RESUMEN
Abstract Introduction Proper physical activity is related to the prevention and the treatment of osteoporosis. Purpose To assess the level of physical activity (PA) in post-menopausal women with low bone mineral density ( BMD ). Methods This cross-sectional clinical study included 123 post-menopausal women. The inclusion criteria were: age of 45 years with last menses at least 12 months prior to the initiation of the study, and bone density scan (BDS) values measured over the preceding 12 months. Women with severe osteoarthritis were excluded. Women were allocated into three groups, according to BMD measured by BDS [osteoporosis (OP; 54 women), osteopenia (35 women), and normal bone density (NBD; 35 women)], and compared for general, clinical, and anthropometric data, and for PA level. The latter was assessed using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), in metabolic equivalent of task (MET) units. Participants were classified as sedentary, active or very active. Quantitative variables were compared using ANOVA followed by Tukey's test. Associations between qualitative variables were tested by Chi-square (χ2) or Fisher's exact test. In order to check for differences among groups and IPAQ domains, a generalized linear model with Gamma distribution was adjusted for values in METs. Results The OP group differed from the NBD group regarding age (61.8 10.1 and 52.9 5.4 years), percentage of participants with self-declared white ethnicity (43.9 and 28.0%), body mass index (BMI - 25.7 5.4 and 30.9 5.1 kg/m2), and time since menopause (15.5 7.5 and 5.8 4.5 years). Smoking rates were higher in the OP (55.6%) and NBD groups (33.3%) than in the osteopenia group (11.1%). Within the OP group, the rate of subjects with sedentary lifestyles was higher (42.6%), and time spent sitting was greater (344.3 204.8 METs) than in the groups with osteopenia (20.0 % and 300.9 230.6 METs) and NBD (17.7% and 303.2 187.9 METs). Conclusions The rate of sedentary lifestyles was higher in post-menopausal women with OP than in those with either osteopenia or NBD. In order to change this physical inactivity profile, strategies should be created to address this group of patients.
Resumo Introdução Atividade física adequada está relacionada com a prevenção e o tratamento da osteoporose. Objetivo Avaliar o nível de atividade física em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea ( DMO ). Métodos Este estudo clínico transversal incluiu 123 mulheres na pós-menopausa. Os critérios de inclusão foram idade 45 anos, com última menstruação pelo menos 12 meses antes do início do estudo, e DMO medida nos últimos 12 meses. Foram excluídas mulheres com osteoartrite grave. As mulheres foram divididas em três grupos, de acordo com DMO medida por densitometria óssea [osteoporose (OP; 54 mulheres), osteopenia (35 mulheres) e DMO normal (NBD; 35 mulheres)], e comparadas com dados gerais, clínicos e antropométricos, e quanto ao nível de atividade física. Este último foi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), em unidades de metabolic equivalent of task (METs). As participantes foram classificadas como sedentárias, ativas ou muito ativas. As variáveis quantitativas foram comparadas por ANOVA seguida pelo teste de Tukey. As associações entre as variáveis qualitativas foram testadas por Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher. Para verificar diferenças entre os grupos e domínios do IPAQ, um modelo linear generalizado com distribuição Gama foi ajustado para os valores em METs. Resultados O grupo OP diferiu do NBD quanto à idade (61,8 10,1 e 52,9 5 , 4 anos), porcentagem de etnia autorrelatada branca (43,9 e 28,0%), índice de massa corporal (25,7 5,4 e 30,9 5,1 kg/m2) e tempo da menopausa (15,5 7,5 e 5,8 4,5 anos). As taxas de tabagismo foram maiores nos grupos com OP (55,6 % ) e NBD (33,3%) do que no com osteopenia (11,1%). No grupo com OP, sedentarismo (42,6%) e tempo gasto sentado foram maiores (344,3 204.8 METs) do que nos com osteopenia (20,0% e 300,9 230,6 METs) e NBD (17,7% e 303,2 187,9 METs). Conclusões O sedentarismo foi maior em mulheres na pós-menopausa com osteoporose do que naquelas com osteopenia ou NBD. Estratégias devem ser criadas para alterar este perfil de inatividade física neste grupo de pacientes.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Densidad Ósea , Ejercicio Físico , Posmenopausia , Estudios TransversalesRESUMEN
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A osteoporose se constituiem um grave problema de saúde pública. A atividade física (AF) representa importante medida para a manutenção/recuperação da saúde óssea. O International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), o qual representa uma ferramenta útil na avaliação da AF em diversas situações, ainda não foi validado para as pacientes de maior risco para a doença, ou seja, mulheres pós-menopausadas. O objetivo deste estudo foi avaliar a concordância entre o IPAQ e o pedômetro, em mulheres pós-menopausadas, portadoras de osteoporose. MÉTODO: Trata-se de estudo de série de casos, transversal e descritivo. Foram avaliadas 21 mulheres pós-menopausadas, portadoras de osteoporose, acompanhadas em ambulatório especializado. Os instrumentos utilizados foram o IPAQ, forma longa e o pedômetro. Foram avaliados o coeficiente de concordância (CC, %) e o índice kappa (k) entre os dois métodos. RESULTADOS: As pacientes apresentaram idade média de 63,43 ± 10,42 anos e índice de massa corpórea médio de 25,74± 4,75 kg/m2. De acordo com o IPAQ, 42,8% das pacientes foram consideradas como muito ativas, 28,6% como ativas; e 28,6%, como sedentárias. O CC entre o IPAQ e o pedômetro, considerando-se o número de passos, foi de 47,6%, com k de 0,21, e levando-se em conta o gasto calórico, de 42,9%, com k = 0,13. CONCLUSÃO: O IPAQ quando aplicado em mulheres pós-menopausadas e com osteoporose, apresenta concordância leve a moderada com os dados obtidos com o pedômetro.