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1.
São Paulo; s.n; 2023. 91 p.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: biblio-1531098

RESUMEN

Introdução - Tanto anemia como injúria renal aguda (IRA) são condições frequentes em pacientes graves e sua associação pode significar que anemia é fator de risco para IRA ou que reflete as comorbidades que aumentam o risco de IRA. Objetivos - Analisar se anemia é fator de risco e se modifica os desfechos da IRA em pacientes internados em UTI. Métodos - Foram utilizados dados da coorte prospectiva de pacientes internados em UTI geral, realizada entre 2014 e 2016 em Rio Branco/AC. Dentre 1.494 pacientes admitidos nas UTIs, 672 (45%) compuseram a coorte do estudo, após utilização dos critérios de exclusão adotados. Os pacientes foram acompanhados nos primeiros 7 dias de internação. O diagnóstico de IRA baseou-se nos critérios KDIGO e adotou-se como preditor o nível de hemoglobina (Hb) ≤ 11 g/dl na admissão na UTI e na média dos dias que antecederam o início da IRA na UTI. Utilizou-se o modelo de regressão logística múltipla para avaliar associação entre Hb e ocorrência de IRA, sua gravidade e com os óbitos na UTI em pacientes que desenvolveram IRA. A hazard ratio ajustado (HRaj) da mortalidade precoce e tardia (até 30 dias ou entre 31 e 180 dias após a alta da UTI, respectivamente) foi calculada usando-se a regressão múltipla de Cox. Resultados - A prevalência da anemia na admissão à UTI foi de 85,1% (572 pacientes), enquanto a incidência da IRA nos primeiros 7 dias de internação foi de 55,8% (375). Hb ≤ 11 g/l na admissão à UTI esteve associado com o desenvolvimento de IRA na UTI (ORaj: 1,5; IC95%:1,09-2,14) e a média da Hb ≤ 11g/l nos dias prévios à IRA esteve associada à IRA com início após 3º dia de internação na UTI (ORaj: 2,31; IC95%:1,26-4,27). Não houve associação dos níveis de hemoglobina analisados com os estágios da IRA e com a ocorrência de IRA persistente (duração superior a 48hs). Entre os pacientes que desenvolveram IRA na UTI, os dias de internação na UTI, o uso de hemodiálise e a mortalidade durante a internação na UTI foram semelhantes nos pacientes com níveis de Hb ≤ 11 g/dl ou > 11 g/dl. Comparados com indivíduos sem IRA e Hb na admissão > 11 g/l, houve aumento da mortalidade precoce entre os pacientes com IRA (HRaj: 2,9; IC95%:1,26-6,73 para pacientes com Hb> 11 g/dl e HRaj 3,5; IC95%: 1,53-7,96 para Hb ≤ 11 g/l) e aumento no risco de mortalidade tardia com a presença de Hb ≤ 11 g/dl (HRaj: 4,3; IC95%:1,32-14,2 para indivíduos sem IRA e HRaj 5,7; IC95%: 1,85-17,8, para indivíduos com IRA. Resultados semelhantes foram obtidos na análise com Hb média nos dias prévios à IRA. Conclusões - Esse estudo evidenciou altíssima prevalência de anemia na admissão dos pacientes em UTI, sua associação com o desenvolvimento de IRA na UTI e o pior prognóstico para a mortalidade após a alta da UTI de pacientes com anemia, agravado quando esteve associada ao desenvolvimento de IRA.


