RESUMEN
Objetivo: identificar e discutir a frequência da sintomatologia depressiva e seus fatores associados em estudantes universitários. Materiais e método: trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado em uma instituição de ensino superior. O estudo foi desenvolvido por amostra de conveniência com 571 estudantes de graduação de diferentes áreas. Utilizou-se um questionário para a coleta de dados sociodemográficos/acadêmicos, da sintomatologia depressiva e suas associações, dos hábitos de vida, dos aspectos emocionais e dos possíveis distúrbios alimentares. Para a análise dos dados, utilizaram-se a estatística descritiva e o teste de Qui-Quadrado de Pearson para associações, com o nível de significância de 5 % (valor p ≤ 0,05). Resultados: os universitários apresentaram sintomatologia depressiva como sono perturbado (61,1 %) e autoconfiança reduzida (50,9 %). Houve associação da sintomatologia depressiva com o curso, com a satisfação do rendimento acadêmico, com a obesidade, com o consumo de açúcares e doces, com a prática e a frequência de atividade física. Conclusões: espera-se que os resultados desta pesquisa possam contribuir para o pensamento crítico e reflexivo da população, a fim de expandir a visibilidade e os estudos científicos referentes à temática, bem como de aumentar os recursos para o manejo da saúde mental e diminuir os estigmas gerados.
Objective: To identify and discuss the frequency of depressive symptoms and their associated factors in university students. Materials and method: This is a cross-sectional and descriptive study with a quantitative approach, conducted in a Higher Education Institution. The study was developed with a convenience sample consisting of 571 undergraduate students from different areas. A questionnaire was used to collect sociodemographic/academic data, as well as depressive symptoms and their associations, life habits, emotional aspects, and possible eating disorders. For data analysis, descriptive statistics and Pearson's chi-square test were used for associations, with a significance level of 5 % (p-value ≤ 0.05). Results: The university students presented depressive symptoms such as sleep disorders (61.1 %) and reduced self-confidence (50.9 %). There was an association of depressive symptoms with the course, satisfaction with academic performance, obesity, consumption of sugars and sweets, and practice and frequency of physical activity. Conclusions: It is expected that the results of this research contribute to the population's critical and reflective thinking to expand visibility and scientific studies referring to the theme, as well as to increase resources for the management of mental health and reduce the stigmas generated.
Objetivo: identificar y discutir la frecuencia de los síntomas depresivos y sus factores asociados en estudiantes universitarios. Materiales y método: se trata de un estudio transversal, descriptivo con enfoque cuantitativo, realizado en una institución de educación superior. El estudio se desarrolló a partir de un muestreo de conveniencia con 571 estudiantes de diferentes facultades. Se utilizó cuestionario para recolectar los datos sociodemográficos/académicos, de la sintomatología depresiva y sus asociaciones, los hábitos de vida, los aspectos emocionales y los posibles disturbios alimenticios. Para el análisis de los datos, se emplearon la estadística descriptiva y la prueba de Qui-Cuadrado de Pearson para asociaciones, con nivel de significancia del 5 % (valor p ≤ 0,05). Resultados: los universitarios presentaron sintomatología depresiva como sueño perturbado (61,1 %) y autoconfianza reducida (50,9 %). Hubo asociación de la sintomatología depresiva con el grado, con la satisfacción del desempeño académico, con el sobrepeso, con el consumo de azúcares y dulces, con la práctica y la frecuencia de actividad física. Conclusiones: se espera que los resultados de la investigación puedan aportar al pensamiento crítico y reflexivo de la población, con el intuito de expandir la visibilidad y los estudios científicos sobre la temática, así como aumentar los recursos para la gestión de la salud mental y disminuir los estigmas generados.