Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Rev. bras. hipertens ; 17(3): 156-159, jul.-set. 2010. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-583611

RESUMEN

O controle adequado da pressão arterial (PA) traz benefícios incontestáveis em reduzir a mortalidade e a morbidade cardiovascular. Contudo, recentemente, diversas diretrizes vêm preconizando valores cada vez mais baixos não somente para a PA, como também para outros fatores de risco. Contudo, o comportamento dos pacientes hipertensos não tem sido homogêneo. Para o subgrupo de hipertensos com doença arterial coronária (DAC) prévia, vem se observando que a redução dos níveis de pressão arterial diastólica (PAD) abaixo de 80 mmHg traz aumento na ocorrência eventos coronarianos. Por outro lado, não se tem observado o fenômeno da curva J para a pressão arterial sistólica (PAS), tampouco a deterioração da função renal, nem aumento no número de acidentes vasculares cerebrais. Há três prováveis mecanismos propostos para explicar a existência da curva J: 1) a PAD baixa poderia ser um epifenômeno coexistindo ou caracterizando um pobre estado de saúde ou doença crônica (causalidade reversa); 2) a baixa PAD poderia ser causada por um aumento na PA de pulso refletindo doença vascular avançada e rigidez da parede arterial; 3) um agressivo tratamento anti-hipertensivo poderia levar a uma baixa PAD e, assim, à hipoperfusão das coronárias, resultando em eventos coronarianos. Dessa forma, o fenômeno curva J traz duas mensagens clínicas importantes: a primeira é que o médico deve individualizar o melhor tratamento para cada paciente, observando riscos e benefícios para cada intervenção; e a segunda é que esse fato não deve desestimular em perseguir agressivamente um melhor controle da PA, uma vez que menos de um terço dos hipertensos está com a PA controlada.


The rigorous control of arterial blood pressure reduces significantly the morbidity and mortality consequences of arterial hypertension. However, in the presence of coronary artery disease (limited coronary flow reserve) there is aJ-curve relation ship between treated DBP and myocardial infarction, but not for stroke. In such high-risk (ischemic heart disease) cases it would be prudent to avoid lowering DBP to below the low 80s mmHg. Three pathophysiologic mechanisms have been proposed to explain the existence of a J-curve: 1) low DBP could be an epiphenomenon to coexisting or underlying poor health or chronic illness leading to increasing morbidity and mortality (reverse causality); 2)low DBP could be caused by an increased pulse pressure reflecting advanced vascular disease and stiffened large arteries; and 3) over-aggressive antihypertensive treatment could lead to too-low DBP and thus hypoperfusion of the coronaries resulting in coronary events. However, these considerations should not deter practicing physicians from pursuing more aggressive control in treating hypertension, because currently, at best, only approximately one-third o four patients are at goal BPs of < 140/90 mmHg...


Asunto(s)
Humanos , Antihipertensivos , Hipertensión
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA