Detecçäo tardia de deficiência auditiva em crianças com alteraçöes de linguagem / Latest detection of hearing loss in children with communication disorders

O objetivo deste trabalho foi o levantamento da incidência de crianças som queixa de audição e com queixa de alguma alteração de linguagem, e que após realização de uma avaliação audiológica completa, constatou-se perda auditiva e/ou alterações da orelha média. Foram estudadas anamneses e exames audiológicos de 47 crianças na faixa etária de 3 a 12 anos, atendidas no setor de audiologia clínica da Universidade Camilo Castelo Branco. Observamos uma porcentagem considerável (53 por cento) de crianças com alteração audiológica, sem queixa de audição, mas com algum distúrbios de linguagem, mostrando-nos a necessidade de se realizar avaliação audiológica completa em todos os pacientes, mesmo que este se queixem apenas de alteração de linguagem. Os resultados acima permitem-nos alterar os profissionais que lidam com crianças (pediatras, professores, fonoaudiólogos etc.) para estarem atentos com relação à qualidade da audição, não apenas para diagnosticar a doença, como também examinar um grande número de indivíduos, sem sintomas aparentes, mas implícito por uma deficiência de linguagem, no sentido de identificar a alteração o mais breve possível.

Levantamento da populaçäo deficiente auditiva de uma clínica-escola da zona leste: da suspeita à reabilitaçäo / A survey of the hearing impaired population from a school-clinic of the east of the city of Säo Paulo: from suspicion to rehabilitation

Levantamento dos dados dos prontuários de noventa e seis indivíduos portadores de deficiência auditiva, de uma clínica-escola de fonoaudiologia da zona leste da cidade de Säo Paulo, no período de julho de 1992 a maio de 1994. Tem como objetivo observar o intervalo de tempo entre a época da suspeita até o início do processo de reabilitaçäo da deficiência auditiva, passando pelo diagnóstico e indicaçäo do AASI. Com bvase nos resultados obtidos observamos que o início do processo de diagnóstico até a reabilitaçäo é tardia, com atendimento precário; e todos esses dados levam-nos a um maior questionamento e à busca de mudanças no sentido de minimizar a distância no tempo entre esses processos, trazendo benefícios tanto para o indivíduo portador de deficiência auditiva quanto para a sua família