Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 18(2): 667-684, maio-ago. 2018.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-986371

RESUMEN

O presente trabalho visa discutir a relação estabelecida por Freud entre religião e felicidade. Para tanto, utilizaremos como principal referência o ensaio O mal-estar na cultura, publicado em 1930. Neste ensaio, a partir do questionamento a respeito do "sentimento oceânico", assim nomeado por Romain Rolland, Freud insiste que a suposta felicidade disponível ao crente é resultado de um processo delirante de submissão. Em troca de algum alívio para seu sofrimento, o homem religioso se mantém numa eterna posição de infantilismo. Como possibilidade de superação de tal neurose infantil, Freud sugere um tipo de "educação para a realidade", na qual aprenderíamos a utilizar nossas energias na vida terrena, tornando a convivência humana mais suportável e, consequentemente, menos opressoras as regulações da cultura. Ao final, abordaremos a aposta religiosa como um recurso de felicidade, na medida em que ela, tal como a ciência defendida por Freud, é oriunda dos desejos do crente. Nesse sentido, discutiremos a plausibilidade da proposta freudiana de educação, e também se a religião, de fato, merece ser rechaçada ao modo escolhido pelo pai da psicanálise.(AU)


This paper discusses the relationship established by Freud between religion and happiness. To this end, we will use as primary reference the essay The malaise in culture, published in 1930. In this essay, from the question about the "oceanic feeling", as named by Romain Rolland, Freud insists the supposed happiness available to the believer is the result of a delirious submission process.In exchange for some relief from their suffering, the religious man remains in an eternal infantile position. As a possibility of overcoming such childish neurosis, Freud suggests a kind of "education to reality" in which we would learn to use our energies in this life, making the human society more bearable and consequently the regulations of the culture less oppressive.Finally we will address the religious bet as a resource of happiness. It comes from the believer's desires, as much as the science advocated by Freud. In this sense, we will discuss the plausibility of freudian proposal for education and also if the religion deserves to be rejected as it was by the father of psychoanalysis.(AU)


En este trabajo se analiza la relación establecida por Freud entre la religión y la felicidad. Por lo tanto, vamos a utilizar como referencia El malestar em la cultura, publicado em 1930. Em este ensayo desde el interrogatório a cerca del "sentimiento oceânico", llamado así por Romain Rolland, Freud insiste em afirmar que la supuesta felicidad a disposición del creyente es el resultado de um proceso de sumisión delirante. A cambio de um poco de alivio para su sufrimiento, el hombre religioso se mantiene a una posición de infantilismo eterna. Como posibilidad de superar esa neurosis infantil, Freud sugiere una especie de "educación a la realidad" en la que aprenderíamos a utilizar nuestras energías en esta vida, cambiando la convivencia humana más soportable y, en consecuencia, menos opresoras las regulaciones sociales. Al final, se discute la apuesta en la religión como una caracterísca feliz, al paso que esa, como la ciência defendida por Freud, proviene de los deseos del creyente. En este sentido, vamos a establecer la viabilidad de lo que propuso Freud sobre la educación y también si la religión, de hecho, merce ser rechazada a la forma elegida por el padre del psicoanálisis.(AU)


Asunto(s)
Religión , Felicidad
2.
Psicol. argum ; 31(74): 473-481, jul.-set. 2013.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-745355

RESUMEN

Valendo-se de pesquisa bibliográfica, buscou-se no presente trabalho compreender a noção de felicidade discutida por Sigmund Freud e pelo filósofo André Comte-Sponville. Para atingir tal objetivo, as obras O mal-estar na civilização (Freud) e A felicidade, desesperadamente (Comte-Sponville) foram escolhidas como referências principais. No que diz respeito à concepção freudiana, pode-se afirmar que a felicidade é entendida como um ideal inatingível. Temos acesso a uma falsa felicidade. Na leitura de Comte-Sponville, por outro lado, a felicidade se manifesta em ato, quando não estamos dependentes da esperança. A felicidade é verdadeira e possível. Ambos os autores entendem que a felicidade não é um estado definitivo. Ao final, conclui-seque o ponto principal que diferencia o entendimento de cada autor em relação ao tema é a concepção de desejo que os orienta. Para Comte-Sponville o desejo é visto como potência; para Freud, é visto como falta. Se em Comte-Sponville a felicidade é produção, na concepçãofreudiana ela é um ideal, já que nosso objeto de desejo está perdido para sempre.


Through literature, we sought in this research to understand the concept of happiness discussed by Sigmund Freud and the philosopher André Comte-Sponville. To achieve this goal, theworks The malaise in civilization (Freud) and Happiness, desperately (Comte-Sponville) were chosen as primary references. In relation to the Freudian conception, happiness is understoodas something unattainable. We have access to a false happiness. In reading Comte-Sponville, happiness is manifested in action, when we are not dependent on hope. Happiness is real and possible. Both authors believe that happiness is not a definitive state. Finally, we conclude: the main point that differentiates the understanding of each author is the conception of desire.According to Comte-Sponville desire is potency. According to Freud desire is lack. In reading Comte-Sponville happiness is production. In Freudian conception it is an ideal. Our object ofdesire is lost forever.


Asunto(s)
Humanos , Emociones , Felicidad , Psicoanálisis
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA