Carcinoma epidermóide de colo uterino: estadiamento IIB em paciente com 22 anos / Squamous carcinoma of the cervix: stage IIB in a 22 years old patient

O câncer de colo uterino, neoplasia de grande prevalência na região do Nordeste brasileiro, é lesão que incide predominantemente em paciente acima dos 35 anos de idade. Os autores apresentam um caso de carcinoma epidermóide de colo uterino, estadiamento IIB, em paciente com 22 anos de idade, enfatizando os fatores de reisco relacionados à sua gênese, tais como início da vida sexual precoce (aos 13 anos), elevado número de parceiros (10) e o hábito de fumar, associados à total falta de qualquer exame de prevenção de câncer ginecológico. O relato é acompanhado de revisão bibliográfica

Análise dos fatores de risco em pacientes com adenocarcinoma endometrial / Analysis of the risk factors in patients with endometrial adenocarcinoma

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência do Adenocarcinoma endometrial, analisando os fatores de risco, em pacientes submetidas a curetagem uterina diagnóstica, na Maternidade Escola Januário Cicco, no período de novembro de 1995 a outubro de 1997. CASUíSTICA E MÉTODO: Realizou-se um estudo descritivo e retrospectivo de 775 pacientes submetidas a curetagem uterina diagnóstica, no período acima referido, com seleçäo dos prontuários das pacientes cujos laudos histopatológicos mostraram resultado de Adenocarcinoma endometrial. Analisaram-se os fatores de risco envolvidos na gênese desta enfermidade e os resultados anatomopatológicos. RESULTADOS: O Adenocarcinoma endometrial foi prevalente em pacientes acima de 60 anos (60 por cento), em menopausa, com queixa de sangramento uterino, com IMC ò 25kg/m² (78,5 por cento) portadoras de Hipertensäo arterial em 73,3 por cento dos casos e com espessura do eco endometrial (medido pela ecografia) ò 8mm em 14 pacientes (93,3 por cento), sendo 11 destas em menopausa. O tipo histológico mais freqüênte foiu o Adenocarcinoma padräo endometrióide. CONCLUSÄO: No nosso serviço esta doença tem uma baixa prevalência, porém os estudos para o diagnóstico precoce devem ser dirigidos principalmente às populaçöes de risco: pacientes menopausadas, obesas, hipertensas e com sangramento pós-menopausa.