinco regulares; portanto, houve 61,5 por cento de resultados excelentes e bons e nenhum ruim. Doze casos (92 por cento) evoluíram para consolidação, com tempo médio de 3,5 meses. CONCLUSÕES: O tratamento cirúrgico da pseudartrose do colo cirúrgico do úmero, por meio da técnica descrita por Walch et al, demonstrou-se eficaz, atingindo 92 por cento de consolidação; resultados excelentes e bons em 61,5 por cento dos casos e satisfação dos pacientes, quanto aos resultados finais, em todos os casos; melhor evolução nas pseudartroses decorrentes de fraturas em duas partes do colo cirúrgico quando comparado com as em três partes.
OBJECTIVE: To evaluate bone healing and the patient's outcome after open reduction and internal fixation, when using the technique described by Walch et al, in 1996, which uses conventional intramedullary corticocancellous bone graft and internal fixation with plate and screws added by a tricortical intramedullary bone graft, also autologous. METHODS: From July 1997 to May 2005, 14 patients were treated by this technique, 14 of these diagnosed with pseudoarthrosis of the humeral proximal end. One died at the early postoperative period due to pulmonary thromboembolism; therefore, 13 patients were re-evaluated. RESULTS: The mean follow-up time was 51.4 months (ranging from 12 to 130 months). Four patients evolved with excellent results, four good and five fair results. Therefore, there were 61.5 percent of satisfactory results according to UCLA functional scale and no poor result. Twelve cases (92 percent) healed within 3.5 months in average. CONCLUSION: the surgical treatment of the nonunion of the surgical neck of the humerus using this technique showed an effective outcome with 92 percent of healing; excellent and good results in 61.5 percent of the cases, as well as satisfaction of all patients with their final results; nonunion resulting from two-part fractures had better results when compared with three-part fractures.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Fijación Interna de Fracturas , Seudoartrosis , Húmero/anatomía & histologíaRESUMEN
OBJETIVO: Rever os resultados funcionais da sinovectomia por via artroscópica de cotovelo em pacientes com artrite reumatoide. Métodos: Entre maio de 1999 e dezembro de 2005, 15 pacientes foram submetidos à sinovectomia do cotovelo pela técnica artroscópica. Três casos eram bilaterais, totalizando 18 cotovelos. Dois pacientes eram do sexo masculino e 13 do feminino. A média da idade era de 44 anos e cinco meses. O tempo médio de diagnóstico prévio da doença foi de seis anos e oito meses. Todos os pacientes tinham dor no período pré-operatório e em sete cotovelos havia instabilidade. A média das mobilidades articulares no período pré-operatório foi: flexão de 118º, extensão de -24º, supinação de 80º e pronação de 71º. Resultado: O seguimento pós-operatório médio foi de 39 meses. A média da mobilidade articular pós-operatória de flexão foi de 133º, extensão de -20º, supinação de 84º e pronação de 78º. Em nove cotovelos (50 por cento) houve melhora do arco de movimento pós-operatório para amplitude de movimento funcional. Doze casos (66,6 por cento) apresentaram resolução ou melhora da dor para um nível que não interferisse nas atividades de vida diária. Pelo método de avaliação de Bruce, os resultados foram: sete excelentes, três bons, dois regulares e seis ruins, com média de 85,5 pontos. Ocorreu recidiva da sinovite em seis casos (33,3 por cento) e a progressão para osteoartrose em quatro (22,2 por cento). CONCLUSÃO: A sinovectomia por via artroscópica do cotovelo em pacientes com artrite reumatoide propicia melhora da dor em 66,6 por cento dos casos, porém, não leva a melhora significativa do arco de movimento.
OBJECTIVE: To review functional outcomes of arthroscopic elbow synovectomy in patients with rheumatoid arthritis. Methods: Between May 1999 and December 2005, 15 patients were submitted to elbow synovectomy using an arthroscopic approach. Three cases were bilateral, totaling 18 elbows. There were two male and 13 female patients. The mean age was 44 years and five months. The mean time of previous diagnosis was six years and eight months. All patients reported preoperative pain, and on seven elbows, instability was present. The mean preoperative values for joint motion were: flexion, 118º; extension, -24º, supine, 80º, and; prone, 71º. Result: The mean postoperative follow-up time was 39 months. The mean postoperative joint motion was 133º for flexion, -20º for extension, 84º supine, and 78º prone. On nine elbows (50 percent) an improved postoperative range of motion was reported, reaching functional levels. Twelve cases (66.6 percent) showed pain resolution or improvement to a level not interfering on the activities of daily life. According to Bruce's assessment method, the results were as follows: seven excellent, three good, two fair and six poor results, with an average of 85.5 points. Synovitis recurrence was found in six cases (33.3 percent), and evolution to osteoarthrosis was found in four (22.2 percent). CONCLUSION: Arthroscopic elbow synovectomy in patients with rheumatoid arthritis leads to pain improvement in 66.6 percent of the cases; however, it does not cause a significant range of motion improvement.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Artritis Reumatoide , Artroscopía , CodoRESUMEN
Objetivo: Avaliar os resultados do tratamento cirúrgico de pacientes com fraturas em quatro partes da extremidade proximal do úmero, impactadas em valgo, tratadas com redução aberta e osteossíntese interna, pela técnica de Jakob et al, de 1991, modificada por Resch et al. Métodos: Entre dezembro de 1996 e dezembro de 2003, foram tratados 16 pacientes com fratura em quatro partes da extremidade proximal do úmero, impactadas em valgo. Todos foram reavaliados; 13 eram do sexo masculino e três do feminino, com média de idade de 47 anos, variando de 34 a 61 anos. Todos os casos tinham tempo de seguimento mínimo no período pós-operatório de 13 meses e máximo de 69 meses, média de 34 meses. Resultados: Dos pacientes, sete foram considerados como tendo obtido resultado excelente, cinco como bom, um como regular e três como ruim; portanto, 75% de resultados satisfatórios. As médias de mobilidade articular no período pós-operatório foram de 133º de elevação (60º a 160º), 28º de rotação lateral (0º a 60º) e T11 de rotação medial (T7 a L5). Conclusões: A redução aberta associada à osteossíntese pela técnica de Jakob modificada por Resch possibilita resultados excelentes e bons na maioria dos casos das fraturas em quatro partes da extremidade proximal do úmero, impactadas em valgo. O desvio da cortical medial superior a 5mm propicia maior índice de necrose da cabeça do úmero...
