RESUMEN
ABSTRACT Introduction: Circadian rhythms can impact athletes' sports performance, where the plateau occurs between 15 and 21 hours. Swimming is a peculiar case, as athletes perform training and final sessions in competitions at different times, as in the Rio2016 Olympic Games for example, where the semifinal and final competitions took place from ten o'clock at night. Objectives: (1) to present the protocol of an intervention performed with elite athletes of the Brazilian swimming team during the 2016 Olympic Games in Rio; (2) to find out whether the time at which the competitions were held affected the swimming performances of these athletes during the competition. Materials and Methods: Fourteen athletes of the Brazilian swimming team (males: n= 10; 71% and females: n= 4; 29%) participated in the study. They were followed up during two preparation periods (baseline and intervention) for the 2016 Olympic Games in Rio during June and July 2016. During the competition, we recorded the Reaction Time (RT) and Competition Time (CT) of each athlete in different modalities. The intervention strategies used were light therapy and sleep hygiene. The values of RT at the starting block and CT were registered and conferred with the official results. Results: The athletes showed a decrease in the total time awake (Δ = −13%; Effect size [ES] = 1.0) and sleep latency (Δ = −33%; ES = 0.7), and an increase in total sleep time (Δ = 13%; ES = 1.1; p = 0.04) between the baseline and the period of the intervention, pre-competition. We identified an improvement in the RT (Δ = −2.2% to −1.0%; ES = 0.2 to 0.5) during the competition only for the athletes who participated in the competition finals. Conclusion: We conclude that the intervention carried out was effective in mitigating any negative influence of competition time on the RT and CT of elite athletes of the Brazilian swimming team. Level of evidence II; Prospective comparative study.
RESUMO Introdução: Os ritmos circadianos podem exercer impacto no desempenho esportivo dos atletas, onde o platô ocorre entre as 15 e 21 horas. A natação é um caso peculiar, uma vez que os nadadores realizam sessões de treinamento e provas finais em competições em diferentes horários, como por exemplo, nos Jogos Olímpicos Rio2016, onde as competições semifinais e finais da natação ocorreram a partir das 22 horas. Objetivos: O presente estudo teve como objetivos: (1) apresentar o protocolo de uma intervenção realizada com atletas de elite da equipe de natação brasileira durante os Jogos Olímpicos Rio 2016; (2) identificar se o desempenho dos atletas de natação foi afetado devido aos horários das provas durante a competição. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 14 atletas da equipe de natação brasileira (masculino: n= 10; 71% e feminino: n= 4; 29%). Foi realizado acompanhamento dos atletas durante dois períodos de preparação (baseline e intervenção) para os Jogos Olímpicos Rio2016 nos meses de junho e julho de 2016. Durante a competição, foi realizado o registro do Tempo de Reação (TR) e Tempo de Prova (TP) de cada atleta nas diferentes modalidades. As estratégias de intervenção utilizadas foram: terapia de luz e higiene do sono. Os valores de TR no bloco de partida e TP foram registrados e conferidos com os resultados oficiais. Resultados: Os atletas apresentaram decréscimo no tempo total de vigília (Δ = −13%; Tamanho do Efeito (TE) = 1,0) e latência de sono (Δ = −33%; TE = 0,7), e aumento do tempo total de sono (Δ = 13%; TE = 1,1; p = 0,04) entre o baseline e o período de intervenção pré-competição. Nós identificamos melhorias no TR (Δ = −2,2% à −1,0%; TE = 0,2 a 0,5) ao longo da competição somente para os atletas que participaram da fase final da competição. Conclusão: Concluímos que a intervenção realizada foi efetiva para minimizar qualquer influência negativa do horário da competição sobre o TR e TP dos atletas de elite da natação brasileira. Nível de evidência II; Estudo prospectivo comparativo.
RESUMEN Introducción: Los ritmos circadianos pueden ejercer impacto en el desempeño deportivo de los atletas, donde la meseta ocurre entre las 15h y las 21 horas. La natación es un caso peculiar, ya que los nadadores realizan sesiones de entrenamiento y pruebas finales en competiciones en diferentes horarios, como por ejemplo, en los Juegos Olímpicos Rio 2016, en donde las competiciones semifinales y finales de natación ocurrieron a partir de las 22 horas. Objetivos: El presente estudio tuvo como objetivos: (1) presentar el protocolo de una intervención realizada con atletas de élite del equipo de natación brasileño durante los Juegos Olímpicos Rio 2016; (2) identificar si el desempeño de los atletas de natación fue afectado debido a los horarios de las pruebas durante la competición. Materiales y Métodos: Participaron en el estudio 14 atletas del equipo de natación brasileño (masculino: n = 10; 71% y femenino: n= 4; 29%). Fue realizado acompañamiento de los atletas durante dos períodos de preparación (baseline e intervención) para los Juegos Olímpicos Rio 2016 en los meses de junio y julio de 2016. Durante la competición, se realizó el registro del Tiempo de Reacción (TR) y Tiempo de Prueba (TP) de cada atleta en las diferentes modalidades. Las estrategias de intervención utilizadas fueron: terapia de luz e higiene del sueño. Los valores de TR en el bloque de partida y TP fueron registrados y verificados con los resultados oficiales. Resultados: Los atletas presentaron disminución en el tiempo total de vigilia (Δ = −13%; Tamaño de efecto (TE) = 1,0), y latencia del sueño (Δ = −33%; TE = 0,7), y aumento del tiempo total de sueño (Δ = 13%; TE = 1,1; p = 0,04) entre baseline y el período de intervención precompetición. Identificamos mejoras en el TR (Δ = −2,2% a −1,0%; TE = 0,2 a 0,5) a lo largo de la competición sólo para los atletas que participaron en la fase final de la competición. Conclusión: Concluimos que la intervención realizada fue efectiva para minimizar cualquier influencia negativa del horario de la competición sobre el TR y TP de los atletas de élite de la natación brasileña. Nivel de evidencia II; Estudio prospectivo comparativo.