Giant uterine tumor and miscarriage: how to proceed?

Expanding uterine masses can be the cause of pregnancy loss and add technical difficulties to uterus evacuation due to the intense anatomical distortion of the endocervical canal and uterine cavity. The literature is scarce in the peculiarities of the management of missed abortions in uterus with important distorted anatomies. We report a case of a primigravida patient who presented a rapid and expressive increase of abdominal volume due to a giant uterine mass, evolving to miscarriage. Ultrasound can be a useful tool, allowing visualization of the endocervical path and uterine cavity, helping to perform uterine evacuation in the presence of anatomical distortion without compromising the reproductive future. To the best of our knowledge, no such case has been previously reported.

Avaliaçäo da maturidade fetal em gestaçöes de alto risco: análise dos resultados de acordo com a idade gestacional / Assessment of fetal maturity in high risk pregnancies: analysis according to gestational age

OBJETIVO: Estudar a avaliaçäo da maturidade fetal em gestaçöes de alto risco e analisar os resultados neonatais. MÉTODOS: Entre julho de 1998 e agosto de 1999 foram realizadas, no Setor de Vitalidade Fetal da Clínica Obstétrica do HC-FMUSP, 180 amniocenteses para avaliaçäo da maturidade fetal, sendo realizados os testes de Clements em três tubos e a contagem de células orangiófilas coradas com Azul de Nilo a 0,1 por cento. Os resultados perinatais foram correlacionados com a maturidade fetal em 75 casos cujo parto ocorreu até sete dias após a punçäo. RESULTADOS: Na macroscopia, 91 por cento das amostras apresentavam líquido amniótico claro, 3,3 por cento meconial e 5,6 por cento hemorrágico. A maturidade foi observada em 28 por cento dos exames realizados. Na avaliaçäo dos resultados perinatais, quando a maturidade estava ausente, a necessidade de intubaçäo do recém-nascido ocorreu em três casos (13 por cento) e nos fetos maduros isto ocorreu em um caso (2,5 por cento) (p<0,05). A necessidade de internaçäo em UTI neonatal ocorreu em 65 por cento dos recém-nascidos que apresentavam líquido imaturo e em apenas 10 por cento dos maduros (p<0,0001). CONCLUSÖES: Os recém-nascidos das gestantes com maturidade fetal presente apresentaram com menor freqüência necessidade de intubaçäo na sala de parto e de internaçäo em UTI neonatal, demonstrando menor morbidade perinatal. Entre a 29ª e a 32ª semana de gestaçäo, foram observados cerca de 10 por cento de fetos maduros, demonstrando que, quando necessário, a avaliaçäo da maturidade pode ser realizada neste período da gravidez. Näo observamos casos com maturidade fetal abaixo de 29 semanas, limitando a realizaçäo deste exame neste período