Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Virus Linfotrópico T Tipo 1 Humano/patogenicidad , Infecciones por HTLV-I/diagnóstico , Infecciones por HTLV-I/transmisión , Infecciones por HTLV-I/epidemiología , Lactancia Materna , Transmisión Vertical de Enfermedad Infecciosa , Continuidad de la Atención al Paciente , Atención MédicaRESUMEN
Objetivo: Avaliar a associação lopinavir/ritonavir quanto aos seus efeitos sobre bioquímica e histologia de fígado e rins de ratas prenhes. Métodos: A associação foi administrada a 4 grupos de 10 ratas, durante toda a prenhez, diariamente, nas doses de 13,3mg lopinavir/3,3mg ritonavir por kg (dose equivalente à de humanos)(Expert1); 39,9mg/9,9mg por kg (Exper2); 119,7mg/29,9mg por kg (Exper3); 2ml propilenoglicol(veículo) para grupo controle (Contr). Resultados: Histologia de Exper1 foi normal. Fígados maternos de Exper2 apresentaram hepatócitos menores, citoplasma eosinófilo e núcleos pequenos além de vasodilatação; em Exper3, alterações foram semelhantes, pouco mais intensas. Rins maternos de Exper2 apresentaram alguns tubulos contorcidos com áreas eosinófilas e núcleos hipercromáticos além de vasodilatação; em Exper3 foram semelhantes, porém mais intensas. Órgãos fetais apresentaram apenas vasodilatação, em Exper3. ANOVA mostrou que apenas Transminase Glutâmica Pirúvica não se alterou (p = 0,293). Nas comparações múltiplas dos demais exames, comparados a Contr, grupos experimentais mostraram: Transaminase Glutâmica Oxalacética aumentada em Exper2 (p=0,007) e Exper3 (p=0,001); uréia diminuída em Exper1 (p=0,023) e Exper3 (p=0,114) assim como a creatinina em Exper1 (p<0,001), Exper2 (p=0,32) e Exper3 (p=0,048). Conclusões: Doses superiores à preconizada em humanos causaram alterações focais na histologia hepática e renal sem aumento nas provas funcionais que pudessem refletir destes órgãos. A maior dose causou vasodilatação nos órgãos fetais