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1.
Saúde em Redes ; 10(1): 20, fev. 2024.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1554267

RESUMEN

Objetivo: Descrever as características epidemiológicas das notificações das mulheres que sofreram violências, residentes em Pernambuco, no período 2014 a 2019. Métodos: Estudo epidemiológico, transversal, com dados das notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultado: Identificamos 31.439 casos. Predominaram mulheres na faixa etária dos 10 a 29 anos (16.730), raça/cor parda (20.384). As solteiras foram as que mais sofreram violências (14.405). A zona urbana (26.005) foi a mais frequente. Quanto ao local de ocorrência, predominou a residência (19.013). No que diz respeito à natureza das violências, os maiores registros foram física (19.049), psicológica (9.609) e sexual (4.983). A força corporal/espancamento alcançou (13.662). Os parceiros íntimos foram os autores mais prováveis (9.964), frequentemente do sexo masculino (17.879). Conclusão: Por meio da notificação completa e adequada é possível conhecer o perfil da violência, identificar os fatores de risco e realizar um planejamento estratégico, tendo em vista a prevenção e assistência de qualidade às mulheres que sofrem violência.

4.
Recife; s.n; 2008. 259 p. ilus.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-527334

RESUMEN

Esta tese buscou identificar, a partir do referencial feminista, que noções de masculinidade e que lugares estão sendo definidos para os homens na política nacional de direitos sexuais e direitos reprodutivos, em curso no Brasil. O estudo, de base qualitativa, focaliza a primeira gestão do governo Lula, 2003-2006, período em que foram estabelecidas as bases da atual política de direitos sexuais e direitos reprodutivos no país. Foram realizadas 23 entrevistas semi-estruturadas com profissionais que, durante o período foco da pesquisa, ocuparam lugares estratégicos na formulação e debate público no campo dos direitos sexuais e direitos reprodutivos no Brasil. Todos os profissionais entrevistados têm trajetória de inserção na área há mais de dez anos, o que permitiu também, a partir desses diálogos, construir uma retrospectiva histórica de consolidação deste campo, bem como identificar focos, lugares, documentos de referência, tensões e atores que caracterizam o contexto desta política. Como parte da pesquisa empírica, foram igualmente analisados dez documentos prioritários, escolhidos entre os 46 documentos referidos pelos entrevistados. A análise do material empírico seguiu o Modelo Operacional para a Análise de Políticas de Saúde, proposto por Araújo Júnior (2000), para a identificação de contexto, atores, processo e conteúdo. A caracterização inicial do problema de pesquisa é feita a partir do marco conceitual de gênero, estruturado em uma matriz que dialoga com produções feministas e se organiza em quatro eixos: 1) o sistema sexo/gênero, 2) a dimensão relacional, 3) as marcações de poder e 4) a ruptura da tradução do modelo binário de gênero nas esferas da política, das instituições e das organizações sociais. Assim, há um diálogo com produções contemporâneas que adotam gênero como categoria analítica, baseiam-se em referenciais teóricos distintos, mas têm em comum (e se autodefinem a partir de) uma perspectiva feminista crítica. O marco referencial apresenta-se, deste modo, a partir de uma análise dos estudos sobre os homens e masculinidades no campo da saúde, sexualidade e reprodução, destacando a necessidade de abrir espaço para novas construções teóricas que resgatem o caráter plural, polissêmico e crítico das leituras feministas. Em linhas gerais, as análises do material empírico evidenciam uma política pública consolidada, pelo menos no plano da formulação, apesar de recente e com vários campos de tensão em torno de problemas fundamentais. A diversidade profícua de documentos (entre resoluções, normas técnicas etc.) e o relato dos entrevistados apresentam a gestão atual como um momento de fortalecimento e reconhecimento público de pautas antes restritas à agenda dos movimentos sociais em defesa dos direitos reprodutivos. Percebe-se uma forte presença dos movimentos feminista e de mulheres, apontados nas entrevistas como atores (atrizes) principais no processo de consolidação da política nacional de direitos sexuais e direitos reprodutivos no Brasil. Contudo, as análises evidenciam que nesta política, em geral, a masculinidade é pensada como dispositivo de opressão e os homens como sujeitos secundários ou estratégicos para garantia da saúde da mulher, diante da trajetória histórica ainda incipiente de reflexões sobre os homens e as masculinidades no campo dos direitos reprodutivos, a partir do enfoque feminista e de gênero.


Asunto(s)
Feminismo , Género y Salud , Hombres , Política Pública , Política de Salud , Brasil
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