Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 52(2): 166-86, jun. 1994. ilus, tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-141050

RESUMEN

A neurocisticercose é a paraditose mais frequente do sistema nervoso e hoje em dia é encontrada em todo o mundo. Apesar do advento de drogas anticisticero (praziquantel e albendazol), sua eficácia é comprovada apenas nos cistos ativos parenquimatosos. Além disso, essas drogas näo previnem complicaçöes como a hidrocefalia. Portanto, número considerável de pacientes requer intervençöes cirúrgicas, geralmente paliativas, mas que excepcionalmente podem ser curativas. Foram analisadas as evoluçöes clínicas de 180, pacientes com cisticercose cerebral tratados cirurgicamente no período de 1970 a 1993. A cirurgia foi indicada para controlar a hipertensäo intracraniana (HIC) em 177 pacientes e para remover compressäo local de nervos cranianos ou do tronco cerebral em 5 pacientes. Vários pacientes foram submetidos a mais de um procedimento cirúrgico totalizando 287 cirurgias. A HIC intracraniana foi causada por hidrocefalia em 91 por cento dos casos, por processo expansivo (forma tumoral) em 6,2 por cento e por pseudotumor (forma pseudotumoral) em 2,8 por cento. Baseadas nos mecanismos fisiopatológicos da HIC identificados por tomografia computadorizada, ventriculografia, cisternotomografia, ventriculomografia e/ou ressonância nuclear magnética, diferentes abordagens cirúrgicas foram indicadas. Pacientes com a forma tumoral foram submetidos a exérese dos cistos com boa evoluçäo. Pacientes com forma pseudotumoral que näo melhoraram com tratamento clínico foram submetidos a craniectomia descompressiva e os resultados obtidos näo foram bons. Exérese de cistos ventriculares ou cisternais e/ou DVA/DVP foram indicadas em pacientes com hidrocefalia. Os pacientes com cistos livres que näo apresentavam aracnoidite/ependimite geralmente tiveram boa evoluçäo e aqueles com cistos aderidos e/ou processo inflamatório necessitaram posteriormente de DVA/DVP e suas evoluçöes näo foram boas. Cento e trinta e dois pacientes foram submetidos a DVA/DVP (109 como primeiro tratamento e 23 após outro tratamento cirúrgico). O controle da HIC com a DVA/DVP foi efetivo apesar do grande número de pacientes de complicaçöes observadas durante os 2 primeiros anos pós-operatórios. Após este período, os sobreviventes geralmente tiveram boa evoluçäo. Os pacientes submetido à exérese de cistos que causavam compressäo local apresentaram boa evoluçäo. Baseados na experiência adquirida no manuseio desses pacientes apresentamos nossa conduta atual no tratamento dos pacientes com neurocisticercose


Asunto(s)
Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Humanos , Cisticercosis/cirugía , Enfermedades del Sistema Nervioso Central/cirugía , Ventriculografía Cerebral , Cisticercosis/complicaciones , Cisticercosis/diagnóstico , Enfermedades del Sistema Nervioso Central/parasitología , Presión Intraocular , Imagen por Resonancia Magnética , Tomografía Computarizada por Rayos X
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA