Fístula vesicovaginal continente / Continent vesicovaginal fistula

A fístula vesicovaginal é uma comunicação anormal entre a bexiga e a vagina, sendo o tipo mais comum de fístula do trato urinário. A causa mais frequente no Brasil é a iatrogênica, secundária à histerectomia. Classicamente, as mulheres nessa condição, apresentam perda urinária contínua pela vagina e ausência de micção, com forte impacto negativo na qualidade de vida. Apresentamos um caso de fístula vesicovaginal totalmente continente, com seguimento de 11 anos, sem complicações.

Vesicovaginal fistula is an abnormal communication between the bladder and vagina and represents the most frequent type of fistula in the urinary tract. The most common cause in Brazil is iatrogenic fistula, secondary to histerectomia. Classically these women present continuous urinary leakage from the vagina and absence of micturition, with strong negative impact on their quality of life. We present a case of totally continent vesicovaginal fistula, with a follow-up of 11 years with no complications.

Avaliaçäo do uso de ofloxacina em dose única diária por três dias no tratamento das infecçöes urinárias näo complicadas / Evaluation of the ofloxacin in a one day dosage during three days in the tratment of non-complicated urinary infection

A ofloxacina foi empregada para o tratamento da infecçäo urinária baixa, näo complicada (cistite). Foram analisados os dados de 1.676 fichas de pacientes tratados com ofloxacina 400mg por via oral, administrados em uma só tomada diária, por três dias consecutivos. Os pacientes foram submetidos a avaliaçöes clínicas e microbiológicas no pré e pós-tratamento. A taxa de erradicaçäo do agente etiológico foi de 97,1 por cento, incluindo os patógenos mais comuns estudados (E. coli, Proteus sp. e Staphylococcus sp). A evoluçäo clínica foi considerada satisfatória e correlacionada com a evoluçäo microbiológica. A tolerabilidade foi considerada boa. O autor concluiu pela eficácia clínica e microbiológica da ofloxacina, para o tratamento das infecçöes urinárias baixas, no regime posológico empregado de 400mg em dose única diária por 3 dias

Avaliaçäo clínica e bacteriológica da cefoperazona no tratamento de infecçöes urinárias associadas a patologias urológicas / Clinical and bacteriological evaluation of cefoperazone in the treatment of urinary infections associated with urologic pathologies

Foram estudados 20 pacientes portadores de infecçäo urinária secundária a patologia urológica com indicaçäo cirúrgica. Dois pacientes interromperam a terapêutica, pois eram portadores de germes resistentes à cefoperazona. Do ponto de vista clínico, verificou-se uma reduçäo significativa nos seguintes parâmetros: disúria (p<0,01), hematúria macroscópica (p<0,01) e dor suprapúbica (p<0,05); a cura ou melhora clínica foi observada em 17 (94,5%) dos 18 pacientes que completaram o estudo. Quanto à eficácia bacteriológica foi constatada a erradicaçäo do patógeno em 15 (83,5%) dos 18 pacientes, reinfecçäo em 1 (4,5%) e persistência em dois pacientes. A avaliaçäo global mostrou resultados excelentes ou bons em 16 (89,0%) pacientes. Näo foram observadas reaçöes adversas atribuíveis ao medicamento, durante o período de estudo. Em nosso estudo, a cefoperazona mostrou ser eficaz e segura no tratamento das infecçöes urinárias associadas a patologias urológicas com indicaçäo cirúrgica

Tratamento da infecçäo urinária aguda pela associaçäo da trimetoprina e sulfadiazina (co-trimazina) / Treatment of acute urinary tract infection by the combination of trimethoprim-sulfadiazine (co-trimazine)

As infecçöes urinárias agudas säo freqüentes na prática médica, sendo geralmente provocadas por germes Gram-negativos que, por via ascendente podem atingir a bexiga e os rins, desencadeando quadros clínicos conhecidos por cistite e pielonefrite aguda. As sulfonamidas em associaçäo com a trimetoprima säo drogas muito utilizadas no tratamento dessas afecçöes. Uma nova associaçäo, com a trimetoprima e sulfadiazina, foi utilizada em 20 portadores de infecçäo urinária aguda, obtendo-se bons resultados em 95% dos pacientes