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1.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220043, 2022. tab
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407524

RESUMEN

ABSTRACT Objective: Our aim was to describe the prevalence of diseases during pregnancy and the association between fetal exposure to the most frequent maternal diseases and the risk of preterm (PTB) and/or small for gestational age (SGA) newborns in an unselected sample of women who gave birth in South American countries. Methods: We conducted a descriptive, cross-sectional study including 56,232 mothers of non-malformed infants born between 2002 and 2016, using data from the Latin American Collaborative Study of Congenital Malformations (ECLAMC). Diseases with higher- than-expected PTB/SGA frequencies were identified. Odds ratios of confounding variables for diseases and birth outcomes were calculated with a multivariable logistic regression. Results: Of the 14 most reported diseases, hypertension, genitourinary infection, epilepsy, hypothyroidism, diabetes, and HIV/AIDS showed higher PTB and/or SGA frequencies. Advanced and low maternal age, previous fetal loss, low socioeconomic level, and African-American ancestry were associated with PTB, while advanced maternal age, primigravidity, previous fetal loss, low socioeconomic level, and African-American ancestry were associated with SGA. After adjusting for the associated variables, the identified illnesses maintained their association with PTB and all, except epilepsy, with SGA. Conclusion: The description of an unselected population of mothers allowed identifying the most frequent diseases occurring during gestation and their impact on pregnancy outcomes. Six diseases were associated with PTB and two with SGA newborns. To the best of our knowledge, there are no similar reports about women not intentionally selected by specific diseases during pregnancy in South American populations.


RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de doenças durante a gravidez e a associação entre a exposição fetal às doenças maternas mais prevalentes e o risco de recém-nascidos prematuros (PP) e/ou pequenos para a idade gestacional (PIG) em uma amostra não selecionada de mulheres que deram à luz em países da América do Sul. Métodos: Estudo descritivo transversal que incluiu 56.232 mães de crianças não malformadas nascidas entre 2002 e 2016, utilizando dados do Estudo Colaborativo Latino-americano de Malformações Congênitas (ECLAMC). Foram identificadas as doenças com maior número de casos observado/esperado de PP/PIG. O esperado foi obtido dos controles sem doenças. Odds ratios para variáveis de confusão de doença e eventos ao nascimento foram calculadas usando regressão logística multivariada. Resultados: Das 14 doenças mais referidas, hipertensão, infecção geniturinária, epilepsia, hipotireoidismo, diabetes e HIV/AIDS apresentaram maiores frequências de PP e/ou PIG. Idade materna nos dois extremos, perda fetal prévia, baixo nível socioeconômico e ascendência afro-americana foram associados a PP, enquanto idade materna avançada, primigravidez, perda fetal prévia, baixo nível socioeconômico e ascendência afro-americana foram associados a PIG. Após ajuste para as variáveis associadas, as doenças identificadas mantiveram associação com PP e todas, exceto epilepsia, com PIG. Conclusão: A descrição de uma população não selecionada de gestantes possibilitou identificar as doenças mais frequentes e seu impacto nos resultados adversos na gravidez. Seis doenças foram associadas a PP e duas a recém-nascidos PIG. Até onde sabemos, não há relatos semelhantes sobre mulheres não selecionadas intencionalmente por doenças específicas durante a gravidez em populações sul-americanas.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(12): e00247719, 2020. tab
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1153650

RESUMEN

Resumen: El objetivo fue explicar las diferencias en la frecuencia de eventos perinatales adversos entre madres adolescentes con baja y alta escolaridad. La muestra poblacional se recogió en la base de datos del Estudio Colaborativo Latinoamericano de Malformaciones Congénitas (ECLAMC). Entre 2.443.747 nacimientos ocurridos en 93 hospitales, se reclutaron 66.755 recién nacidos vivos, sin defectos congénitos, durante el período 2000-2017. Las madres adolescentes se clasificaron según su escolaridad en: baja, media y alta. Se utilizó un modelo multivariado, que incluyó efectos reproductivos, acceso a servicios de salud, variables demográficas-socioeconómicas, así como de grupo étnico. El modelo de descomposición de Fairlie se aplicó para cuantificar la contribución de variables explicativas en las frecuencias de eventos perinatales adversos. De los 66.755 recién nacidos investigados, el 21,1% (n = 14.078) fue primigrávida de madres adolescentes. La distribución por escolaridad materna fue de 24,2%, 59,8% y 16% para baja, media y alta escolaridad, respectivamente. Las mayores frecuencias de eventos perinatales adversos se observaron en madres adolescentes con baja escolaridad. La variable "acceso a servicios de salud" explicó un 35%, 37% y 23% de las disparidades en el bajo peso al nacimiento, prematuridad y retardo de crecimiento intrauterino, respectivamente, entre madres adolescentes con baja y alta escolaridad. El bajo número de consultas prenatales fue el único factor de riesgo para los dos niveles de escolaridad y la variable que mejor explica las diferencias entre las frecuencias de eventos perinatales adversos. Desde el punto de vista de la salud pública, ellos representan una intervención de bajo coste, con posibilidad de que se incrementen mediante información adecuada para la población y medidas sistemáticas en los niveles de atención primaria.


Abstract: The aim was to explain differences in the rates of adverse perinatal events in teenage mothers with low and high schooling. The sample was collected from the Latin American Colaborative Study of Congenital Malformations (ECLAMC) database. From a total of 2,443,747 births in 93 hospitals, 66,755 live newborns without congenital malformations were recruited from 2000 to 2017. Teenage mothers were classified according to low, medium, and high schooling. A multivariate model was used that included reproductive history, access to health services, demographic and socioeconomic variables, and ethnic group. The Fairlie decomposition model was applied to quantify the contribution of explanatory variables to the adverse perinatal event rates. Of the 66,755 newborns analyzed, 21.1% (n = 14,078) were born to teenage mothers. Distribution of maternal schooling was 24.2%, 59.8%, and 16% for low, medium, and high schooling, respectively. The highest rates of adverse perinatal events were seen in teenage mothers with low schooling. The variable "access to health services" explained 35%, 37%, and 23% of the disparities in low birthweight, prematurity, and intrauterine growth restriction, respectively, among teenage mother with low and high schooling. Low number of prenatal visits was the only risk factor for the two levels of schooling and the variable that best explained the differences between the rates of adverse perinatal events. From the public health perspective, prenatal care represents a low-cost intervention with the possibility of increased implementation through adequate information for the population and systematic measures in primary care.


Resumo: O objetivo foi explicar as diferenças na frequência de eventos perinatais adversos entre mães adolescentes com baixa e alta escolaridade. A amostra populacional foi coletada na base de dados do Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC). Entre 2.443.747 nascimentos ocorridos em 93 hospitais, 66.755 recém-nascidos vivos sem defeitos congênitos foram recrutados no período 2000-2017. As mães adolescentes foram classificadas segundo sua escolaridade em: baixa, média e alta. Foi utilizado um modelo multivariado que incluiu efeitos reprodutivos, acesso a serviços de saúde, variáveis demográficas-socioeconômicas e de grupo étnico. O modelo de decomposição de Fairlie foi aplicado para quantificar a contribuição de variáveis explicativas nas frequências de eventos perinatais adversos. Dos 66.755 recém-nascidos pesquisados, o 21,1% (n = 14.078) foi a mãe adolescente. A distribuição por escolaridade materna foi de 24,2%, 59,8% e 16% para baixa escolaridade, média escolaridade e alta escolaridade, respectivamente. As maiores frequências de eventos perinatais adversos foram observadas em mães adolescentes com baixa escolaridade. A variável "acesso a serviços de saúde"; explicou 35%, 37% e 23% das disparidades no baixo peso ao nascer, prematuridade e retardo de crescimento intrauterino, respectivamente, entre mães adolescentes com baixa e alta escolaridades. O baixo número de consultas pré-natais foi o único fator de risco para os dois níveis de escolaridade e a variável que melhor explica as diferenças entre as frequências de eventos perinatais adversos. Do ponto de vista da saúde pública, eles representam uma intervenção de baixo custo, com possibilidade de ser incrementadas por meio de informações adequadas à população e medidas sistemáticas nos níveis de atenção primária.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Recién Nacido , Adolescente , Embarazo en Adolescencia , Madres , Atención Prenatal , Brasil/epidemiología , Recién Nacido de Bajo Peso , Resultado del Embarazo/epidemiología
3.
Rev. panam. salud pública ; 41: e110, 2017. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-961684

