RESUMEN
Introdução: a tuberculose (TB) é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Neste cenário, destaca-se o Brasil, país no qual há distribuição desigual da enfermidade, tendo o Estado do Rio de Janeiro (RJ) a pior situação. A abordagem deste difícil contexto impõe a formação de profissionais capacitados para atuar nos diferentes níveis do controle da tuberculose. Deste modo, ganham importância os referenciais teóricos da imunologia, os quais permitem uma adequada compreensão de aspectos como (1) resposta à vacina BCG, (2) correta interpretação da prova tuberculínica e (3) interação HIV/Mycobacterium tuberculosis. O objetivo do presente trabalho é avaliar o nível de conhecimento e o efeito de ações educativas entre profissionais da estratégia de Saúde da Família (ESF) do RJ médicos e enfermeiros sobre a imunologia da tuberculose. Metodologia: foi realizada capacitação em tuberculose enfatizando-se a imunologia e a patogênese da doença de médicos e enfermeiros que atuam na ESF, com duração média de oito horas. Os profissionais foram avaliados com um pré teste e um pós-teste sobre imunologia da tuberculose. Ao final da atividade, foi aplicado um questionário para avaliação do processo de capacitação. Resultados: 213 profissionais participaram do processo de capacitação, em quatro momentos diferentes, realizado nos municípios de Angra dos Reis, Arraial do Cabo, Vassouras e Volta Redonda. Houve ganho cognitivo nas quatro capacitações, com aumento de todas as médias entre o pré-teste e o pós-teste (p<0,01). Conclusão: os resultados obtidos com a capacitação apontam para um grau razoável de apreensão cognitiva, em relação à imunologia da TB.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Alergia e Inmunología , Salud de la Familia , Mycobacterium tuberculosis , Médicos de Familia/educación , Epidemiología Descriptiva , Planes y Programas de Salud , Estudios Prospectivos , Personal de Salud/educaciónRESUMEN
A paragonimíase é uma doença zoonótica, não-contagiosa, produzida por trematódeos do gênero Paragonimus. O homem e outros animais infectam-se ao ingerir crustáceos de água doce crus, mal cozidos ou em conserva ou, ainda, água e/ou alimentos contaminados com metacercárias. Apresenta evolução crônica e acometimento predominantemente pulmonar, ainda que sejam descritas descritas alterações extrapulmonares. Podem surgir sinais e sintomas como tosse com expectoração sanguinolenta, febre intermitente, dor torácica, suores noturnos e, mais raramente, astenia, anorexia e perda de peso. Como principais métodos diagnósticos destacam-se o exame a fresco do escarro e/ou das fezes do paciente e os testes imunológicos. O tratamento é realizado com praziquantel. A infecção, habitualmente, tem bom prognóstico.