Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 11 de 11
Filtrar
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(2): 202-209, Mar.-Apr. 2020. tab
Artículo en Inglés | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135010

RESUMEN

Abstract Objective: This study analyzed the relationship between latent iron deficiency evaluated by ferritin, and the myelination of the central nervous system evaluated through the brainstem evoked response audiometry test. Method: A total of 109 full-term newborns, born without anemia and risk factor for hearing deficiency, were enrolled. After delivery, umbilical cord blood was collected to determine ferritin and hematocrit levels. The brainstem evoked response audiometry test was carried out in the first 28 days of life. Analysis was performed between the control group (n = 71) with ferritin greater than 75 ng/mL, and the latent iron deficiency group (n = 38) with ferritin between 11 and 75 ng/mL. Results were presented as mean ± standard deviation. Statistical analysis was performed using GraphPad prism7 and SPSS with a significance level of 5%. Results: A significant higher V-wave (p = 0.02) and interpeak intervals I-III (p = 0.014), I-V (p = 0.0003), and III-V (p = 0.0002) latencies were found in the latent iron deficiency group, as well as a significant inversely proportional correlation between ferritin and the same wave and intervals (p = 0.003, p = 0.0013, p = 0.0002, p = 0.009, respectively). Multiple correlation analysis showed a significant correlation of latent iron deficiency with all interpeak intervals, even taking into account newborn gestational age. Conclusion: Iron deficiency anemia is a prevalent pathology; this study showed auditory delayed maturation associated to intrauterine iron deficiency, even in its latent form. This reinforces the importance of adopting effective measures, on a global scale, to prevent and treat this pathology in different life periods, especially in the most vulnerable population.


Resumo Objetivo Este estudo analisou a relação entre deficiência de ferro latente avaliada pela ferritina e a mielinização do sistema nervoso central avaliada pelo teste de Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico. Método Foram incluídos no estudo 109 recém-nascidos a termo, nascidos sem anemia e fator de risco para deficiência auditiva. Após o parto, o sangue do cordão umbilical foi coletado para determinar os níveis de ferritina e hematócrito. O teste de Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico foi realizado nos primeiros 28 dias de vida. A análise foi realizada entre o grupo controle (n = 71) com ferritina acima de 75 ng/mL e o grupo com deficiência de ferro latente (n = 38) com ferritina entre 11 e 75 ng/mL. Os resultados foram apresentados como média ± desvio-padrão. A análise estatística foi realizada utilizando o software GraphPad prism7 e SPSS com nível de significância de 5%. Resultados Latências significativamente maiores da onda V (p = 0,02) e dos intervalos interpicos I-III (p = 0,014), I-V (p = 0,0003) e III-V (p = 0,0002) foram encontradas no grupo de deficiência de ferro latente, assim como uma correlação significativa inversamente proporcional entre a ferritina e a mesma onda e intervalos (p = 0,003, p = 0,0013, p = 0,0002, p = 0,009, respectivamente). A análise de correlação múltipla mostrou uma correlação significativa da deficiência de ferro latente com todos os intervalos interpicos, mesmo se levarmos em consideração a idade gestacional do recém-nascido. Conclusão A anemia ferropriva é uma patologia prevalente e este estudo demonstrou maturação auditiva tardia associada à deficiência intrauterina de ferro, mesmo em sua forma latente. Isso reforça a importância da adoção de medidas efetivas, em escala global, para prevenir e tratar essa patologia em diferentes períodos da vida, principalmente na população mais vulnerável.


Asunto(s)
Humanos , Recién Nacido , Anemia Ferropénica , Potenciales Evocados Auditivos del Tronco Encefálico , Edad Gestacional , Nacimiento a Término , Ferritinas , Sangre Fetal
2.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 17(2): 271-279, Apr.-June 2017. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1013032

RESUMEN

Abstract Objectives: to investigate the prevalence of alcohol consumption during pregnancy and its sociodemographic, reproductive and newborn-related factors. Methods: a cross-sectional and exploratory study carried out on a sample of post-partum women, recruited daily over six months. Sociodemographic and reproductive information about the women and data concerning the newborns were collected. T-ACE questionnaire was used to identify the pattern of alcohol consumption by the women. They were divided into two groups: alcohol consumers (T-ACE score ≥2) and non-alcohol consumers. Comparisons between the two groups were made using the unpaired t test, chi-square test or Fisher's exact test according to the type of variable analyzed. The significance level was set at 5%. Results: out of 925 women, 818 (88.4%) agreed to participate. Among them, 60 (7.3%) were T-ACE positive, i.e. identified as alcohol consumers. Regarding the sociodemographic information, alcohol consumption was more frequent among women who did not have a steady partner (p=0.010). No reproductive variable presented a significant difference between the groups. A lower weight was observed among children of T-ACE positive mothers (3,045g±71.0 vs 3,192g±19.2; p=0.040). Conclusions: identifying and characterizing women who are more susceptible to alcohol consumption during pregnancy can contribute to developing more effective public health intervention strategies.


Resumo Objetivos: investigar a prevalência de consumo de álcool na gravidez e fatores sociodemográficos, reprodutivos e dos recém-nascidos associados. Métodos: estudo transversal e exploratório, desenvolvido sobre amostra sequencial de puérperas, recrutadas diariamente durante seis meses. Foram coletadas informações sociodemográficas e reprodutivas das mulheres, e dados dos recém-nascidos. O questionário T-ACE foi aplicado para identificar o padrão de consumo alcoólico das mulheres, dividindo-as em dois grupos: consumidoras (pontuação T-ACE ≥ 2) e não consumidoras de álcool. As comparações entre os dois grupos foram realizadas utilizando-se os testes t não pareado, qui-quadrado ou exato de Fisher, conforme o tipo de variável analisada. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: 925 puérperas foram convidadas e 818 (88,4%) concordaram em participar da pesquisa. Das participantes, 60 (7,3%) foram T-ACE positivas, ou seja, identificadas como consumidoras de álcool. Com relação às informações sociodemográficas, o consumo de álcool foi mais frequente entre mulheres sem companheiro fixo (p=0,010). Nenhuma variável reprodutiva apresentou diferença significativa entre os grupos. Observou-se menor peso entre filhos de mães T-ACE positivas (3.045g±71,0 vs 3.192g±19,2; p=0,040). Conclusões: identificar e caracterizar as mulheres mais susceptíveis ao consumo de álcool na gravidez pode colaborar no desenvolvimento de estratégias de intervenção em saúde pública mais eficazes.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Consumo de Bebidas Alcohólicas/efectos adversos , Consumo de Bebidas Alcohólicas/epidemiología , Recién Nacido , Embarazo , Trastornos del Espectro Alcohólico Fetal , Brasil , Recién Nacido de Bajo Peso , Conducta Reproductiva , Periodo Posparto
3.
Reprod. clim ; 24(1): 7-12, 2009.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-648018

RESUMEN

A avaliação da reserva folicular ovariana em reprodução assistida surge como uma tentativa de avaliar o potencial reprodutivo da mulher e nortear protocolos individualizados de estimulação, garantindo melhor aconselhamento aos casais e amenizando encargos emocionais e financeiros de um processo cujos resultados ainda se encontram a quém do desejado. Neste artigo, são abordados aspectos atuais do uso de marcadores endócrinos na propedêutica de casais subférteis.


Evaluation of ovarian follicular reserve in assisted reproduction programs appears as a strategy to assess woman’s reproductive potential andpermit to establish directions to delineate individualized stimulation protocols, providing adequate counseling to subfertile couples and diminishing emotional and financial duties in a process which is still far from desired results. In this article, recent aspects of ovarian reserve endocrine markers during subfertile couples’ evaluation are discussed.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Hormona Antimülleriana , Hormona Folículo Estimulante , Infertilidad/etiología , Folículo Ovárico , Pruebas de Función Ovárica , Técnicas Reproductivas Asistidas
4.
Reprod. clim ; 23: 26-31, jan.-mar.2008. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-490302