RESUMEN

ABSTRACT Objective The aim of this study was to analyze the effects of individual low socioeconomic status (SES) and deprived geographical area (GA) on the occurrence of isolated cleft lip with or without cleft palate (CL±P) in Argentina. Methods This case-control study included 577 newborns with isolated CL±P and 13 344 healthy controls, born between 1992 and 2001, from a total population of 546 129 births in 39 hospitals in Argentina. Census data on unsatisfied basic needs were used to establish the degree of geographical area deprivation. An SES index for each individual was established, using maternal age, gravidity, low paternal and maternal education, and low-level paternal occupation. Logistic regression was used to assess the effects of low SES and of deprived GA on CL±P. Results A slightly increased risk of CL±P was observed in mothers with a low SES, while a deprived GA showed no effect. Native ancestry, acute maternal illnesses, and poor prenatal care were significant risk factors for CL±P for the mothers with low SES, after using propensity scores to adjust for the demographic characteristics in cases and controls. Conclusions Low individual SES slightly increased the risk for CL±P, but a deprived GA did not have that effect. There was no interaction between individual SES and deprived GA. Factors related to low individual SES—including poor prenatal care, low parental education, lack of information, and lifestyle factors—should be primarily targeted as risk factors for CL±P rather than factors related to a deprived place of residence.


RESUMEN Objetivo Analizar los efectos de un bajo nivel socioeconómico individual y una zona geográfica desfavorable en la aparición del labio leporino aislado con o sin paladar hendido (LL ± P) en Argentina. Métodos En este estudio de casos y controles se incluyeron 577 recién nacidos con LL ± P aislado y 13 344 controles sanos nacidos entre 1992 y 2001, de un total de 546 129 nacimientos ocurridos en 39 hospitales de Argentina. Para identificar las zonas geográficas desfavorables se utilizaron datos del Índice de Necesidades Básicas Insatisfechas. Se calculó un índice de nivel socioeconómico para cada participante usando la edad materna, el número de embarazos, el nivel de instrucción bajo del padre y la madre, y el nivel de ocupación bajo del padre. Se usó regresión logística para evaluar los efectos de un bajo nivel socioeconómico y una zona geográfica desfavorable en la ocurrencia de LL ± P. Resultados Se observó un riesgo levemente mayor de LL ± P en madres con bajo nivel socioeconómico, mientras que una zona geográfica desfavorable no mostró ningún efecto. La ascendencia indígena, las enfermedades agudas maternas y una atención prenatal deficiente fueron factores de riesgo significativos para LL ± P en madres con bajo nivel socioeconómico, después de ajustar las características demográficas de casos y controles mediante análisis de propensión. Conclusiones Un bajo nivel socioeconómico aumentó levemente el riesgo de LL ± P, pero una zona geográfica desfavorable no mostró ese efecto. No hubo interacción entre un bajo nivel socioeconómico individual y una zona geográfica desfavorable. Los factores relacionados con un bajo nivel socioeconómico individual —inclusive una atención prenatal deficiente, la baja educación de los padres, la falta de información y el estilo de vida— deben abordarse principalmente como factores de riesgo de LL ± P más que los factores relacionados con una zona de residencia desfavorable.


