RESUMEN
SummaryBackground:the aim of the study was to evaluate the relationship between type 2 diabetes (T2DM), depression and depressive symptoms and their clinical impact on T2DM.Methods:the authors evaluated 214 outpatients, 105 with diabetes (T2DM group) and 109 non-diabetics (control group), with ages ranging between 50 and 75 years (T2DM group 65.1 ± 5.6 years, control group 63.4 ± 5.8 years). Use of antidepressant treatment or score ≥ 16 on the Beck depression inventory (BDI) was considered depression. Complications of diabetes and total symptom score (TSS) for peripheral neuropathy were reported by patients.Results:diabetes group had a higher frequency of depression (35.2%) compared to controls (21.1%) (p=0,021), with 2.4 times increased risk of depression. The presence of depressive symptoms was also higher in T2DM group (mean BDI 9.5 ± 8.8 versus 6.9 ± 6.2; p=0.039). Symptoms of diabetic neuropathy were higher in depressed subjects. The metabolic control and presence of complications in T2DM group were not associated with depression.Conclusion:T2DM led to an increased risk of depression, but this did not influence the metabolic control or the presence of other complications.
ResumoObjetivo:avaliar a relação entre diabetes mellitus tipo 2 (DM2), depressão e sintomas depressivos e seu impacto no controle clínico do DM2.Métodos:foram avaliados 214 pacientes ambulatoriais, 105 com DM2 e 109 não diabéticos, com idade entre 55 e 75 anos (grupo DM2 65,1±5,6 anos e grupo controle 63,4±5,8 anos). Considerou-se depressão o uso de tratamento antidepressivo ou escore ≥16 no inventário de Beck (BDI). Complicações do DM2 e escore total de sintomas (TSS) para neuropatia periférica foram questionados aos pacientes.Resultados:o grupo DM2 apresentou maior frequência de depressão (35,2%) em relação aos controles (21,1%) (p=0,021), com um risco 2,4 vezes maior de apresentar depressão. A presença de sintomas depressivos também foi superior no grupo DM2 (média BDI 9,5±8,8 versus 6,9±6,2; p=0,039). Os sintomas de neuropatia diabética foram superiores nos depressivos. O controle metabólico e a presença de complicações no grupo DM2 não foram associados à depressão.Conclusão:o DM2 determinou um maior risco de depressão; porém, essa associação não influenciou o controle metabólico e a presença de outras complicações da doença.