RESUMEN
Introduçäo: O diagnóstico da neurocisticercose (NCC) deve ser feito pela associaçäo de técnicas de imagem com métodos Elisa e Western blot (Wb), utilizandoðse como antígeno extrato bruto salino da larva da Taenia solium, o Cysticercus cellulosae e Wb, empregandoðse como antígeno cisticercos da Taenia crassiceps em amostras de soro, para o diagnóstico da NCC. Materiais e métodos: Foram avaliadas amostras de soro de 43 pacientes com diagnóstico de NCC: 21 por clínica, tomografia computadorizada de crânio (TC) e presença de anticorpos anticisticerco no líquido cefalorraquiano (LCR); 22 por clínica e TC e 229 pacientes com diferentes parasitoses. Para as análises desses materiais biológicos foram empregados os métodos Elisa, usandoðse como antígeno C. cellulosae, e Wb, usandoðse como antígeno C. cellulosae e Cysticercus longicollis. Resultado: O método Elisa utilizando C. cellulosae como antígeno apresentou especificidade de 95 por cento e sensibilidade de 71 por cento. O método Wb utilizando C. cellulosae ou C. longicollis como antígeno apresentou sensibilidade de 86 por cento e especificidade de 99 por cento. Conclusões: Os métodos imunológicos no LCR säo importantes para a definiçäo da NCC. Entretanto o método Elisa no soro ainda näo é adequado pela sua baixa sensibilidade, podendo auxiliar no diagnóstico da NCC, possibilitando sugerir a existência de forma transicional da doença, näo demonstrada pela TC