RESUMEN
Os autores analisaram histomorfologicamente transplantes dentais homógenos realizados imediatamente à exodontia ou em fase inicial de reparo, utilizando-se incisivos menores do que os alvéolos, para determinar se o coágulo sangüíneo ou o tecido conjuntivo neoformado na interface dente-alvéolo pode interferir no processo de reparo. Concluíram que: 1) o transplante dental homógeno para alvéolo de dimensöes bem maiores do que às do dente e em fase inicial de reparo, favorece o restabelecimento da mucosa gengival e diminui a ocorrência de reabsorçöes radiculares e de anquilose alvéolo-dental; 2) o transplante dental homógeno realizado para alvéolo imediatamente à exodontia, retarda o reparo da mucosa gengival e aumenta a ocorrência de reabsorçöes radiculares e de anquilose alvéolo-dental; 3) o aumento na espessura do coágulo sangüíneo na interface dente-osso alveolar, no transplante dental homógeno, realizado imediatamente à exodontia, intensifica a inflamaçäo no tecido conjuntivo subepitalial, favorecendo as reabsorçöes na crista e parede óssea alveolar, aumenta a ocorrência das reabsorçöes radiculares e de anquilose alvéolo-dental