RESUMEN
Objetivou-se analisar o comportamento fermentativo da cultura Lactobacillus plantarum CNPC 003 em leite de cabra em quatro tratamentos por 6 horas: T1 L. plantarum CNPC 003; T2 L. plantarum + oliogofrutose (FOS); T3 L. plantarum + Streptococcus thermophilus; T4 com L. plantarum + S. thermophilus + FOS. Os tratamentos estudados diferiram significativamente entre si em relação à acidez e ao pH após 6h de fermentação (p<0,05), tendo sido verificada uma influência positiva do uso de S. thermophilus e da adição de FOS sobre esses parâmetros. Do mesmo modo, a presença de FOS melhorou a viabilidade dos microrganismos estudados após 6h de fermentação. A utilização de S. thermophilus e de FOS é uma alternativa viável para o uso em leites fermentados contendo a cepa nativa L. plantarum CNPC 003.
Asunto(s)
Animales , Lactobacillus plantarum/química , Leche/química , Oligosacáridos/administración & dosificación , Oligosacáridos/efectos adversos , Streptococcus thermophilus , Acidificación , Alimentos Fermentados , CabrasRESUMEN
O uso combinado de probióticos e culturas starters permite elaborar produtos lácteos fermentados com características sensoriais agradáveis, nutritivos e benéficos à saúde. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento fermentativo de cepas nativas de lactobacilos com potencial probiótico isolados ou em co-cultura com Streptococcus thermophilus (starter) em quatro tratamentos de leites de cabra fermentados: T1 Lactobacillus plantarum CNPC 001; T2 L. plantarum + S. thermophilus; T3 Lactobacillus mucosae CNPC 007; T4 L. mucosae + S. thermophilus. A formulação T2 resultou em maior acidificação do leite, com menor pH (4,33) e maior acidez titulável (0,653g de acido lático 100g-1 ), porém com menor viabilidade de Lactobacillus sp. (7,92 log UFC g-1) em comparação à co-cultura L. mucosae e S. thermophilus (8,63 log UFC g-1 em T4).