RESUMEN
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The various gestational adaptations may lead to changes in the gait pattern. Also, the lumbopelvic pain in this period can impact the gait dynamics. The objective of this study was to compare gait variables between pregnant women with and without lumbopelvic pain, according to the gestational trimesters, and to compare the outcome variables between the second and third gestational trimesters. METHODS: Analytical and cross-sectional study with 277 pregnant women. They were divided into two groups, considering the gestational trimester as a grouping factor. Subsequently, the two groups were subdivided considering the absence or presence of lumbopelvic pain. All participants were submitted to the evaluation protocol: identification form, visual analog scale, and gait assessment using the Balance Master System®. RESULTS: The chronological age averages of the second and third-trimester groups were, respectively, 29.9±4.6 and 29.7±3.7 years. When comparing gait variables between pregnant women with and without lumbopelvic pain, a statistically significant difference was observed only for the gait velocity (p=0.04) in the third-trimester group. CONCLUSION: It is suggested that women in the third trimester with complaints of lumbopelvic pain have reduced gait velocity when compared to those without pain.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As diversas adaptações decorrentes da gestação podem levar a modificações no padrão da marcha. A queixa de dor lombopélvica nesse período pode repercutir na dinâmica da marcha. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar as variáveis da marcha entre gestantes com e sem dor lombopélvica, respeitando os trimestres gestacionais, e comparar as variáveis-desfecho entre o segundo e o terceiro trimestre gestacionais. MÉTODOS: Estudo do tipo analítico e transversal com 277 gestantes alocadas em dois grupos, considerando o trimestre gestacional como fator de agrupamento. Posteriormente, os dois grupos foram subdivididos considerando a ausência ou presença de dor lombopélvica. Todas as participantes foram submetidas ao protocolo de avaliação: preenchimento de ficha de identificação, escala analógica visual e avaliação da marcha por meio do Balance Master System®. RESULTADOS: As médias da idade cronológica para o grupo do segundo e terceiro trimestres foram, respectivamente, entre 29,9±4,6 e 29,7±3,7 anos. Ao comparar as variáveis da marcha entre gestantes com e sem dor lombopélvica foi observada diferença estatisticamente significativa, apenas para a velocidade da marcha (p=0,04), no grupo do terceiro trimestre. CONCLUSÃO: Sugere-se que mulheres no terceiro trimestre com queixas de dor lombopélvica apresentam redução da velocidade da marcha, quando comparadas àquelas sem dor.
RESUMEN
O relato de caso avaliou os efeitos do Método Pilates (MP) sobre o nível de dor, esforço, qualidade de vida e flexibilidade em uma paciente (63 anos), com diagnóstico de Fibromialgia de acordo com os critérios do Colégio Americano de Reumatologia. A paciente realizou exercícios no solo e nos aparelhos, durante 4 semanas, em um estúdio especializado para a prática deste método sob a orientação de uma fisioterapeuta certificada no MP. Nos momentos pré e pós-tratamento foi submetida aos seguintes protocolos de avaliação: ficha de avaliação fisioterapêutica para registro de dados pessoais, número de pontos dolorosos e índice miálgico; dolorimetria por meio da Escala Visual Analógica (EVA) e Algômetro de Fisher; questionário de impacto da Fibromialgia (FIQ), e nível de flexibilidade (Flexiteste adaptado). A intensidade e a progressão do treinamento tiveram como parâmetros: a percepção subjetiva de esforço (PSE) e a pressão arterial (PA). Os resultados apontaram melhora em todas as variáveis analisadas, com exceção da PA que permaneceu inalterada. Conclui-se que o MP é um tratamento alternativo para minimizar os efeitos deletérios da doença, porém são necessárias mais estudos para o melhor entendimento dos efeitos observados.(AU)
This case report evaluates the effects of the Pilates Method (MP) on the level of pain, fatigue, quality of life and flexibility in one patient (63 years old), diagnosed with fibromyalgia according to the criteria of the American College of Rheumatology. The patient performed exercises on the floor (Mat Pilates) and apparatus, during 4 weeks, under the control of a physical therapist certified in MP. At the beginning and end of treatment, the patient was submitted to the following evaluation protocols: physical therapy evaluation form, number of tender points and myalgic index; dolorimetry by Visual Analogue Scale (VAS) and Fisher algometer; Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), and level of flexibility (Flexitest adapted). The intensity and progression of training were assessed by the subjective perception of exertion (RPE) and blood pressure (BP). The results indicated an improvement in all variables except for BP remained unchanged. We conclude that the MP is an alternative treatment to minimize the deleterious effects of the disease but further research is needed to assess the effects observed. (AU)