Otite seromucosa em crianças e adolescentes: estudo histopatológico da mucosa da orelha média / Seromucous otitis in children and adolescents: histopathological study of the middle ear mucosa

Otite média serosa (OMS) em crianças é um processo inflamatório não-específico. O início da patologia da OMS é devido a um processo infeccioso ou à disfunção tubária, tendo origem na rinofaringite e isto pode ser atribuído à diminuição da ventilação da pneumatização da mastóide via tuba auditiva.A persistência do processo de OMS está ligada às especificidades da cavidade da orelha média: infecção persistente, função de troca gasosa, propriedades das células epiteliais. Além disso, mudanças no epitélio da mucosa da orelha média estão também implicadas na etiologia desta doença.O objetivo deste trabalho é conduzir a um estudo histopatológico da mucosa da orelha média em 22 casos de OSM em crianças e também investigar o grau de pneumatização das células da mastóide e o estado das adenóides nesses casos.

Timpanoplastia em cavidade de mastoidectomia radical / Tympanoplasty in the radical mastoidectomy cavity

Os autores analisam os resultados anatômicos e funcionais obtidos em 42 cirurgias de timpanoplastias em esvaziamentos radicais, seguidos no período de 1982 a 1988, onde fizeram sempre a cirurgia da reconstruçäo da cavidade radical em um, dois ou mais tempos cirúrgicos. Optaram pela técnica da "pequena caixa" descrita por M. Portmann e col. (1975) para reconstruçäo da orelha média. Mostraram neste estudo que a técnica da timpanoplastia em cavidade radical permite a reconstruçäo das cavidades radicais, podendo chegar até a uma orelha anatomicamente próxima da normal e à obtençäo de bom resultado funcional

Tuberculose do ouvido médio / Tuberculous otitis media

Os autores fazem revisäo sobre as otites médias tuberculosas, hoje raras. Três casos säo apresentados. Os autores tecem comentários sobre anamnese, exames clínicos, laboratorial e radiológico, citam as complicaçöes possíveis e mostram como säo feitos os tratamentos clínico e cirúrgico. Otite média crônica com corrimento ou sem, déficit auditivo desproporcional ao processo, radiografia mastóide com boa pneumatizaçäo (com alguma destruiçäo de traves ósseas intercelulares ou näo) é fortemente suspeita de ser tuberculose

Doença de Ménière - Parte III / Ménière's disease - Parte III

Os autores fazem estudo do estado atual de conhecimentos sobre a doença de Ménière. Tecem considerações sobre o exame do aparelho vestibular, o que quer dizer, o estudo dos sistemas vestíbulo-espinhal e vestíbulo-oculomotor. Fazem referência a doença de Ménière não idiopática e apreciação sobre as causas, exames subsidiários e diagnóstico diferencial. Foram estudados 83 casos

Paralisia facial por otites médias / Facial paralysis by otitis media

Os autores estudam 12 pacientes com paralisia facial: 6 com otite média aguda simples, 3 com otite média crônica colesteatomatosa, 3 com otite média crônica simples. Fazem revisäo da literatura sobre as vias pelas quais a infecçäo atinge o nervo facial e a fisiopatologia da paralisia e recapitulam a orientaçäo seguida por vários especialistas no tratamento das paralisias faciais por otites médias agudas e crônicas. Apresentam em quadros os tratamentos realizados e os resultados alcançados. Discutem a indicaçäo de tratamento clínico ou cirúrgico nas otites médias agudas e relatam as cirurgias empregadas nas otites médias crônicas. A cirurgia deve ser feita nas 24 às 48 primeiras horas de paralisia nas otites médias cônicas, sob pena do resultado funcional deixar a desejar

Labyrinthitis ossificans

Apresentam-se 8 casos de labirintite ossificante. O objetivo do trabalho é despertar a atençäo dos colegas para o diagnóstico da afecçäo, expor a experiência dos autores e, em revendo a literatura, mostrar as causas possíveis e as vias seguidas para alcançar o ouvido interno, buscar explicaçäo da gênese do tecido ósseo no interior do labirinto e registrar o empecilho que a ossificaçäo labiríntica pode trazer aos implantes cocleares

Reabilitaçäo da paralisia facial periférica por anastomose hipoglosso-facial / Rehabilitation of peripheral facial palsy by hypoglossal facial anastomosis

Cinco pacientes em quem se fez anastomose hipoglosso-facial despertaram o interesse dos autores em analisar a literatura para avaliar as vantagens das modalidades técnicas que buscam melhor resultado motor na face e menor seqüela na língua. Os autores obtiveram em média 72% de recuperaçäo motora facial. Referem-se ainda às sincinesias, às manifestaçöes emocionais da face, à hipertonia ou hiperatividade da face, à atrofia da língua, às dificuldades na mastigaçäo, deglutiçäo e fala