RESUMEN

Objetivo: O tarbalho teve como propósito analisar simultaneamente o estado da matriz mesenquimal protéica e a quantidade de massa óssea em 2.140 mulheres do climatério. Correlacionou o parâmetro protéico (UBPI) com a massa óssea (AD-SoS) normal, osteopenia e osteoporose, configurando uma avaliação completa de tecido ósseo. Material e Métodos: Utilizando a tecnologia com Inteligência Artificial, DBM Sonic BP, as pacientes foram subdivididas nos seguintes grupos: 476 pacientes normais, 729 com osteoponia e 935 com osteoporose. Resultados: Entre as 476 pacientes com massa óssea normal, 98 (20,6%) revelaram matriz protéica inadequada. Entre as 729 pacientes com osteopenia, 310 (42,4%) apresentaram matriz protéica inadequada. Entre as 935 pacientes com o diagnóstico de osteoporose, 935 (100%) todas apresentaram matriz protéica inadequada. De acordo com a fisiopatologia atual da osteoporose, as pacientes portadoras de osteopenia e osteoporose registraram substancial elevação no grau de deterioração na matriz protéica óssea (UBPI). A ferramenta que analisa a matriz protéica (UBPI) revelou-se um marcador biológico precoce para avaliação da resistência tensil e do risco de fratura. A diferença estatística significante (p menor que 0,001) a favor da deterioração da matriz mesenquimal protéica (UBPI) demostrou sua precedência aos quadros de osteopenia e osteoporose. Conclusões: A pesquisa realça a importência da avaliação da topologia óssea ao longo do climatério e enfatiza o valor do rastreamento sequencial da deterioração da micro-arquitetura óssea dos ossos endostal, trabecular e cortical. As análises através da topologia óssea se revelaram mais abrangentes e adicionam minunciosas ferramentas que perfazem os atuais conceitos da osteoporose, segundo o projeto do genoma.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Anciano , Enfermedades Óseas Metabólicas/diagnóstico , Enfermedades Óseas Metabólicas/prevención & control , Osteoporosis/prevención & control
5.
Femina ; 34(7): 461-468, jul. 2006. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-438971

RESUMEN

Em uma amostra populacional de 8987 mulheres no climatério foram analisadas as propriedades mecânicas ósseas. Do total, 476 pacientes preencheram os dez critérios de inclusão, totalizando 4760 registros. Foram avaliados, simultaneamente, parâmetros qualitativo e quantitativo ósseos, aplicando-se a tecnologia no sítio das metáfises das falanges, denominada Ósteo-sonografia & Ósteo-sonometria. O grupo I foi representado por 378 (79,4 porcento) pacientes que apresentaram parâmetros qualitativo e quantitativo normais, e o grupo II por 98 (20,5 porcento) pacientes com parâmetro qualitativo abaixo do limite esperado para a faixa etária e com parâmetro quantitativo normal. O novo Índice Qualitativo (UBPI), do Perfil Biofísico, que avalia a matriz mesenquimal protéica, revelou alterações que não foram detectadas pelo parâmetro quantitativo (AD-SoS). O estudo simultâneo da qualidade e quantidade óssea permitiu selecionar pacientes com qualidade óssea inadequada, antes mesmo do surgimento das queixas clínicas, dos distúrbios menstruais e das alterações inorgânicas ósseas. A curva de regressão distinta e específica para a matriz protéica permite a adição de informações distintas daquelas oferecidas pelas demais metodologias. As análises oferecidas pela tecnologia preencheram o espaço vago deixado pelas demais, que apenas detectam alterações no componente inorgânico, facultando abordagens multidisciplinares preventivas e diagnósticas em curto prazo, eliminando de vez a tarja de que a osteoporose é uma doença silenciosa


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Huesos , Densidad Ósea , Climaterio , Fracturas Óseas/prevención & control , Osteoporosis , Ultrasonografía , Selección de Paciente , Calidad de Vida
6.
Femina ; 33(12): 931-941, dez. 2005. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-438965

