The oxidative hypothesis of senescence.

The oxidative hypothesis of senescence, since its origin in 1956, has garnered significant evidence and growing support among scientists for the notion that free radicals play an important role in ageing, either as "damaging" molecules or as signaling molecules. Age-increasing oxidative injuries induced by free radicals, higher susceptibility to oxidative stress in short-lived organisms, genetic manipulations that alter both oxidative resistance and longevity and the anti-ageing effect of caloric restriction and intermittent fasting are a few examples of accepted scientific facts that support the oxidative theory of senescence. Though not completely understood due to the complex "network" of redox regulatory systems, the implication of oxidative stress in the ageing process is now well documented. Moreover, it is compatible with other current ageing theories (e.g, those implicating the mitochondrial damage/mitochondrial-lysosomal axis, stress-induced premature senescence, biological "garbage" accumulation, etc). This review is intended to summarize and critically discuss the redox mechanisms involved during the ageing process: sources of oxidant agents in ageing (mitochondrial -electron transport chain, nitric oxide synthase reaction- and non-mitochondrial- Fenton reaction, microsomal cytochrome P450 enzymes, peroxisomal beta -oxidation and respiratory burst of phagocytic cells), antioxidant changes in ageing (enzymatic- superoxide dismutase, glutathione-reductase, glutathion peroxidase, catalase- and non-enzymatic glutathione, ascorbate, urate, bilirubine, melatonin, tocopherols, carotenoids, ubiquinol), alteration of oxidative damage repairing mechanisms and the role of free radicals as signaling molecules in ageing.

Situaçäo nutricional e alimentar de pré-escolares no semi-árido da Bahia (Brasil): I. Avaliaçäo antropométrica / Nutritional status of pre-school children of the semi-arid region of Bahia (Brazil): I. Anthropometric status

Foram estudados 754 pré-escolares de áreas urbanas de sete municípios do semi-árido da Bahia, Brasil. Os objetivos foram determinar a prevalência de déficit ponderal e estatural, indicativos de desnutriçäo atual e/ou pregressa e sua associaçäo com a idade, sexo, renda em salário-mínimo (SM), escolaridade materna e adequaçäo do consumo alimentar. Encontrou-se 22,9 por cento de crianças com altura/idade abaixo de -2,0 DP (desnutriçäo pregressa), 19,1 por cento com peso/idade e 3,6 por cento com peso/altura abaixo de -2,0 DP (desnutriçäo atual). Em relaçäo ao inquérito dietético somente 6,8 por cento das crianças haviam consumido no dia anterior uma dieta que suprisse os requerimentos energéticos para sua faixa etária. Houve forte associaçäo entre os indicadores A/I e P/I inadequados com renda familiar per capita (p=0,001 e p=0,000, respectivamente); crianças de famílias com renda per capita < 1/4 SM tinham duas vezes mais chance de estar desnutridas se comparadas com as do estrato de renda > ou = 1/2 SM. Em relaçäo ao P/A como também P/I, os pré-escolares estudados no semi-árido apresentaram prevalências significativamente superiores às encontradas por pesquisa nacional realizada na mesma época (p=0,047 e p=0,000, respectivamente). Esses achados surpreendem, já que nas últimas décadas tem sido demonstrada no Brasil uma melhoria significativa na desnutriçäo e mortalidade infantil e parecem indicar que as crianças do semi-árido näo lograram ainda alcançar os mesmos benefícios que o restante da populaçäo infantil brasileira