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Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 34: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/11152, 17/02/2021.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1254103

RESUMEN

Objetivo: Identificar as estratégias de sobrevivência à violência utilizadas pelos agentes comunitários de saúde (ACS) residentes e trabalhadores em território de alta vulnerabilidade e violência urbana. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, em que se utilizou o referencial teórico de violência comunitária na Estratégia Saúde da Família (ESF). Realizou-se a coleta de dados com 12 ACS, por meio de entrevistas semiestruturadas, no período de março a abril de 2019. As entrevistas foram gravadas e transcritas e se procedeu à análise do tipo interpretação dos sentidos. Os temas empíricos agruparam-se em duas categorias: "Violência no território" e "Estratégias de enfrentamento à violência usadas pelos ACS". Resultados: Dentre os entrevistados, seis trabalham em territórios com disputas entre facções e seis em áreas sem disputas entre comandos. Entretanto, mesmo os que trabalham em áreas sem disputas, sentem a interferência da violência em sua saúde. As estratégias encontradas de sobrevivência diante da violência classificaram-se em três tipos: comportamentais, de utilização de práticas preventivas e medidas de proteção mental. Conclusão: "Ser cego, surdo e mudo" e "manter distância da polícia" constituíram as principais estratégias adotadas para sobreviver à situação de violência nos territórios.


Objective: To identify violence survival strategies used by community health workers (CHW) living and working in highly vulnerable territories experiencing urban violence. Methods: This is a qualitative descriptive study that used the theoretical framework of community violence in the Family Health Strategy (Estratégia de Saúde da Família ­ ESF). Data were collected from 12 CHW through semi-structured interviews from March to April 2019. The interviews were recorded, transcribed and submitted to meaning interpretation analysis. The empirical themes were grouped into two categories: "violence in the territory" and "violence coping strategies used by CHW". Results: Six of the interviewees work in territories disputed between criminal organizations and six work in areas where there is no dispute between commands. However, even those who work in areas where there is no dispute feel the interference of violence in their health. The violence survival strategies were classified into three types: behavioral, use of preventive practices, and mental protection measures. Conclusion: "Being blind, deaf and hard of hearing" and "keeping a distance from the police" were the main strategies adopted to survive violence in the territories.


Objetivo: Identificar las estrategias de supervivencia a la violencia utilizadas por los agentes comunitarios de salud (ACS) que viven y trabajan en territorio de alta vulnerabilidad y violencia urbana. Métodos: Se trata de un estudio descriptivo y de abordaje cualitativo en el cual se ha utilizado el referencial teórico de violencia comunitaria de la Estrategia Salud de la Familia (ESF). Se realizó la recogida de datos con 12 ACS a través de entrevistas semiestructuradas en el período entre marzo y abril de 2019. Las entrevistas han sido grabadas y transcritas y se ha realizado el análisis del tipo interpretación de los sentidos. Se ha agrupado los temas empíricos en dos categorías: "Violencia del territorio" y "Estrategias de afrontamiento a la violencia usadas por los ACS". Resultados: De entre los entrevistados, seis trabajan en territorios de conflictos entre facciones y seis en áreas sin conflictos entre comandos. Sin embargo, incluso aquellos que trabajan en áreas sin conflictos sienten la interferencia de la violencia en su salud. Se ha clasificado las estrategias encontradas de supervivencia delante la violencia en tres tipos: de conducta, de utilización de prácticas de prevención y de medidas de protección mental. Conclusión: "Ser ciego, sordo y mudo" y "mantener la distancia de la policía" han sido las principales estrategias adoptadas para sobrevivir a la situación de violencia de los territorios.


Asunto(s)
Violencia , Agentes Comunitarios de Salud
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