RESUMO Objetivo Examinar os efeitos do baixo nível socioeconômico individual e área geográfica em situação de carência na ocorrência de fissura labial isolada com ou sem fissura palatina (FL ± P) na Argentina. Métodos Estudo de caso-controle que compreendeu 577 recém-nascidos com FL isolada ± P e 13 344 controles saudáveis, nascidos entre 1992 e 2001, de uma população total de 546 129 nascimentos em 39 hospitais na Argentina. Foram usados dados censitários sobre necessidades básicas existentes para estabelecer o grau de carência das áreas geográficas. Foi determinado um índice de nível socioeconômico para cada indivíduo baseado na idade materna, número de gestações, baixa escolaridade materna e paterna e ocupação paterna de baixo nível. Foi realizada uma regressão logística para avaliar os efeitos do baixo nível socioeconômico e área geográfica em situação de carência na ocorrência de FL ± P. Resultados Observou-se um risco discretamente aumentado de FL ± P em mães com baixo nível socioeconômico, mas nenhum efeito foi verificado quanto à área geográfica em situação de carência. Descendência indígena, doença materna aguda e assistência pré-natal precária foram fatores de risco importantes para FL ± P nas mães com baixo nível socioeconômico, após o uso de escores de propensão para ajustar as características demográficas em casos e controles. Conclusões O baixo nível socioeconômico individual foi associado a um discreto aumento do risco de FL ± P, mas este efeito não foi observado para área geográfica em situação de carência. Não houve interação entre nível socioeconômico individual e área geográfica em situação de carência. Fatores relacionados ao baixo nível socioeconômico individual, como assistência pré-natal precária, baixa escolaridade dos pais, falta de informação e fatores relacionados aos hábitos de vida, devem ser o foco principal porque eles são os fatores de risco para FL ± P, não fatores relacionados ao domicílio em área carente.


Asunto(s)
Humanos , Clase Social , Labio Leporino/terapia , Fisura del Paladar/diagnóstico , Argentina
4.
Arch. argent. pediatr ; 113(4): 295-302, ago. 2015. tab
Artículo en Inglés, Español | LILACS, BINACIS | ID: lil-757040

RESUMEN

Introducción. Las anomalías congénitas (AC), en Argentina, representan el 26% de las defunciones infantiles. La tasa de letalidad de AC mide el riesgo de morir entre los afectados. Objetivos. Describir la prevalencia al nacer de un grupo de AC seleccionadas, estimar la tasa de letalidad neonatal y analizar su asociación con diferentes variables. Población y métodos. El estudio se realizó con datos del Registro Nacional de Anomalías Congénitas. Se calcularon las prevalencias de encefalocele, espina bífida, gastrosquisis, onfalocele, hernia difragmática, atresia de esófago, atresia intestinal o malformación anorrectal (período 2009-2013). La letalidad se evaluó a los 7 y a los 28 días de vida en los afectados de presentación aislada (año 2013). Se analizó la asociación con las variables sexo, edad gestacional, peso al nacer, detección ecográfica prenatal, porcentaje de necesidades básicas insatisfechas del departamento de residencia materna, región geográfica y nivel de complejidad del hospital de nacimiento. Resultados. Gastrosquisis fue la AC de mayor prevalencia (8,53/10 000 nacimientos) y hernia difragmática, la de mayor tasa de letalidad neonatal (66,67%). En el total de las AC seleccionadas, fue significativa la asociación entre mayor edad gestacional y sobrevida a los 7 días -OR: 0,81 (0,70-0,95)- y a los 28 días de vida -OR: 0,79 (IC 95%: 0,68-0,91)-. Mayor porcentaje de necesidades básicas insatisfechas se asoció a mayor letalidad con hernia difragmática -OR: 1,59 (IC 95%: 1,30-1,95)- y con atresia intestinal o malformación anorrectal -OR: 16,00 (IC 95%: 1,63-157,24)-. Conclusiones. La alta prevalencia de gastrosquisis coincide con el aumento a nivel mundial. La prematurez y el alto porcentaje de necesidades básicas insatisfechas incrementaron el riesgo de morir en los afectados.


