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Distúrb. comun ; 34(4): 56668, dez. 2022. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1425774

RESUMEN

Introdução: A necessidade de modificar a concepção da sociedade com relação aos sujeitos com transtorno mental e reinseri-los em espaços sociais fica cada dia mais evidente, principalmente quando passam a viver em uma instituição de longa permanência (ILP). Objetivo: Caracterizar diferentes formas pelas quais indivíduos moradores de uma ILP se comunicam, expressando a sua singularidade através da mediação da linguagem oral e escrita durante a realização de oficinas. Métodos: Estudo qualitativo descritivo. Utilizou-se o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para rastreio inicial e realizaram-se oficinas de linguagem oral e escrita com os residentes de uma ILP. Os dados foram registrados em um diário de campo e categorizados e exemplificados com os registros realizados. Resultados: Foram realizadas 25 oficinas, em que se buscaram as possibilidades de comunicação entre os participantes através da linguagem oral e escrita, com ênfase na estimulação das habilidades cognitivas de atenção e memória. Extraiu-se fatos que permitiram dividi-las em seis categorias, demonstrando que os sujeitos com transtorno mental podem se comunicar de diferentes formas, serem entendidos e pertencentes ao espaço que estão inseridos, proporcionando uma construção coletiva de saberes, conhecimentos e vivências. Conclusões: Através da comunicação, é possível desenvolver o cognitivo, o social e a linguagem oral, contribuindo com a melhora da qualidade de vida, valoração dos envolvidos como sujeitos sociais e históricos. Na atuação multi e interdisciplinar em ILP para pessoas adultas com transtornos mentais, a Fonoaudiologia encontra formas favoráveis para o trabalho acerca dos aspectos cognitivos e linguísticos dos sujeitos em questão.


Introduction: The need to change the conception of society about individuals with mental disorders and reinsert them in social spaces is increasingly evident, especially when they live in a long-term care institution (LTCI). Objective: To characterize different ways in which individuals living in a LTCI communicate, expressing their uniqueness through the mediation of oral and written language during workshops. Methods: Descriptive qualitative study. The Mini Mental State Examination (MMSE) was used for initial screening and oral and written language workshops were held with residents of a LTCI. Data were registered in a field diary and categorized and exemplified with the records made. Results:25 workshops were held, in which the possibilities of communication between participants through oral and written language were sought, with emphasis on the stimulation of cognitive skills of attention and memory. Facts were extracted that allowed them to be divided into six categories, demonstrating that individuals with mental disorders can communicate in different ways, be understood and belong to the space they are inserted in, providing a collective construction of knowledge and experiences. Conclusions:Through communication, it is possible to develop cognitive, social and oral language, contributing to the improvement of quality of life, valuing those involved as social and historical subjects. In multi and interdisciplinary work in LTCI for adults with mental disorders, Speech-Language Therapy finds favorable shapes for the work on the cognitive and linguistic aspects of the subjects in question.


Introducción: La necesidad de cambiar la concepción de sociedad en relación a las personas con trastornos mentales y reinsertarlas en los espacios sociales es cada vez más evidente, especialmente en una institución de larga duración (ILD). Objetivo: Caracterizar las diferentes formas en las que los individuos que viven en un ILD se comunican, expresando su singularidad a través de la mediación del lenguaje oral y escrito durante los talleres. Métodos: Estudio descriptivo cualitativo. El Mini Examen del Estado Mental (MMSE) se utilizó para la evaluación inicial y se llevaron a cabo talleres de lenguaje oral y escrito con residentes de un ILD. Los datos se registraron en un diario de campo y se categorizaron y ejemplificaron con los registros realizados. Resultados: se realizaron 25 talleres, en los que se buscaron las posibilidades de comunicación entre los participantes a través del lenguaje oral y escrito, con énfasis en las habilidades cognitivas de atención y memoria. Se extrajeron hechos que permitieron dividirlos en seis categorías, demostrando que los individuos con trastornos mentales pueden comunicarse de diferentes formas, ser comprendidos y pertenecer al espacio en el que se insertan. Conclusiones: Através de la comunicación es posible desarrollar el lenguaje cognitivo, social y oral, contribuyendo a la mejora de la calidad de vida, valorando a los involucrados como sujetos sociales e históricos. En el trabajo pluridisciplinario e interdisciplinario en ILD para adultos con trastornos mentales, la Logopedia encuentra formas favorables para el trabajo sobre los aspectos cognitivos y lingüísticos de los sujetos en cuestión.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Comunicación , Hogares para Ancianos , Salud Mental , Estudios Transversales , Enfermos Mentales , Investigación Cualitativa , Comunicación no Verbal
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