RESUMEN
O desenvolvimento histórico da substituiçäo arterial constitui um capítulo interessante e particularmente instrutivo da história da cirurgia das artérias. Desde o início do século até à actualidade, numerosos materiais foram empregues e avaliados na substituiçäo das artérias no homem, contando-se entre homosexuais cadáveres, autoenxertos (arteriais e venosos), heteroenxertos e próteses arteriais. Os substitutos protésicos têm sido, de longe, os materiais mais utilizados, sobretudo os enxertos de Dracon e PTFE. Recentes aquisiçöes tornaram-se mais eficazes e credores de melhor tolerância e adaptaçäo às suas funçöes bem como à interaçäo com o hospedeiro. Todavia, estäo ainda longe de se poderem assumir o substituto ideal das artérias. O seu comportamento biológico é insatisfatório e o índice de complicaçöes que registram é elevado e por vezes de consequências fatais. Neste trabalho é descrito o estado actual da substituiçäo arterial protésica e säo analisadas e discutidas as perspectivas de desenvolvimento, dando particular enfase à utilizaçäo dos homoenxertos arteriais criopreservados, aos heteroenxertos e à biosíntese laboratorial de artérias