Aceitaçäo do leite de soja, por pré-escolares / Soy milk acceptance by preschool children

Do ponto de vista nutritivo a soja é uma excelente fonte de nutrientes, destacando-se pelo elevado teor protéico. Dentre as maneiras de consumí-la, temos o leite de soja, que atualmente vem sendo obtido das chamadas "vacas mecânicas" e utilizado na alimentaçäo de pré-escolares, escolares e mesmo de trabalhadores rurais e funcionários de usinas de Cana de açúcar, onde também säo instaladas. Mas, o leite de soja apresenta o chamado "sabor anti-ocidental", näo sendo portanto bem aceito. Desta forma, foi proposto verificar a aceitaçäo do leite de soja por pré-escolares em 5 (cinco) Centros de Educaçäo e Recreaçäo (CER) da Rede Municipal de Ensino - Bauru - SP., utilizando-se Escala Hedônica, Escala da Quantidade Consumida e Quantidade de Açucar mais aceita. Quanto a aceitaçäo, o sabor côco foi o mais preferido tanto para meninos (19,27%) quanto para meninas (20,98%). Houve diferença na aceitaçäo dos meninos e meninas. Os meninos preferiram, em ordem decrescente: côco, milho verde, chocolate, tuti-fruti, fantasia L, morango e baunilha e as meninas: côco, morango, tuti-fruti, fantasia L, milho verde e chocolate. Ambos os sexos demonstraram que o teor de açucar foi bom para todos os sabores. Concluímos que para oferecer o leite de soja a uma determinada populaçäo, torna-se necessário um estudo minucioso da mesma quanto ao aspecto alimentaçäo e que deve-se tentar melhorar as características organoléticas do mesmo, visando uma maior aceitaçäo

Alimentaçäo e avaliaçäo do estado nutricional de trabalhadores migrantes safristas na regiäo de Ribeiräo Preto, SP (Brasil) / Nutrition and evaluation of nutritional status of migrant harvest workers in the region of Ribeirao Preto, SP (Brazil)

Uma nova classe de trabalhadores volantes rurais tem surgido na agro-indústria açucareira, que se caracteriza por residir longe do local de trabalho, migrar durante a época da safra de cana-de-açúcar e retornar ao local de origem no término da mesma. Recebe, por isso, a alcunha de trabalhadores migrantes safristas, ou simplesmente safristas. No presente trabalho estudou-se a alimentaçäo desses trabalhadores no local de origem e no local de trabalho. A alimentaçäo na origem caracteriza-se por uma maior variedade de alimentos e uma aparente baixa ingestäo calórica. No local de trabalho é oferecida uma alimentaçäo pouco variada, onde se constatou uma ingestäo calórica média de 2351 Kcal. Foi também estudado o estado nutricional desses indivíduos na chegada ao local do trabalho e no final da safra. Verificou-se aumento significativo de peso, peso/altura e prega cutânea tricipital desses trabalhadores, provavelmente relacionado a uma maior ingestäo calórica