RESUMEN
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento prematuro de aterosclerose em lúpus eritematoso sistêmico tem sido amplamente divulgado. Anticorpo antilipoproteína lipase pode ser uma das causas que contribuem para esta doença. OBJETIVO: Avaliar o grau de risco coronariano devido a autoanticorpos em termos de placa carotídea em pacientes com lúpus. PACIENTES E MÉTODOS: Comparamos 114 pacientes com lúpus documentado e 111 controles normais pareados por sexo e idade. Antilipoproteína lipase (A-LPL), antilipoproteínas de baixa densidade oxidada (A-OXLDL), e antilipoproteínas de baixa densidade (A-LDL) foram medidos pelo teste imunoenzimático - ELISA. LDL-triglicéride (LDL-Trig) e HDL-Trig também foram dosados. A placa foi medida por ultrassom bilateral de carótida. RESULTADOS: 45,6 por cento dos pacientes foram positivos para A-LDL e 34,4 por cento para A-OXLDL; 44 por cento dos controles foram positivos para A-LDL e 20 por cento para A-OXLDL. O risco aumentou acentuadamente nos subgrupos com níveis elevados de anticorpos. Pacientes com A-LDL e A-OXLDL > 0,40 (n = 12) mostraram correlações de risco coronariano de: ALDL vs LDL-Trig = 0,7008, P = 0,0111; ultrassom bilateral vs colesterol = 0,62205, P = 0,0308; LDL-Trig vs infarto do miocárdio (IM) = 0,76562, P =0,0037; triglicerídeos totais vs IM = 0,78191, P = 0.0027); LDL-Trig/LDL-colesterol vs IM = 0,80493, P = 0,0016; A-OXLDL vs USBL = 0,71930, P = 0,0084. Correlações do SLEDAI com as variáveis de risco foram altamente significativas somente nos subgrupos com níveis elevados de anticorpos (SLEDAI x A-OXLDL = 0,70366, P = 0,0107). CONCLUSÃO: A-LPL inicia o desenvolvimento de mutações de LDL, seguido pela produção de anticorpos, formação da placa e do risco coronariano em alguns pacientes com lúpus erimatoso sistêmico (LES).
INTRODUCTION: Premature development of atherosclerosis in systemic lupus erythematosus has been widely reported. Anti-lipoprotein lipase antibody may be one cause contributing to this disorder. OBJECTIVE: To assess the extent of coronary risk due to autoimmune antibodies in terms of carotid plaque in lupus patients. PATIENTS AND METHODS: We compared 114 documented lupus patients with 111 normal controls matched for sex and age. Anti-lipoprotein lipase (A-LPL), anti-oxidized low density lipoprotein (A-OXLDL), and anti-low density lipoprotein (A-LDL) were measured by enzme-linked immunoabsorbent assay. Low density lipoprotein-triglyceride (LDL-Trig) and high density lipoprotein-triglyceride (HDL-Trig) were also measured. Plaque was measured by bilateral carotid ultrasound. RESULTS: 45.6 percent of patients tested positive for A-LPL, and 34.4 percent for A-OXLDL. 44 percent of normal controls tested positive for A-LPL, and 20 percent for A-OXLDL. Risk increased sharply in subgroups with increased antibody levels. Patients with A-LPL and A-OXLDL > 0.40 (n = 12) showed coronary risk correlations of: A-LPL x LDL-Trig = 0.7008, P = 0.0111; bilateral ultrasound vs total cholesterol = 0.62205, P = 0.0308; LDL-Trig vs myocardial infarction (MI) = 0.76562, P = 0.0037; total triglycerides vs MI = 0.78191, P = 0.0027); LDL-Trig/LDL-cholesterol vs MI = 0.80493, P = 0.0016; A-OXLDL vs USBL = 0.71930, P = 0.0084. Correlations of SLEDAI with risk variables were highly significant only in subgroups of elevated antibody levels (SLEDAI x A-OXLDL = 0.70366, P = 0.0107). CONCLUSION: A-LPL initiates the development of LDL mutations, followed by antibody production, plaque formation and coronary risk in some SLE patients.