Vascularizaçäo da medula espinhal do gambá / Vascular supply of the opossum's spinal cord

A medula espinhal do gambá (Didelphis marsupialis aurita) apresenta na face ventral três e na face dorsal duas artérias e no mínimo três veias com disposiçäo crânio-caudal. Os vasos radiculares anastomosam-se com os vasos espinhais dorsais e ventrais. As veias dos segmentos cervicais dirigem-se para os seios venosos da dura-máter. Os vasos centrais (sulco-comissurais) penetram na mudula espinhal pela fissura mediana ventral e, ao nível da comissura branca ventral, curvam-se, em geral alternadamente, em direçäo à cabeça da coluna cinzenta ventral. Outros vasos penetram pelas faces ventral, lateral e dorsal da medula espinhal. Cada artéria intramedular tem a seu lado uma veia, formando pares vasculares que näo se anastomosam entre si. Os capilares formados do encontro das arteríolas com as vênulas dos pares vasculares terminais adquirem o formato de alças

Vascularizaçäo da retina e do nervo óptico do gambá / Vascularization of the retina and optic nerve of opossums

Na retina do gambá existem de 8 a 12 pares vasculares artério-venosos, que partem do disco óptico em direçäo à periferia retiniana; apresentam disposiçäo radial e näo se anastomosan entre si. Cada par vascular radial em seu trajeto periférico dá origem a ramos igualmente pareados, que se mantêm independentes entre si, até alcancarem nível capilar, que exibe a forma de alça. O nervo óptico apresenta plexo vascular na superfície epineural do qual se originam ramos que se dirigem, perpendicularmente, para o interior do nervo, onde têm direçäo paralela ao maior eixo do nervo e terminam, também, em capilares com formato de alça