Pancreatite aguda: etiopatogenia, fisiopatologia e tratamento / Acute pancreatitis: etiopathogeny, pathophysiology and treatment

Com o objetivo de verificar os progressos na etiopatogenia e fisiopatologia da pancreatite aguda e as tendências atuais em seu tratamento, apresentamos uma revisäo de trabalhos publicados recentemente sobre esses temas. Em 60 a 80 por cento dos casos, a pancreatite aguda está associada à litíase biliar ou ao consumo de etanol. Entretanto, a cada dia novos fatores säo associados a essa doença. Os mecanismos fisiopatológicos responsáveis pelo seu desencadeamento näo estäo bem determinados. Várias teorias säo propostas. A mais recente associa as lesöes pancreáticas à liberaçäo de radicais livres de oxigênio provenientes do metabolismo celular. Näo há um tratamento específico para a pancreatite aguda. Nos casos leves, as primeiras medidas terapeuticas säo a suspensäo da ingesta oral, analgesia e, se necessário, hidrataçäo venosa. Nos pacientes mais graves säo necessários cuidados intensivos. O tratamento cirúrgico precoce está indicado apenas em situaçöes de urgência. Tardiamente, a decisäo para tratamento cirúrgico deve ser baseada em dados clínicos, morfológicos e bacteriológicos.

Fístula quilosa cervical: apresentaçao de um caso / Neck chylous fistula: report of a case

Chylous fistula is an unusual and serious complications of neck surgery. The reported incidence varies from 1 to 2 per cent . In the present study we report a case of chylous fistula following neck dissection for the treatment of a thyroid adenocarcinoma. We present the surgical technique used for the reatment of the chylous fistula and discuss about the surgical management and the conservative treatment of cervical chylous fistula

Ressuscitaçäo no choque hipovolêmico com soluçäo hipertônica de NaCl a 7,5/ 6. Dextran 70: revisäo de 7 casos / Hipovolemic shock resuscitation with hypertonic solution of 7,5

Foram estudados os efeitos imediatos da utilizaçäo da soluçäo de NaCl à 7,5% associada a Dextran 70, em sete pacientes com quadro de choque hipovolêmico grave. Obteve-se resposta satisfatória em seis pacientes, com um tempo médio de resposta de nove minutos. Esses pacientes foram acompanhados por 24 horas com exames clínicos e laboratoriais periódicos. Houve dois óbitos decorrentes da gravidade das lesöes apresentadas. Apesar de pequena casuística, a utilizaçäo da soluçäo hipertônica no choque hipovolêmico grave apresentou uma elevaçäo pressórica em um curto tempo, tornando possível sua ressuscitaçäo antes de ocorrerem efeitos sistêmicos decorrentes da hipovolemia.