RESUMEN
Abstract Background The aim of carotid interventions is to prevent cerebrovascular events. Endovascular treatment (carotid-artery-stenting/CAS) has become established as an alternative to open surgery in some cases. Historically, female sex has been considered as a perioperative risk factor, however, there are few studies regarding this hypothesis when it comes to CAS. Objectives To analyze the CAS results in our center adjusted by sex. Methods A retrospective cohort study was designed, including patients with carotid atheromatosis operated at a single center from January 2016 to June 2019. Our objective was to compare cardiovascular risk, including myocardial infarction, stroke, and mortality, by sex. Follow-up rates of stent patency, restenosis, stroke, myocardial infarction, and death were reported. Results 71 interventions were performed in 50 men (70.42%) and 21 women (29.57%). Mean age was 70.50 ± 10.72 years for men and 73.62 ± 11.78 years for women. Cardiovascular risk factors did not differ significantly between sexes. Mean follow-up was 11.28 ± 11.28 months. There were no significant differences in neurological events during follow-up. No adverse cardiological events were detected at any time. Regarding the mortality rate, during medium-term follow up there were 2 neurological related deaths with no significant differences between sexes (p=0.8432). Neither sex had higher rated of restenosis during long term follow-up (5.63% vs. 1.41%, p = 0.9693) or reoperation (1.41% vs. 1.41%, p = 0.4971). All procedures remained patent (<50% restenosis). Conclusions Despite the limitations of our study, CAS is a therapeutic option that is as effective and safe in women as in men. No sex differences were observed.
Resumo Contexto As intervenções carotídeas visam prevenir eventos cerebrovasculares. O tratamento endovascular (implante de stent na artéria carótida) se estabeleceu como uma alternativa à cirurgia aberta em alguns casos. Historicamente, o sexo feminino é considerado um fator de risco perioperatório, mas há poucos estudos abordando essa hipótese em casos de stent de carótida. Objetivos Analisar os resultados do CAS em nosso centro ajustados por sexo. Métodos Este estudo de coorte retrospectivo incluiu pacientes com ateromatose carotídea operados em um centro de janeiro de 2016 a junho de 2019. Nosso objetivo foi comparar o risco cardiovascular, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e mortalidade, de acordo com o sexo. No seguimento, foram descritos patência do stent, reestenose, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e morte. Resultados Setenta e uma intervenções foram realizadas: 50 homens (70,42%) e 21 mulheres (29,57%). A média de idade foi de 70,50 ± 10,72 anos nos homens e 73,62 ± 11,78 anos nas mulheres. Os fatores de risco cardiovascular não diferiram significativamente entre os sexos. A média de seguimento foi de 11,28 ± 11,28 meses. Durante o seguimento, não houve diferenças significativas nos eventos neurológicos. Nenhum evento cardiológico adverso foi detectado. Quanto à taxa de mortalidade, durante o seguimento de médio prazo ocorreram 2 óbitos neurológicos sem diferenças significativas entre os sexos (p = 0,8432). Não foi observada maior taxa de reestenose no seguimento de longo prazo (5,63% vs. 1,41%, p = 0,9693) ou de reoperação (1,41% vs. 1,41%, p = 0,4971) ao comparar os dois sexos. Todos os procedimentos permaneceram pérvios (< 50% de reestenose). Conclusões Apesar das limitações deste estudo, o stent de carótida em mulheres é uma opção terapêutica tão eficaz e segura quanto em homens. Nenhuma diferença foi observada entre os sexos.