RESUMEN
Introdução: as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) sofreram com a mortalidade e as altas taxas de infecção pelo SARS-CoV-2. Objetivo: descrever as experiências e as estratégias adotadas por profissionais de ILPI, no enfrentamento à COVID-19 nos primeiros meses de pandemia. Métodos: trata-se de um estudo de caso qualitativo, realizado em três ILPI de Minas Gerias, Brasil. A coleta de dados foi realizada através da técnica de grupo focal, no mês de setembro de 2020, com a participação de catorze profissionais. Os resultados foram submetidos à Análise de Conteúdo. Resultados: dentre as experiências de enfrentamento, estão as mudanças nas práticas de biossegurança, como a utilização de equipamentos de proteção individual e testagem de profissionais e idosos. Foi adotado um plano de contingência com protocolos específicos. Ressalta-se também alterações na rotina de higienização das instituições. Ainda evidenciou solidão, medo, insegurança, o que resultou na implementação de estratégias como visitas virtuais, arteterapia, oficinas de músicas, desenho e jogos, na tentativa de reduzir a ansiedade. Conclusões: sugere-se que medidas de biossegurança e protocolos possam ter contribuído para o sucesso no combate à COVID-19 nesses ambientes. A melhoria no processo de trabalho dos profissionais e acolhimento às necessidades psicossociais dos idosos foram fundamentais (AU)
Introduction: the Long-Term Care Institutions for the Elderly (LTCIE) suffered with mortality and high infection rates, by SARS-CoV-2. Objective: to describe the experiences and strategies adopted by LTCIE professionals in coping with COVID-19 in the first months of the pandemic. Methods: this is a qualitative case study, conducted in three LTCIE in Minas Gerais, Brazil. Data collection was performed using the focus group technique, in September 2020, with the participation of fourteen professionals. The results were submitted to Content Analysis. Results:experiences are changes in biosafety practices, such as the use of personal protective equipment and testing of professionals and the elderly. A contingency plan with specific protocols was adopted. Changes in the routine of hygiene of the institutions are also highlighted. It also showed loneliness, fear, insecurity, which resulted in the implementation of strategies such as virtual visits, art therapy, music workshops, drawing and games in an attempt to reduce anxiety. Conclusions: it is suggested that biosecurity measures and protocols may have contributed to the success in combating COVID-19 in these environments. The improvement in the work process of professionals and reception to the psychosocial needs of the elderly were fundamental (AU)