RESUMEN
A avaliação cardiológica é importante em qualquer indivíduo que pretenda praticar esportes como competição e lazer. Diferenciar se os achados caracterizam hipertrofia cardíaca fisiológica ou cardiomiopatia hipertrófica, responsavel por mais da metade das mortes súbitas de jovens com menos de 35 anos durante a prática de esportes pode, em muitas situações, ser bastante difícil. É preciso observar se as cardiopatias incipientes, consideradas sem risco e de controle cardiológico mínimo, poderão ter seu curso natural piorado com os efeitos d estimulação deterinada pela atividade esportiva. Enfim, atleta aparentemente sadios poderão ter os riscos de complicações elevados com a continuidade das atividades físicas regulares e intensas...
Asunto(s)
Cardiología , DeportesRESUMEN
OBJETIVO: Verificar se a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) de atletas competitivos de resistência (maratonistas) representa processo adaptativo, puramente fisiológico, ou se pode envolver aspectos patológicos em suas características anatômicas e funcionais. MÉTODOS: De novembro de 1999 a dezembro de 2000, foram separados consecutivamente de 30 maratonistas em atividade esportiva plena, idade inferior a 50 anos, com HVE, previamente documentada, e sem cardiopatia subjacente. Foram submetidos aos exames: clínico, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, e teste ergométrico (TE). Quinze foram sorteados para realizar, também, teste ergoespirométrico e ressonância magnética (RM) do coração. RESULTADOS: Nos TE, todos apresentavam boa capacidade física cardiopulmonar, sem evidências de resposta isquêmica ao exercício, sintomas ou arritmias. No ecodopplercardiograma, os valores do diâmetro e espessura diastólica da parede posterior do ventrículo esquerdo (VE), do septo interventricular, massa do VE e diâmetro do átrio esquerdo, foram significativamente maiores que os do grupo de não atletas, com idades e medidas antropométricas semelhantes. A média da massa do VE dos atletas indexada à superfície corpórea (126 g/m2) foi significativamente maior que a do grupo controle (70 g/m2) (p<0,001). A RM mostrou que não havia prejuízo da força contrátil ou da performance ventricular esquerda e valores de volume diastólico final, volume sistólico final e fração de ejeção dentro dos limites da normalidade. Por outro lado, a massa do VE média, 162,93±17,90 g, e a espessura parietal ventricular, 13,67±2,13 mm, ao final da diástole no grupo atleta, diferiu significativamente do controle: 110±14,2 g (p=0,0001) e 8±0,9 mm, respectivamente (p=0,0001). O mesmo ocorreu na média da espessura ao final da sístole, que foi 18,87±3,40 mm (controle: 10± 1,80 mm, p=0,0001). CONCLUSAO: Os resultados permitiram concluir que a HVE de maratonistas em período de atividade esportiva plena, avaliada por métodos não invasivos, representa resposta adaptativa ao treinamento físico intensivo e prolongado, com características fisiológicas.
Asunto(s)
Adulto , Persona de Mediana Edad , Humanos , Masculino , Hipertrofia Ventricular Izquierda/fisiopatología , Estudios de Casos y Controles , Ecocardiografía Doppler en Color , Prueba de Esfuerzo , Hipertrofia Ventricular Izquierda/diagnóstico , Hipertrofia Ventricular Izquierda , Angiografía por Resonancia Magnética , Consumo de Oxígeno/fisiología , Volumen Sistólico/fisiología , Función Ventricular Izquierda/fisiologíaRESUMEN
A hipertensão arterial é menos frequente em atletas que na população geral. Entretanto, quanto presente, o risco de eventos cardiovasculares está aumentando. É importante extratificar esse risco para instituir o tratamento adequado, como também decidir pela elegibilidade ou não para o esporte. O objetivo do tratamento não é apenas controlar a pressão arterial, mas também não interferir negativamente no desempenho físico-esportivo.
Asunto(s)
Masculino , Femenino , Humanos , Ejercicio Físico/fisiología , Hipertensión/complicaciones , Hipertensión/diagnóstico , Presión Arterial/fisiologíaRESUMEN
Jet Lag é o termo utilizado para descrever as consequências físicas e mentais da rápida travessia das zonas de tempo(fuso horários). Além do impacto no desempenho físico e mental pelos síntomas do jet lag, os atletas profissionais são expostos também as consequências negativas do desvio circadiano do próprio desempenho atlético. Este artigo propõe-se a fazer uma revisão sobre os sintomas do jet lag e uma análise crítica sobre as abordagens propostas para aliviar seus sintomas.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Actividad Motora/fisiología , Disciplina de Cronobiología/fisiología , Ejercicio Físico/fisiologíaRESUMEN
A morte súbita cardíaca relacionada ao esporte constitui evento dramático, que pode ser evitado e tratado. Pode ocorrer em atletas tanto com coração estruturalmente patológico como com coração normal, porém com arritmias complexas. O mecanismo que precede a morte súbita cardíaca durante o exercício é a redução imediata e importante do débito cardíaco, secundário à isquemia miocárdica ou arritmia, a diminuição do fluxo sanguineo central e a perda de consciência. A combinação desses eventos ativados e miocárdio vulnerável desencadeia arritmias fatais especialemnte a fibrilação ventricular. A interação de mecanismos fisiopatológicos com elevada demanda miocárdica de oxigênio, alterações do tônus simpático ou parassimpático, distúrbios eletrolíticos e trombogênicos, no miocárdio eletricamente instável, por anomalias estruturais ou funcionais, constitui-se na mais provável explicação para a morte súbita cardíaca em atletas. Entre a causas mais frequentes , destacam-se as cardiomiopatias em geral, sendo a mais comum a hipertrofia obstrutiva, as miocardites e a origem anômala das coronárias. Acima de 35 anos prepondera a doença aterosclerótica do coração.A avaliação pré-participação e o acompanhameno médico periódico dos atletas constituem a maneira mais eficaz de pevenir a morte súbita...