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Osteoporosis is a serious public health problem. Physical activity (PA) represents an important step towards the preservation/restoration of bone health. The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), which represents a useful tool in the evaluation of PA in various situations, has not yet been validated for patients at higher risk for disease, or postmenopausal women. The aim of this study was to evaluate the concordance between IPAQ and the pedometer, in osteoporosis carrier postmenopausal women. METHOD: This is the study of a case series, in a transversal and descriptive way. We have evaluated 21 osteoporosis carrier postmenopausal women, followed in a specialized ambulatory. The used tools were the IPAQ long form and the pedometer. The concordance factor (CF, %) and the kappa index (k) were evaluated between the two methods. RESULTS : The patients presented an average age of 63.43 ±10.42 years and an average body mass index of 25.74 ± 4.75 kg/m2. According to the IPAQ, 42.8% of patients were considered as very physically actives; 28.6%, as physically active and 28.6%, as sedentary. The CF between IPAQ and the pedometer, considering the number of steps, was of 47.6%, with a k of 0.21; when the caloric waste was taken into account, the CF between the two instruments was of 42.9%, with a k = 0.13. CONCLUSION: We can therefore conclude that IPAQ, when applied to osteoporosis carrier postmenopausal women, presents slight to moderate concordance with the obtained pedometer data.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Anciano , Actividad Motora/fisiología , Ejercicio Físico/fisiología , Osteoporosis , PosmenopausiaRESUMEN
OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatórios especializados em osteoporose e climatério, comparando-as com pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal. MÉTODOS: estudo de série de casos transversal, observacional, que se propôs a analisar, por meio do questionário Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na pós-menopausa divididas em três grupos: 55 pacientes com diagnóstico densitométrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os três grupos foram comparados com relação aos dados demográficos, características clínicas e de estilo de vida e aos diferentes domínios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade média (56,7±7,1 e 52,9±5,4 anos), maior índice de massa corpórea (IMC) (28,6±3,7 e 30,9±5,1 kg/m²) e menor tempo de menopausa (8,4±5,9 e 5,8±4,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,8±10,1 anos, IMC de 25,7±5,3 kg/m², 15,5±7,5 anos, respectivamente; p<0,05). De acordo com o SF-36, não houve diferença significativa entre os grupos com relação aos domínios, à exceção do domínio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relação à impressão pessoal sobre seu estado de saúde, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSÃO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relação às com DMO normal, à exceção do domínio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.
PURPOSE: to evaluate the quality of life of patients with osteoporosis and osteopenia followed-up at outpatient clinics specialized in osteoporosis and climacterium and to compare it to that of patients with normal bone mineral density (BMD). METHODS: cross-sectional case series, observational study, which intended to analyze the quality of life of women with osteopenia and osteoporosis by the Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36) questionnaire. We evaluated 124 postmenopausal women divided into three groups: 55 patients with a densitometric diagnosis of osteoporosis, 35 with osteopenia and 34 who presented a normal BMD. The three groups were compared in terms of demographic data, clinical and life style characteristics and the different domains of SF-36. RESULTS: patients from the osteopenia and normal BMD groups presented lower age (56.7±7.1 and 52.9±5.4 years), greater body mass index (BMI) (28.6±3.7 and 30.9±5.1 kg/m²) and shorter time since menopause (8.4±5.9 and 5.8±4.5 years) than those from the osteoporosis group (61.8±10.1 years, BMI of 25.7±5.3 kg/m², 15.5±7.5 years, respectively; p<0.05). According to SF-36, there was no significant difference between groups concerning the domains, except for the vitality domain, which was found to be superior in the osteoporosis group. Regarding the personal impression about their health, a greater percentage of the patients who considered it to be good was from the osteoporosis group and, of the patients who considered it bad, a smaller percentage belonged to the osteopenia group. CONCLUSION: the quality of life was similar in women with osteoporosis and osteopenia when compared to women with normal BMD, except for the vitality domain, which, paradoxically, was superior in patients with osteoporosis.