RESUMEN
O presente ensaio visa remontar as fontes utilizadas no processo jurídico, a que o Esporte fora acometido a partir da década de 1980 no Brasil. Nessa ambiência, os primeiros autores da Educação Física brasileira incitaram o surgimento de uma crise epistemológica na área. Situados neste contexto, alguns intelectuais compuseram um compêndio de provas intimando o Esporte à corte, demonstrando que sua manifestação estaria reproduzindo as lógicas da sociedade capitalista, expondo, com isso, a infância e juventude que ambienta a escola a determinados malefícios. Aponta-se que o Esporte foi condenado, mais por um viés epistemológico do que por uma intimação do mesmo em si. A título de conclusão, o artigo indica que as fontes devem ser remontadas.
This essay aims to go back the sources used in the legal process, in which sport had been subjugated from the 1980s in Brazil. In this context, the first Brazilian Physical Education authors stimulated the emergence of an epistemological crisis in the area. Set in this context, some intellectuals composed a compendium of evidence requiring the sport to the Court, demonstrating that its expression would be reproducing the capitalist society logic, exposing the childhood and youth that contextualize school to certain evils. Sport was sentenced more by an epistemological bias than by intimation. In conclusion, the article indicates that the sources must be revisited.