RESUMEN
A diabete melito e a hipertensão arterial sistêmica são as duas doenças mais comuns nos países industrializados e a freqüência dessas duas patologias nessas populações aumenta com a idade. Cerca de 2,5 a 3 milhões de americanos têm diabete e hipertensão, e a associação dessas duas doenças aumenta consideravelmente o risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares. Estima-se que 35 por cento a 75 por cento das complicações do diabete possam ser atribuídos à hipertensão; sua prevalência é particularmente alta nos pacientes diabéticos do tipo 1 com nefropatia clínica e está presente já na fase pré-proteinúrica nos diabéticos do tipo 2. Neste resumo abordaremos a nefropatia diabética e seus aspectos fisiopatológicos, as peculiaridades da hipertensão no paciente diabético e as estratégias para um tratamento racional do paciente diabético e hipertenso com nefropatia.
Asunto(s)
Humanos , Diabetes Mellitus/complicaciones , Hipertensión/complicaciones , Nefropatías Diabéticas/complicaciones , Diabetes Mellitus/fisiopatología , Hipertensión/fisiopatología , Nefropatías Diabéticas/fisiopatologíaRESUMEN
Foi avaliada a excrecao urinaria de albumina (EUA) em 26 pacientes portadores de hipertensao essencial, nao diabeticos, (5 homens, 21 mulheres, sendo 19 brancos e 7 negros), com clearance de creatinina (Creat) > ou - 75 ml/min/1,73 m2, em tratamento individualizado com drogas anti-hipertensivas diversas, apresentando os seguintes parametros clinico-laboratoriais: idade media, 53 + ou - 2 anos (media + ou - EPM); duracao da hipertensao, 14,9 + ou - 2,2 anos; indice de massa corporea (IMC), 26,8 + ou - 0,7; pressao arterial 142 + ou - 4/89 + ou - 3 mmHg; creatinina serica, 0,8 + ou - 0,03 mg/dL; Creat, 99,3 + ou - 3,8 ml/min/1,73 m2 e excrecao urinaria de albumina, 9,3 + ou - 1,5ug/min...
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Albuminuria/terapia , Antihipertensivos/uso terapéutico , Hipertensión/terapiaRESUMEN
Vinte hipertensos esenciais, cinco portadores de dislipidemia tipo IIa e 15, IIb, foram tratados com 200 mg/dia de bezafibrato. Um grupo semelhante, controle, näo medicado, näo apresentou diferenças significativas da lipidemia. Seis pacientes eram do sexo masculino (60 anos ñ 4) e 14 do feminino (57 anos ñ 2). A clesterolemia e a trigliceridemia foram valiadas antes do início da terapéutica (dia zero) e nos dias 28§ e 56§. A colesterolemia média inicial (n = 20) foi de 334 mg/dl ñ 10 E.P.§.), diminuindo significativamente para 274 ñ 7 e 279 ñ 11 (P < 0,01). A trigliceridemia média inicial (n = 15) foi de 544 mg/dl ñ 85, decrescendo significativamente (P < 0,01) para 234 ñ 36 e 245 ñ 36. A reduçäo porcentual média do colesterol foi de 16% ñ 4 e 14% ñ 5; a dos triglicérides, na dislipidemia IIb (n = 15), foi de 46% ñ 8, em ambos os dias 28§ e 56§. Näo foram constatados efeitos colaterais da droga. Concluíu-se que o bezafibrato (200 mg/dia) foi útil na melhora das dislipidemias de hipertensos essenciais, apesar dos pacientes näo terem modificado os hábitos alimentares e a atividade física, em curto prazo