RESUMEN

O tromboembolismo venoso é uma importante causa de morbimortalidade durante a gestação e o puerpério. Entretanto, a necessidade de tromboprofilaxia durante a gestação permanece um assunto controverso na literatura. Restam dúvidas sobre quando e como iniciar a profilaxia, que grau de anticoagulação deve ser atingido e como selecionar as pacientes de risco para tromboembolismo venoso. As modificações do sistema hemostático promovidas pelo ciclo gravídico-puerperal fazem com que a gestação e o puerpério se tornem fatores de risco adquiridos para eventos tromboembólicos. As recomendações atuais de investigação e tromboprofilaxia estão de acordo com estimativas de risco para tromboembolismo venoso, baseadas nos antecedentes pessoais da gestante e na presença de fatores hereditários. A tendência dos últimos estudos é de individualização dos casos e uso da tromboprofilaxia em situações de alto risco, como história pessoal de tromboembolismo venoso, obesidade mórbida, trombofilias hereditárias e adquiridas. Vale ressaltar a importância de a paciente participar da decisão pela tromboprofilaxia durante a gestação e o puerpério, depois de esclarecida sobre riscos e benefícios desta opção terapêutica. A atualização sobre o tema facilita respostas a eventuais questionamentos, sem a intenção de esgotá-los, mas de enfatizar a necessidade de buscar melhor assistência à população obstétrica de risco


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Anticoagulantes , Fibrinolíticos , Heparina de Bajo-Peso-Molecular , Periodo Posparto , Tromboembolia , Trombosis de la Vena , Complicaciones Hematológicas del Embarazo , Factores de Riesgo
7.
Femina ; 33(7): 489-494, jul. 2005. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-458517

RESUMEN

Atualmente a análise das propriedades mecânicas do tecido ósseo, através do perfil biofísico ósseo, oferece informações importantes para avaliar o remodelamento ósseo ao longo de todas as fases da vida. Quando observamos osteoporose associada com fratura espontânea sob mínimos impactos ou com múltiplos cálculos renais, o diagnóstico de hiperparatireoidismo sempre deve ser discutido. No presente caso, a paciente com 57 anos, menopausa há 8 anos, com atividade laboral, sem queixas clínica ou ginecológica e com antecedente pessoal de litíase urinária de repetiçao [IMC = 17; Cálcio total: 11,2mg/dl; PTH: 119 mg/dl (VR: <53 mg/dl); Dexa: Tscore = -5 DPM (CL) e Tscore = 4 DPM (F)], teve o diagnóstico de adenoma na paratireóide confirmado por cintilografia e pelo exame anatomopatológico. Após paratidectomia os níveis de cálcio e PTH retornaram à normalidade. A discrepância entre atividade laboral, ausência de queixa clínica e a gravidade dos resultados obtidos pela Absortiometria (Dexa) na coluna lombar e fêmur, motivou o estudo da micro-arquitetura óssea dessa paciente portadora de hipertireoidismo. A análise através da ósteo-sonografia e ósteo-sonometria revelou tecido ósseo com elasticidade e homogeneidade inadequadas e atenuação nos componentes endostal, trabecular e cortical do perfil biofísico ósseo, indicando deterioração na matriz mesenquimal protéica, que enquadrou a paciente no grupo de elevado risco para fratura. A avaliação quantitativa acusou osteopenia (Escore T: -1,19). A análise abrangente e simultânea dos componentes orgânico e inorgânico, através dos seis parâmetros da técnica, contribuiu para um melhor entendimento sobre as discrepâncias observadas quando da realização apenas da Absortiometria em comprimentos de onda. Embora o novo conceito e o consenso sobre osteoporose tenham sido estabelecidos em 1991 e relacionem diretamente o risco para fratura com as deteriorações da matriz protéica (colágeno tipo I), em nosso meio as pacientes no climatéri...


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Fenómenos Biomecánicos , Huesos , Densidad Ósea , Matriz Ósea , Fracturas Espontáneas/etiología , Hiperparatiroidismo , Osteoporosis , Terapia por Ultrasonido
8.
Reprod. clim ; 18: 9-14, 2003. ilus, tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-392129

