RESUMEN
Abstract Introduction: Although the red cell distribution width has been reported as a reliable predictor of prognosis in several types of cancer, to our knowledge few reports have focused on the prognostic value of red cell distribution width in laryngeal carcinoma. Objective: We aimed to explore whether the pretreatment red cell distribution width predicted recurrence in laryngeal cancer patients is a simple, reproducible, and inexpensive prognostic biomarker. Methods: All laryngeal cancer patients who underwent curative surgery (n = 132) over a 7 year study period were evaluated. Data on demographics, primary tumor site, T-stage, N-stage, histological features (differentiation; the presence of perineural/perivascular invasion), treatment group (total laryngectomy or partial laryngectomy) or adjuvant therapy (chemotherapy/radiotherapy); laboratory parameters (complete blood count, including the pre-operative red cell distribution width), and disease-free survival rates were retrospectively reviewed. All cases were divided into three groups by the red cell distribution width tertile [<13% (25th percentile) (n = 31), 13-14.4% (50th percentile) (n = 72), and >14.4% (75th percentile) (n = 29)]. Results: High-red cell distribution width group included more patients of advanced age, and more of those with recurrent and metastatic tumors (p = 0.005, 0.048, and 0.043, respectively). Individuals with red cell distribution width >14.4% (75th percentile) had lower disease free survival rates than did those with red cell distribution width <13% (25th percentile) (p = 0.014). Patients with red cell distribution width >14.4% at diagnosis were at a higher risk of locoregional recurrence (hazard ratio = 5.818, 95% confidence interval (95% CI) 1.25-26.97; p = 0.024) than patients with a normal red cell distribution width (<13%). Conclusion: We found that the pretreatment red cell distribution width was independently prognostic of disease free survival rate in patients with laryngeal cancer and may serve as a new, accurate, and reproducible means of identifying early-stage laryngeal cancer patients with poorer prognoses.
Resumo Introdução: Embora a amplitude de distribuição de eritrócitos tenha sido relatada como um preditor confiável de prognóstico em vários tipos de câncer, que seja de nosso conhecimento, poucos estudos se concentraram no valor prognóstico dessa medida no carcinoma laríngeo. Objetivo: Avaliar se a amplitude de distribuição de eritrócitos pré-tratamento prevê a recorrência em pacientes com câncer de laringe como um biomarcador prognóstico simples, reprodutível e não dispendioso. Método: Foram avaliados todos os pacientes com câncer de laringe submetidos à cirurgia curativa (n = 132) durante sete anos. Dados demográficos, local do tumor primário, estágio T, estágio N, características histológicas (diferenciação; presença de invasão perineural/perivascular), grupo de tratamento (laringectomia total ou laringectomia parcial) ou terapia adjuvante (quimioterapia/radioterapia); parâmetros laboratoriais (hemograma, inclusive a amplitude de distribuição de eritrócitos pré-operatório) e a sobrevida livre de doença foram revisados retrospectivamente. Todos os casos foram divididos em três grupos pelo tercil da amplitude de distribuição de eritrócitos [< 13% (percentil 25) (n = 31), 13%-14,4% (percentil 50) (n = 72) e > 14,4% (percentil 75) (n = 29)]. Resultados: O grupo com amplitude de distribuição de eritrócitos elevado incluiu um número maior de pacientes com idade avançada e mais pacientes com tumores recorrentes e metastáticos (p = 0,005, 0,048 e 0,043, respectivamente). Os indivíduos com a amplitude de distribuição de eritrócitos > 14,4% (percentil 75) apresentaram taxas de sobrevida livre de doença menores do que aqueles com a amplitude de distribuição de eritrócitos < 13% (percentil 25) (p = 0,014). Pacientes com a amplitude de distribuição de eritrócitos > 14,4% no diagnóstico apresentaram maior risco de recorrência locorregional [Hazard Ratio = 5,818, intervalo de confiança de 95% (IC 95%) 1,25-26,97; p = 0,024] do que pacientes com a amplitude de distribuição de eritrócitos normal (< 13%). Conclusão: Verificamos que a amplitude de distribuição de eritrócitos pré-tratamento foi um fator prognóstico independente de sobrevida livre de doença em pacientes com câncer de laringe e pode servir como um novo parâmetro, preciso e reprodutível, para identificar pacientes com câncer de laringe em estágio inicial com piores prognósticos.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Carcinoma de Células Escamosas/sangre , Neoplasias Laríngeas/sangre , Índices de Eritrocitos , Pronóstico , Carcinoma de Células Escamosas/cirugía , Carcinoma de Células Escamosas/mortalidad , Neoplasias Laríngeas/cirugía , Neoplasias Laríngeas/mortalidad , Valor Predictivo de las Pruebas , Estudios Retrospectivos , Supervivencia sin Enfermedad , Laringectomía , Recurrencia Local de Neoplasia , Estadificación de NeoplasiasRESUMEN
Abstract Introduction: Although the nose and lungs are separate organs, numerous studies have reported that the entire respiratory system can be considered as a single anatomical and functional unit. The upper and lower airways affect each other either directly or through reflex mechanisms. Objective: In this study, we aimed to evaluate the effects of the radiofrequency ablation of persistent inferior turbinate hypertrophy on nasal and pulmonary function. Methods: Twenty-seven patients with bilateral persistent inferior turbinate hypertrophy without septal deviation were included in this study. All of the patients were evaluated using anterior rhinoscopy, nasal endoscopy, acoustic rhinometry, a visual analogue scale, and flow-sensitive spirometry on the day before and 4 months after the radiofrequency ablation procedure. Results: The post-ablation measurements revealed that the inferior turbinate ablation caused an increase in the mean cross-sectional area and volume of the nose, as well as in the forced expiratory volume in 1 s, forced vital capacity, and peak expiratory flow of the patients. These differences between the pre- and post-ablation results were statistically significant. The post-ablation visual analogue scale scores were lower when compared with the pre-ablation scores, and this difference was also statistically significant. Conclusion: This study demonstrated that the widening of the nasal passage after the reduction of the inferior turbinate size had a favorable effect on the pulmonary function tests.
Resumo Introdução: Embora o nariz e os pulmões sejam órgãos separados, numerosos estudos relataram que todo o sistema respiratório pode ser considerado como uma única unidade anatômica e funcional. As vias aéreas superiores e inferiores afetam uma à outra diretamente ou através de mecanismos reflexos. Objetivo: Avaliar os efeitos da ablação por radiofrequência em conchas nasais inferiores com hipertrofia persistente sobre a função nasal e pulmonar. Método: Foram incluídos neste estudo 27 pacientes com hipertrofia persistente bilateral de conchas inferiores sem desvio septal. Todos os pacientes foram avaliados com rinoscopia anterior, endoscopia nasal, rinometria acústica, escala visual analógica e espirometria sensível ao fluxo no dia anterior e quatro meses após o procedimento de ablação por radiofrequência. Resultados: As medidas pós-ablação demonstraram que a ablação das conchas nasais inferiores resultou em um aumento da área transversal média e do volume do nariz, bem como do volume expiratório forçado em um segundo, da capacidade vital forçada e do fluxo expiratório máximo dos pacientes. Essas diferenças entre os resultados pré e pós-ablação foram estatisticamente significantes. Os escores da escala visual analógica pós-ablação foram menores quando comparados com os escores pré-ablação e essa diferença também foi estatisticamente significante. Conclusão: O alargamento da passagem nasal após a redução do tamanho das conchas nasais inferiores teve efeito favorável nos testes de função pulmonar.