RESUMEN
As toxinas de cianobactérias têm sido um problema de saúde pública pela capacidade de contaminar águas dos reservatórios. Microcistinas (MCs) são compostos fortemente hepatotóxicos produzidos por diferentes cianobactérias, sendo a mais comum a Microcystis aeruginosa. Este estudo, realizado em 2005, pesquisou a ocorrência de MCs na região noroeste do Estado de São Paulo, bem como sua relação com a temperatura e o índice pluviométrico. A pesquisa de MCs nas amostras de água foi realizada por meio de ELISA (kitcomercial), empregando-se anticorpo monoclonal. As concentrações de MCs mostraram variação temporal e foram relativamente menores durante as altas temperaturas. Apesar da contaminação detectada não ser considerada alta, recomenda-se a realização de constante monitoramento.
Cyanobacteria toxins have been a public health problem, due to the ability incontaminating waters ofreservoirs. Microcystins (MCs) are strongly hepatotoxic produced by various cyanobacteria, notablyMicrocystis aeruginosa. The present investigation, conducted in 2005, aimed at studying the occurrenceof MCs in the northwestern region of São Paulo State, and also its relationship with temperature and rainfalls, which favor the development of cyanobacteria. The MCs were determined in water samples by meansof commercial ELISA kit using a monoclonal antibody. Concentrations of MCs showed temporal variationand being relatively lower during the high temperatures. In spite of the contamination has not been high,a constant monitoring is recommended.
Asunto(s)
Ensayo de Inmunoadsorción Enzimática , Cianobacterias , Flores , Microcistinas , MicrocystisRESUMEN
Pesquisas com toxinas de cianobactérias têm tido grande importância em saúde pública, devido à contaminação de águas de reservatórios e rios. Alguns gêneros de cianobactérias produzem compostos com enorme potencial hepatotóxico. Dentre estas toxinas, as microcistinas são as mais encontradas e estudadas, e podem ser produzidas por vários gêneros de cianobactérias tais como Microcystis, Oscillatoria e Anabaena. Dependendo da sua concentração, podem contaminar a água para o consumo humano e organismos produzidos nestes locais, ocasionando desde diarréias até a morte. O presente trabalho teve como objetivo estudar a ocorrência de microcistinas em uma região no noroeste paulista, nas cidades de São José do Rio Preto (SJRP), Pindorama, Icêm e Buritama, com diferentes fontes de poluição, avaliando os fatores climáticos e as características físico-químicas da água modificadas pela ação humana, que favorecem o desenvolvimento de cianobactérias. Com relação à qualidade da água das 30 amostras, o fósforo foi encontrado em grande quantidade, indicando contaminação e podendo induzir a um bloom de cianobactérias. O ponto da represa de Nova Avanhandava (Buritama) aparece com a menor concentração de fósforo e o mais distante dos centros urbanos. Com a análise de 30 amostras de águas brutas pelo método de kit ELISA, observou-se 73% de presença de microcistina, indicando uma alta prevalência, embora tenham sido encontradas em concentrações abaixo de 0,5 µg/L em 53% das amostras, entre 0,5 µg/L e 1,0 µg/L em 6,7%, e acima do valor máximo permitido de 1,0 µg/L para águas destinadas a consumo humano em 13%. A variação da concentração de microcistinas encontradas nas amostras foi alta, de 0,09µg/L na represa de SJRP até 3,18µg/L na represa em Pindorama. Esses dados indicam a necessidade de monitoramento dos locais estudados e medidas de prevenção dessas cianotoxinas nos ecossistemas e em saúde pública.
Asunto(s)
Cianobacterias , Ensayo de Inmunoadsorción Enzimática , Microcystis , Contaminantes Ambientales , Microbiología del AguaRESUMEN
Pesquisas com toxinas de cianobactérias têm tido grande importância em saúde pública, devido à contaminação de águas de reservatórios e rios. Alguns gêneros de cianobactérias produzem compostos com enorme potencial hepatotóxico. Dentre estas toxinas, as microcistinas são as mais encontradas e estudadas, e podem ser produzidas por vários gêneros de cianobactérias tais como Microcystis, Oscillatoria e Anabaena. Dependendo da sua concentração, podem contaminar a água para o consumo humano e organismos produzidos nestes locais, ocasionando desde diarréias até a morte. O presente trabalho teve como objetivo estudar a ocorrência de microcistinas em uma região no noroeste paulista, nas cidades de São José do Rio Preto (SJRP), Pindorama, Icêm e Buritama, com diferentes fontes de poluição, avaliando os fatores climáticos e as características físico-químicas da água modificadas pela ação humana, que favorecem o desenvolvimento de cianobactérias. Com relação à qualidade da água das 30 amostras, o fósforo foi encontrado em grande quantidade, indicando contaminação e podendo induzir a um bloom de cianobactérias. O ponto da represa de Nova Avanhandava (Buritama) aparece com a menor concentração de fósforo e o mais distante dos centros urbanos. Com a análise de 30 amostras de águas brutas pelo método de kit ELISA, observou-se 73% de presença de microcistina, indicando uma alta prevalência, embora tenham sido encontradas em concentrações abaixo de 0,5 µg/L em 53% das amostras, entre 0,5 µg/L e 1,0 µg/L em 6,7%, e acima do valor máximo permitido de 1,0 µg/L para águas destinadas a consumo humano em 13%. A variação da concentração de microcistinas encontradas nas amostras foi alta, de 0,09µg/L na represa de SJRP até 3,18µg/L na represa em Pindorama. Esses dados indicam a necessidade de monitoramento dos locais estudados e medidas de prevenção dessas cianotoxinas nos ecossistemas e em saúde pública.