RESUMEN

Verificar em local apropriado para análise da formação óssea, o papel que pode desempenhar o sistema de ultra-som quando aplicado na metáfise óssea distal, das falanges proximais da mão não dominante, para o estudo da micro-estrutura óssea (elasticidade e homogeneidade). Trinta e dois pacientes com faixa etária entre 4 a 19 anos, foram avaliados quanto às medidas ósteo-sonográficas e ósteo-sonométricas. Em tempo real, foram comparadas simultaneamente a qualidade e quantidade de massa óssea através de cinco parâmetros a saber: 1. UBPI (Ultrasound Bone Profile Index), 2. AD-SoS (Amplitud Dependent Speed of Sound), 3. BTT (bone Transmission Time), 4. Perfil Ósteo-sonográfico, 5. Sonotomografias. Apesar dos adolescentes pertencerem à mesma faixa etária e possuírem quantidades de massa óssea idênticas (AD-SoS), o perfil ultra-sonográfico da metáfise óssea e a qualidade óssea (BPI) acusaram diferenças individuais importantes. O aumento na amplitude e no tempo de revolução do perfil ultra-sônico ao longo das faixas etárias estudadas está relacionado com a adequação da qualidade óssea, cujo valor numérico é expresso pelo UBPI. Foi possível observar que o parâmetro UBPI permite estudar, desde o período da adolescência, o processo de formação da matriz mesenquimal orgânica óssea. À luz dos novos conhecimentos científicos, os parâmetros UBPI e AD-SoS refletem condições distintas na avaliação da micro-arquitetura óssea.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Niño , Adolescente , Adulto , Huesos , Densidad Ósea/efectos de la radiación , Terapia por Ultrasonido
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(5): 323-327, jun. 2002. ilus, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-331538

RESUMEN

Objetivo: avaliar a reserva ovariana por meio da dosagem do FSH no 3º dia do ciclo menstrual, comparando-o com o teste do clomifeno, e correlacionar os resultados com a resposta ovariana à hiperestimulação controlada com gonadotrofinas para a fertilização in vitro. Métodos: foram selecionadas 49 pacientes com idade superior a 30 anos que apresentavam quadro clínico de infertilidade há pelo menos 1 ano. Foi realizada avaliação da reserva ovariana destas pacientes pelo teste do citrato de clomifeno. Posteriormente, 26 das 49 pacientes foram submetidas à hiperestimulação ovariana controlada com gonadotrofinas. Destas 26 pacientes, 18 tiveram boa resposta à hiperestimulação ovariana e 8, má resposta. Foram calculadas as médias e os desvios-padrão referentes aos valores do FSH do 3º dia, do 10º dia e do somatório de ambos, no grupo das pacientes que responderam favoravelmente à estimulação ovariana. Posteriormente foi realizada a correlação dos valores obtidos com a resposta ovariana após a estimulação dos ovários com gonadotrofinas. Resultados: empregando-se a dosagem do FSH no 10º dia (média somada a 2 desvios-padräo) com valor >16,1 UI/mL para predizer a má resposta ovariana ao teste do clomifeno, observaram-se sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo de 50, 100, 100 e 81,8 por cento, respectivamente. Considerando-se o teste do clomifeno positivo quando o valor do somatório das dosagens do FSH do 3º e do 10º dia somado a dois desvios-padrão foi > 22,6 UI/mL, obtiveram-se sensibilidade de 62,5 por cento, especificidade de 100 por cento, valor preditivo positivo de 100 por cento e valor preditivo negativo de 85,7 por cento . O uso da dosagem única do FSH no 3º dia do ciclo acima de 10 UI/mL para predizer a má resposta ovariana mostrou sensibilidade de 87 por cento, especificidade de 100 por cento, valor preditivo positivo de 100 por cento e valor preditivo negativo de 94,7 por cento. Conclusão: no presente estudo, a dosagem única do FSH no 3º dia do ciclo apresentou maior sensibilidade quando comparada ao teste do clomifeno para a avaliação da reserva ovariana


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adulto , Infertilidad , Oocitos , Fertilización In Vitro , Inducción de la Ovulación
10.
Reprod. clim ; 14(4): 195-9, dez. 1999. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-264544

RESUMEN

INTRODUÇäO: Ainda hoje näo há uma definiçäo universalmente aceita para o conceito de pacientes más respondedoras nas técnicas de reproduçäo assistida. A maioria dos autores concorda que säo pacientes que apresentam uma pequena produçäo de folículos com níveis séricos baixos de estradiol após serem submetidas a um ciclo de estimulaçäo ovariana controlada com gonadotrofinas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas retrospectivamente no período de janeiro de 1994 a junho de 1998, 47 pacientes que realizaram 59 ciclos de estimulaçäo ovariana controlada com gonadotrofinas e que foram classificadas como más respondedoras, no Setor de Reproduçäo Humana do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto da Universidade de Säo Paulo e avaliado o perfil destas pacientes segundo as características relacionadas ao fenômeno da má resposta. RESULTADOS: A incidência de má resposta em 293 pacientes no período foi de 16 por cento. A média de idade das pacientes foi de 33,34 anos (ñ3,89). O número de tentativas realizadas variou de 1 a 4. O número de ampolas com 75 UI de gonadotrofinas variou de 20 a 51 com média de 27,4 (ñ7,3). A duraçäo da induçäo foi de 5 a 14 dias com média de 7,7 (ñ2,1). Entre os fatores de infertilidade feminina encontramos o fator tubário em 32 casos (68,1 por cento), o peritoneal em 12 casos (25,6 por cento), esterilidade sem causa aparente (ESCA) em 2 casos (4,2 por cento) e outros em 1 caso (2,1 por cento). CONCLUSäO: A incidência de ciclos de má resposta encontrada no ambulatório de infertilidade está de acordo com a descrita na literatura, que varia de 5 a 18 por cento. A diversidade no conceito da paciente má respondedora é uma das responsáveis por essa variaçäo, sendo que com os critérios mais rigorosos em relaçäo a idade, dias de induçäo, número de unidades de gonadotrofinas usadas, e número de folículos produzidos, temos as menores incidências. É preciso tentar prever o fenômeno da má resposta para evitar o desgaste emocional e financeiro destas pacientes e oferecer novos esquemas de estimulaçäo ovariana com melhores resultados.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Fertilización In Vitro , Infertilidad/terapia , Inducción de la Ovulación , Resultado del Tratamiento
11.
Reprod. clim ; 14(3): 153-6, jul. 1999. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-261925

RESUMEN

OBJETIVO: Comparar a eficácia do FSH puro (Metrodin©) com FSH recombinante (Puregon©). CASUíSTICA E METODOLOGIA: Sete pacientes atendidas no Ambulatório de Esterilidade Conjugal do HCFMRP-USP entre 29 e 39 anos foram submetidas a dois ciclos de induçäo da ovulaçäo (com FSH puro e com FSH recombinante, näo necessariamente nesta ordem, na dose de 200 a 250 UI/dia), onde a própria paciente foi controle dela mesma. Foram avaliados além do custo de cada tratamento, o número de dias de induçäo da ovulaçäo, unidades internacionais (UI) de FSH utilizadas, folículos puncionados (maior ou igual 12 mm), oócitos captados e oócitos fertilizados. RESULTADOS: Näo houve diferença no número de dias da ovulaçäo, no número de folículos puncionados e oócitos captados. Entretanto, quando se utilizou FSH recombinante, uma menor quantidade de mediçäo foi necessária em relaçäo ao FSH puro (1464 UI ñ 284 UI/ciclo e 2014 UI ñ 407 UI/ciclo, respectivamente -p < 0,05) e houve um maior número de oócitos fertilizados (5,14ñ2,2 e 2,28ñ2,16 respectivamente -p < 0,05). CONCLUSöES: Apesar do maior custo do FSH recombinante (FSH recombinante=US$0.85/UI e FSH puro=US$0.55/UI), näo houve diferença entre o custo total dos tratamentos, já que foi necessária uma quantidade menor de medicaçäo para se obter a ovulaçäo quando se usou o FSH recombinante. O achado de um maior número de oócitos fertilizados com o FSH recombinante sugere que ele foi mais eficaz no tratamento da infertilidade conjugal, embora a casuística seja ainda limitada.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Transferencia de Embrión , Fertilización In Vitro , Hormona Folículo Estimulante/administración & dosificación , Hormona Folículo Estimulante/uso terapéutico , Hormona Folículo Estimulante/orina , Gonadotropinas/análisis , Costos de la Atención en Salud , Técnicas In Vitro , Infertilidad/terapia , Inducción de la Ovulación
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA