RESUMEN
Objetivo: Avaliar a qualidade histológica do calo ósseo de ratos idosos diabéticos após a produção de fratura exposta diafisária da tíbia. Métodos: Foram utilizados 20 ratos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus, Rodentia mammalia), separados em dois grupos: 10 ratos idosos diabéticos (GID) e 10 ratos idosos normais (GIN). O diabetes foi induzido por injeção intraperitoneal de estreptozotocina (SZT) após 430 dias de vida. As fraturas expostas foram produzidas 150 dias após a indução pelo SZT, quando foram dosadas as glicemias e a hemoglobina glicosilada dos ratos. Após 21 dias, os ratos foram submetidos a eutanásia e as tíbias encaminhadas para avaliação histológica pelas colorações de hematoxilina-eosina e Alcian Blue. Resultados: Os ratos do grupo GIN apresentaram glicemias médias de 128,4mg/dl e os do grupo GID, 498,6mg/dl; as hemoglobinas glicosiladas demonstraram valor significantemente maior nos ratos GID. Histologicamente, nos calos ósseos foram observados predomínio de tecido cartilaginoso (70%) no GID e predomínio de tecido osteogênico (89%) no GIN. Não houve diferença entre os grupos quanto à quantidade de proteoglicanos. Conclusão: O diabetes mellitus induzido pela estreptozotocina retarda o processo de maturação do calo fraturário em ratos idosos.
Asunto(s)
Animales , Anciano , Ratas , Diabetes Mellitus , Curación de Fractura , Fracturas de la Tibia , Ratas WistarRESUMEN
Foram avaliados os resultados do reparo da transecção aguda produzida no nervo ciático de ratos após a aplicação de cola de fibrina, em comparação com sutura epineural, e a associação entre sutura epineural e cola de fibrina. Utilizaram-se 30 ratos Wistar, separados em três grupos -S: sutura (n = 10); SC: sutura com dois pontos associada à cola de fibrina (n = 10); C: cola de fibrina (n = 10). Os animais foram avaliados pelo teste funcional do nervo ciático walking track, na '4 POT. a', '12 POT. a' e '16 POT. a' semanas e por histopatologia na '16 POT. a' semana. Os resultados funcionais foram comparados através da análise de variância (ANOVA), sendo adotado 0,05 como nível de rejeição da hipótese de nulidade. A avaliação funcional demonstrou resultados significantemente melhores no grupo SC (p < 0,05). Na 16ii semana observaram-se proliferação moderada de tecido conjuntivo no grupo S e leve nos grupos SC e C. A ocorrência de leve edema foi observada nos grupos SC e S e ausente no grupo C. Quanto à infiltração inflamatória, no grupo SC foi moderada, enquanto que nos grupos C e S foram leves. A sutura epineural associada à cola de fibrina no reparo da transecção aguda do nervo ciático de ratos proporcionou melhores resultados que o emprego de sutura e cola de fibrina isoladas
Asunto(s)
Ratas , Adhesivo de Tejido de Fibrina , Regeneración Nerviosa , Nervio Ciático , Electrofisiología , Nervio Ciático/cirugía , Ratas WistarRESUMEN
Estudo clínico experimental usa a fluoresceína para avaliar a viabilidade tecidual em fraturas expostas graves, como marcador para delimitar as áreas que iräo evoluir com necrose. Foram avaliados dez pacientes com fraturas expostas de grau III. Dos quatro pacientes que apresentaram teste positivo (áreas fluorescentes ou intermediárias), nenhum evoluiu com necrose e um teve infecçao; três pacientes apresentaram teste negativo em grandes áreas; todos evoluíram com necrose e infecçäo; e três pacientes que apresentaram teste negativo, em pequenas áreas, evoluíram sem necrose ou infecçäo. Este é um estudo preliminar, havendo necessidade de séries maiores e continuidade da pesquisa. Os autores acreditam que a fluoresceína pode ser usada como adjuvante quando há dúvida na decisäo do desbridamento pelo cirurgiäo.