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Fijación Interna de Fracturas/métodos , Fracturas del Hombro/cirugía , Resultado del TratamientoRESUMEN
Objetivo: Avaliar os resultados dos pacientes submetidos à osteotomia valgizante do terço proximal do úmero mpregada no tratamento das consolidações viciosas em varo em pacientes que se queixavam de dor e limitação da levação do ombro. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente oito pacientes submetidos à osteotomia valgizante, fixada com placa PFS 80, entre abril de 1996 e maio de 2003, operados pelo Grupo de Ombro e Cotovelo do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo. Resultados: Foram satisfatórios em cinco casos e insatisfatórios em três, segundo os critérios da University of California at Los Angeles (VCLA). Conclusão: A osteotomia valgizante reduz a dor e melhora o grau de elevação do ombro, devido ao aumento do espaço subacromial.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Curación de Fractura , Fracturas del Hombro/cirugía , Fracturas del Hombro/terapia , Fracturas del Húmero/cirugía , Osteotomía , Evaluación de Procesos y Resultados en Atención de Salud , Evaluación de Resultado en la Atención de SaludRESUMEN
Pouco se sabe a respeito da evolução a longo prazo da fratura-luxação de Monteggia inveterada (FLMI). Deformidade em valgo progressiva, neurite ulnal, instabilidade, dor e alteraçães na articulação radioulnal distal e limitação da amplitude de movimento do cotovelo são alteraçães que podem surgir a longo prazo. O tratamento da FLMI nas crianças é controverso, mas indicado por diversos autores. Este estudo avalia o resultado do tratamento cirúrgico de 12 crianças com FLMI, operadas no Grupo de Ombro e Cotovelo do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa Miseric¢rdia de São Paulo ( GOC- DOT-SCMSP) entre março de 1991 e janeiro de 2001. As indicaçães foram dor, deformidade e diminuição da amplitude de movimento do cotovelo. O procedimento utilizado foi a redução cruenta da articulação radioulnal proximal, associada à osteotomia da ulna em 11 casos e à reconstrução do ligamento anular em dois. Avaliados pelos critérios da Associação Médica Americana (AMA), obtiveram-se: cinco pacientes classificados como excelentes, três regulares e quatro ruins. Os autores concluem que o tratamento da FLMI proporciona melhora estética e da ADM em todos os arcos de movimento, exceto a pronação, e que a osteotomia da ulna é procedimento importante para restaurar a anatomia e manter a redução da luxação
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Fractura de Monteggia , OsteotomíaRESUMEN
As fraturas supra e intercondilares do úmero em idoso são um grupo de lesões complexas e de difícil tratamento não só pelas características anatômicas locais, mas também pelo menor estoque ósseo e grande cominuição geralmente encontrados. O objetivo deste estudo é avaliar o resultado funcional do tratamento cirúrgico dessas fratura nos pacientes acima de 60 anos. No período de maio d 1995 a agosto de 2001, 13 pacientes (13 cotovelos) entre 60 e 82 anos de idade, com fraturas supra e intercondilare do úmero, foram submetidos a tratamento cirúrgico me diante redução aberta por via posterior e fixação interna rígida com placas e parafusos de 3,5mm. Avaliados pelo critérios de Jupiter et al., obtiveram-se 69,2 por cento de resulta dos satisfatórios. Como complicações, dois pacientes (15 por cento apresentavam neurapraxia ulnar, que regrediu espontaneamente, e um (7,7 por cenro) teve miosite ossificante. Conclui-se que o tratamento cirúrgico para tais fraturas leva a aceitável índice de resultados satisfatórios, não sendo a idade avançada uma contra-indicação ao mesmo.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Fracturas del Húmero/cirugíaRESUMEN
A fratura-arrancamento do tubérculo maios do úmero é uma lesäo encontrada com certa freqüência, associada ou näo a uma luxaçäo anterior traumática do ombro, geralmente em pacientes acima de 40 anos. No período de julho de 1987 a agosto de 1994, foram operados 37 ombros de 37 pacientes com fratura-arrancamento do tubérculo maior do úmero, sendo 24 operados na fase aguda e 13 na fase crônica. Na média, as fraturas agudas foram operadas após 12,3 dias do trauma e as fraturas crônicas após 11,5 meses. Dos 37 pacientes, 26 foram analisados, pois tinham seguimento mínino de 12 meses, sendo 18 fraturas agudas (média de seguimento pós-operatório de 31,7 meses). Na avaliaçäo dos resultados, utilizando os critérios de pontuaçäo da UCLA, obtivemos índices de 88,9 porcento de resultados excelentes e bons nas fraturas agudas, enquanto que nas crônicas este resultado foi de 25 porcento, apesar de termos obtido índice subjetivo da dor pré-operatória. Com base em nossos resultados, concluímos que estas fraturas devem ser tratadas cirurgicamente logo após o trauma e que mesmo desvios inferiores a 10mm devem ser operados. Concluímos também que o resultado obtido no tratamentocirúrgico dos casos crônicos é diretamente dependente do estado de degeneraçäo dos tendöes do manguito rotador.