Introduction - Both anemia and acute kidney injury (AKI) are common conditions in critically ill patients, and their association may imply that anemia is a risk factor for AKI or reflects comorbidities that increase the risk of AKI. Objectives - To analyze whether anemia is a risk factor and modifies the outcomes of AKI in patients admitted to the ICU. Methods - Data from a prospective cohort of patients admitted to a general ICU between 2014 and 2016 in Rio Branco, AC, were used. Among 1,494 patients admitted to the ICUs, 672 (45%) composed the study cohort after the adoption of exclusion criteria. Patients were followed during the first 7 days of admission. The diagnosis of AKI was based on KDIGO criteria, and hemoglobin (Hb) level ≤ 11 g/dl at ICU admission and the average in the days preceding the onset of AKI in the ICU were used as predictors. Multiple logistic regression was used to assess the association between Hb and the occurrence of AKI, its severity, and ICU deaths in patients who developed AKI. Adjusted hazard ratios (HRaj) for early and late mortality (up to 30 days or between 31 and 180 days after ICU discharge, respectively) were calculated using Cox multiple regression. Results - The prevalence of anemia at ICU admission was 85,1% (572 patients), while the incidence of AKI in the first 7 days of hospitalization was 55,8% (375). Hb ≤ 11 g/l at ICU admission was associated with the development of AKI in the ICU (HRaj: 1,5; 95% CI: 1,09-2,14), and the average Hb ≤ 11g/l in the days preceding AKI was associated with AKI starting after the 3rd day of ICU admission (HRaj: 2,31; 95% CI: 1,26-4,27). There was no association between the analyzed hemoglobin levels and AKI stages or the occurrence of persistent AKI (lasting more than 48 hours). Among patients who developed AKI in the ICU, the length of ICU stay, the use of hemodialysis, and mortality during ICU admission were similar for patients with Hb levels ≤ 11 g/dl or > 11 g/dl. Compared to individuals without AKI and Hb at admission > 11 g/l, there was an increase in early mortality among patients with AKI (HRaj: 2,9; 95% CI: 1,26-6,73 for patients with Hb > 11 g/dl and HRaj 3,5; 95% CI: 1,53-7,96 for Hb ≤ 11 g/l) and an increased risk of late mortality with Hb ≤ 11 g/dl (HRaj: 4,3; 95% CI: 1,32-14,2 for individuals without AKI and HRaj 5,7; 95% CI: 1,85-17,8 for individuals with AKI. Similar results were obtained in the analysis with the average Hb in the days preceding AKI. Conclusions - This study showed a very high prevalence of anemia in patients admitted to the ICU, its association with the development of AKI in the ICU, and a worse prognosis for post- ICU mortality in patients with anemia, exacerbated when associated with the development of AKI.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Hemoglobinas , Cuidados Críticos , Lesión Renal Aguda , Unidades de Cuidados Intensivos , Anemia , Enfermedades Renales
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 28(4): 120-125, 20161220.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-877766

RESUMEN

De acordo com as normas do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, do Ministério da Saúde, a gestante deve realizar dois exames laboratoriais para detecção da sífilis. Objetivo: Avaliar oportunidades perdidas no rastreamento de sífilis gestacional e identificar fatores associados à não realização do teste Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) no pré-natal. Métodos: Estudo de corte transversal realizado em maternidade do Sistema Único de Saúde da cidade do Recife, no Nordeste do Brasil. Foram estudadas 460 mulheres admitidas por término da gravidez e/ou abortamento, entre setembro e outubro de 2013, que realizaram ao menos uma consulta de pré-natal. Foram realizadas entrevistas e consulta ao cartão de pré-natal e prontuários. As mulheres que não realizaram pelo menos um VDLR no pré-natal (categoria de referência) foram comparadas com aquelas que realizaram. Nas informações colhidas nos 408 cartões da gestante, foi utilizada a regressão logística para identificar fatores associados com a não realização do rastreio. Resultados: Uma parte correspondente a 17,90% das mulheres não realizou o VDRL. Na análise multivariada, apresentaram maior chance de não realizar o VDRL as mulheres que: enfrentaram dificuldades para realizar o exame; realizaram a última consulta antes do último trimestre da gravidez; passaram por menos de seis consultas; realizaram pré-natal em unidade que não realizava agendamento das consultas subsequentes; tinham 19 anos ou menos de idade; tinham três ou mais gravidezes. Conclusão: Os resultados mostram que, apesar da elevada cobertura da atenção pré-natal, persiste uma baixa efetividade das ações de prevenção da sífilis congênita.


According to the norms issued by the Ministry of Health for the Prenatal and Birth Humanization Program, pregnant women should undergo two tests for syphilis detection. Objective: To evaluate missed opportunities for screening gestational syphilis and to identify factors associated with the missing application of the Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) test during prenatal development. Methods: This cross-sectional study was undertaken in the maternity ward of a Unified Public Health System (SUS) hospital in the city of Recife in northeastern Brazil. We studied 460 women admitted for termination of pregnancy and/or abortion, between September and October 2013, who had at least one prenatal consultation. We conducted interviews and checked patients' prenatal care records and medical records. Women who did not take at least one VDRL test during prenatal development (reference category) were compared with those who did. Logistic regression was performed on the data collected from the 408 pregnancy records analyzed in order to identify factors associated with a failure to undergo syphilis screening. Results: 17.90% of the women in the sample did not take the VDRL test. In multivariate analysis, women who fit the following factors presented a greater chance of not having taken the VDRL test: facing difficulties in taking the test; attendance of the last prenatal consultation before the last trimester of pregnancy; attending less than six consultations; receiving prenatal care in hospital units which did not schedule subsequent exams; being 19 years of age or younger; having had three or more pregnancies. Conclusion: Results show that despite the high availability of prenatal care, actions aimed at preventing congenital syphilis still present low effectiveness.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Adulto , Atención Prenatal , Factores de Riesgo , Sífilis Congénita/diagnóstico , Sífilis Congénita/epidemiología , Tamizaje Neonatal/estadística & datos numéricos , Enfermedades de Transmisión Sexual
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