Lipoidoproteinose-hialinose mucocutânea: doença de Urbach-Wiethe; apresentaçäo de um caso e revisäo da literatura / Lipoidproteinosis-hyalinosis mucocutaneous: disease of Urbach-Wiethe: report of a case and review of literature

Os autores fazem a revisäo bibliográfica e apresentam um caso de Lipoidoproteinose, ou hialinose cutâneo-mucosa ou Doença de Urbach-Wiethe. Trata-se de uma doença rara, que ocorre por acumulo de material hialino de natureza bioquímica desconhecida, nas mucosas, pele, trato aéreo digestivo alto, sistema nervoso central, e em outros tecidos. Säo descritos as manifestaçöes e os achados clínicos gerais e otorrinolaringológicos, os exames complementares, bem como a evoluçäo clínica. Pela raridade e gravidade da doença que näo tende a regredir seja espontaneamente ou com tratamento, levando ao êxito letal, o otorrinolaringologista deve ter conhecimento prévio desta doença

Estudo do padräo de normalidade da audiometria de tronco cerebral (B.E.R.A.) nas diversas faixas etárias

Os autores estudam o padräo de normalidade para a audiometria do tronco cerebral e sua variaçäo em relaçäo à faixa etária. Foram selecionados 40 indivíduos de 9 a 59 anos de idade sem história pregressa de patologia otológica e com exame físico e audiometria tonal normal. Além do estudo médio das latências, conclui-se que o limiar ao B.E.R.A. aumenta com a idade em todas as curvas, apesar da audiometria tonal normal, e que as curvas I, III e V säo as mais consistentes e com valor clínico, e que a amplitude tem pouco valor prático

Comparacao das curvas de diluicao do tempo de protrombina e do tempo de tromboplastina parcial ativada para controle do efeito das antivitaminas K. / Comparison between the dilution curves of prothrombin time and activated partial thromboplastin time for the control of the effect of anti-vitamins K

O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) vem sendo utilizado com metodo alternativo ao tempo de protrombina (TP) para controle do uso clinico das antivitaminas K. No caso do TP considera-se como sendo a faixa da seguranca as atividades protrombinicas entre 15 e 30% do normal.Com relacao ao TTPA considera-se qualquer valor acima do limite superior a normalidade como indicativo de hipocoagulacao nao existindo referencias sobre uma faixa de seguranca para controle do uso das antivitaminas K. Neste trabalho adotou-se para o TTPA o mesmo procedimento de avaliacao da atividade protrombinica, ou seja, obtencao de TTPA de diluicoes de plasma normal com solucao fisiologica e com plasma adsorvido Para tanto, foram estudadas 16 curvas de diluicao em cada solvente, a partir de misturas com quatro plasmas de individuos normais. Obteve-se os valores de TTPA correspondentes as diluicoes que determinam a faixa de seruganca do TP. Embora devam ser considesiderados anticoagulantes todos os doentes com TTPA acima do limite superior da normalidade e possivel que a faixa de seguranca quando se utiliza este metodo, esteja entre 1,35 e 1,90 utilizando-se a relacao: TTPA das diluicoes entre 10 a 30% do normal/TTPA normal (100%)