Introduction. Congenital anomalies (CAs) account for 26% of infant mortality in Argentina. The lethality rate for CAs measures the risk of death among affected infants. Objectives. To describe the prevalence at birth of a group of selected CAs, to estimate the neonatal lethality rate, and to examine its association with different variables. Population and Methods. The study was conducted using data provided by the National Registry of Congenital Anomalies. Prevalences of encephalocele, spina bifida, gastroschisis, omphalocele, diaphragmatic hernia, esophageal atresia, intestinal atresia, or anorectal malformation were estimated (2009-2013 period). Lethality was assessed at 7 and 28 days of life in affected infants with an isolated anomaly (2013). Association with the following variables was analyzed: sex, gestational age, birth weight, antenatal ultrasound screening, percentage of unmet basic needs in the district where the mother lives, geographic region, and level of care at the hospital where the delivery took place. Results. Gastroschisis was the most prevalent CA (8.53/10,000births), while diaphragmatic hernia was the CA with the highest neonatal lethality rate (66.67%). Out of all selected CAs, there was a significant association between an higher gestational age and survival at 7 days -OR: 0.81 (0.70-0.95)- and survival at 28 days -OR: 0.79 (95% confidence interval --CI--: 0.68-0.91)-. A higher percentage of unmet basic needs was associated with a higher lethality for diaphragmatic hernia -OR: 1.59 (95% CI: 1.30-1.95)- and for intestinal atresia or anorectal malformation -OR: 16.00 (95% CI: 1.63-157.24)-. Conclusions. The highprevalence of gastroschisis is consistent with the increase observed globally. Prematurity and a high percentage of unmet basic needs increased the risk of death among affected infants.


Asunto(s)
Humanos , Recién Nacido , Argentina , Anomalías Congénitas , Registros , Mortalidad Infantil , Prevalencia
5.
Rev. argent. salud publica ; 5(21): 38-44, dic.2014. tab
Artículo en Español | LILACS, ARGMSAL | ID: biblio-992166

RESUMEN

El mayor control de las infecciones y la desnutrición en Argentina dio lugar a un incremento relativo de las anomalías congénitas (AC), que son actualmente una de las causas principales de mortalidad infantil. El objetivo del trabajo fue evaluar el impacto de las AC más frecuentes mediante la descripción de la prevalencia al nacimiento y la estimación del número de casos esperados por año.


Asunto(s)
Anomalías Congénitas , Argentina , Mortalidad Infantil
6.
Arch. argent. pediatr ; 112(3): 215-223, jun. 2014. tab
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-708492

RESUMEN

Introducción. Diferentes trabajos han relacionando condiciones sociales adversas a nivel familiar y regional con resultados perinatales (mortalidad neonatal, bajo peso y prematuridad), sin embargo, pocos estudiaron el efecto de la pobreza sobre anomalías congénitas. Objetivo. Evaluar el riesgo de ocurrencia de 25 anomalías congénitas y determinantes sociales adversos según el nivel socioeconómico de la familia y de la región. Población y métodos. Estudio caso-control exploratorio, en el que se utilizaron datos del Estudio Colaborativo Latinoamericano de Malformaciones Congénitas (ECLAMC). La muestra consistió en 3786 recién nacidos vivos con una única malformación y 13 344 controles, seleccionados entre 546 129 nacimientos, ocurridos en 39 hospitales de Argentina durante el período 1992-2001. Se estimaron los riesgos (OR) directos, indirectos (a través de la región de residencia) y la interacción entre el nivel socioeconómico individual y residencial para cada uno de los 25 defectos congénitos. Resultados. Los defectos labio leporino con/sin paladar hendido (OR= 1,43) y comunicación interventricular (OR= 1,38) mostraron un riesgo significativamente mayor en el nivel socioeconómico más bajo. Los niveles socioeconómicos bajos se asociaron de manera significativa con una mayor frecuencia de consanguinidad parental, ancestros nativos, edad materna menor de 19 años, más de 4 embarazos, bajo número de visitas prenatales y residencia en regiones desfavorables. Conclusión. La fisura labial con o sin paladar hendido y los defectos del tabique interventricular estuvieron asociados significativamente con un nivel socioeconómico más bajo. La falta de planificación familiar, de control prenatal y la exposición a agentes ambientales o teratógenos pueden explicar estos hallazgos.


Introduction. Different studies have related familiar and regional adverse social conditions to perinatal outcome (neonatal mortality, low birth weight and prematurity); however, few studies have studied the effect of poverty on congenital anomalies. Objective. To assess the hazard ratio of 25 congenital anomalies and adverse social determinants as per the socioeconomic level of families and regions. Population and methods. Exploratory, case-control study using data from the Latin-American Collaborative Study of Congenital Malformations (Estudio Colaborativo Latinoamericano deMalformaciones Congenitas, ECLAMC). The sample consisted of 3786live newborninfantswitha singlemalformation and 13 344 controls selected among 546 129 births occurred in 39 hospitals from Argentina in the 19922001 period. Both direct and indirect (residence) risks (OR) were estimated, together with the interaction between the individual and residential socioeconomic levels for each of the 25 congenital anomalies. Results.Cleft lip with/without cleft palate (OR= 1.43) and ventricular septal defect (OR= 1.38) showed a significantly higher risk in the lower socioeconomic level. Low socioeconomic levels were significantly associated with a higher frequency of parental sibship (blood relationship); native descent; maternal age younger than 19 years old; more than four pregnancies; a low number of antenatal care visits; and residence in deprived regions. Conclusion. Cleft lip with/without cleft palate and ventricular septal defects were significantly associated with a lower socioeconomic level. Lack of family planning and antenatal care; and exposure to environmental or teratogenic agents may account for these findings.


Asunto(s)
Humanos , Recién Nacido , Anomalías Congénitas/epidemiología , Estudios de Casos y Controles , Anomalías Congénitas/etiología , Pobreza , Factores de Riesgo , Factores Socioeconómicos
7.
Arch. argent. pediatr ; 111(6): 0-0, dic. 2013. tab
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-694691

RESUMEN

Introducción. El Registro Nacional de Anomalías Congénitas (RENAC) es un sistema de vigilancia de base hospitalaria de recién nacidos con anomalías congénitas (AC) morfológicas mayores. El objetivo de este trabajo es presentar las características y el funcionamiento operativo del RENAC y la prevalencia al nacer de 56 AC específcas seleccionadas, en comparación con otros registros. Población y métodos. La organización del RENAC se inició en los hospitales públicos con 1000 o más nacimientos anuales o que son cabecera de una región sanitaria. La recolección de datos está a cargo de los neonatólogos y una coordinación centraliza la codifcación, los análisis estadísticos y los informes periódicos. Utiliza un foro web para el envío de los datos y para la interacción y orientación en el manejo inicial de los casos. Resultados. Entre el 1 de noviembre de 2009 y el 30 de junio de 2012 se incorporaron 98 hospitales, cuya cobertura anual es del 65% en el sector público y el 35% de los nacimientos del país. En el período se examinaron 294 005 recién nacidos y se detectaron 5165 casos con AC mayores (1,76%; IC 95% 1,71 a 1,80). Las AC más frecuentes fueron las cardiopatías septales (prevalencia por 10 000: 28,6), síndrome de Down (prevalencia por 10 000: 19,2), fsura de labio +/- paladar hendido (prevalencia por 10 000: 12) y el conjunto de los defectos del tubo neural (prevalencia por 10 000: 11,9). Conclusiones. El RENAC ha logrado una alta cobertura en el sector público y las diferencias de prevalencia con otros registros se atribuyen a aspectos operativos o a diferencias reales, según los casos. El RENAC aborda no solo la recolección, análisis y difusión de información sobre AC en la Argentina, sino también contribuye a las intervenciones locales.


Introduction.The National Registry of Congenital Anomalies (Registro Nacional de Anomalías Congénitas, RENAC) is a hospital-based surveillance system for newborn infants with major morphological congenital anomalies (CAs). The objective of this study was to describe the characteristics and operation of the RENAC registry and the prevalence at birth of 56 specifc selected CAs, compared to other registries. Population and Methods.The organization of the RENAC registry was initiated in public hospitals with 1000 or more births per year or which are the referral hospitals in a determined health region. Neonatologists are in charge of data collection, and a central coordination department is in charge of encoding, statistical analyses and regular reports. The RENAC registry uses an online forum for data submission and for guidance and interaction regarding the initial management of cases. Results. Between November 1st, 2009 and June 30th, 2012, 98 hospitals were included in the registry, the annual coverage of these hospitals is 65% in the public sector and 35% of births in Argentina. In this period, 294 005 newborn infants were examined, and 5165 cases with major CAs were detected (1.76%; 95% CI: 1.71-1.80). The most frequent CAs were septal heart defects (prevalence per 10 000: 28.6), Down's syndrome (prevalence per 10 000: 19.2), cleft lip +/- palate (prevalence per 10 000: 12), and a set of neural tube defects (prevalence per 10 000: 11.9). Conclusions.The RENAC has reached a high coverage in the public sector and the differences in prevalence with other registries can be related to operational aspects or actual differences, depending on the case. The RENAC deals with the collection, analysis and dissemination of information about CAs in Argentina, and also contributes with local interventions.


Asunto(s)
Femenino , Humanos , Recién Nacido , Masculino , Anomalías Congénitas/epidemiología , Sistema de Registros , Argentina/epidemiología , Prevalencia , Sistema de Registros/normas
8.
Arch. argent. pediatr ; 109(2): 117-123, abr. 2011. tab, ilus, graf
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-589515

RESUMEN

Objetivo. Analizar la distribución espacial y temporal de la mortalidad infantil por anencefalia en la Argentina en relación a las fases del procesode fortificación con ácido fólico. Población y métodos. Los datos provinieron de los certificados de recién nacidos vivos y de defunción de menores de 1 año, período 1998-2007 (Ministerio de Salud). Se calculó: a) la tasa de mortalidad infantil por anencefalia para la Argentina, regiones geográficas, provincias y departamentos de acuerdo a las distintas fases de fortificación obligatoria con ácido fólico; b) la tendencia secular de la tasa de mortalidad infantil por anencefalia y el riesgo de mortalidad por anencefalia; c) la distribución espacial por análisis de agrupamiento y de su correlación conla latitud y la longitud geográficas. Resultados. Se observó a nivel nacional una reducción del riesgo de mortalidad por anencefalia del 53 por ciento. A nivel regional el mayor descenso se observó en Cuyo (69 por ciento) y el menor en el Noreste argentino (35 por ciento). Se constató una gran eterogeneidad a nivel departamental y, en menor medida, en el provincial. Se identificó un agrupamiento integrado por 29 partidos del norestede Buenos Aires con una tasa de mortalidad infantil por anencefalia de 5,15/10 000 nacidos vivos, significativamente mayor a la nacional,de 3,10/10 000 nacidos vivos. Conclusiones. Se observó una tendencia secular negativa estadísticamente significativa de la tasa de mortalidad infantil por anencefalia, pero persisten disparidades espaciales. La distribución geográfica de anencefalia permitiría orientar la búsqueda de factores de riesgo ambientales/genéticos y reforzar estrategias de prevención primaria, por medio de la fortificación obligatoria,el consumo de folatos y la suplementación con ácido fólico.


Objective. Analyze the spatial and temporal distribution of infant mortality by an encephaly in Argentina in relation with folic acid fortification phases.Population and methods. Data came from certificates of live births and deaths in children under 1 year, for the 1998-2007 period (Argentine Ministry of Health). The infant mortality rate attributable to an encephaly for Argentina, geographical regions, provinces and departments were estimated according to the different phases of mandatory fortification with folic acid. Secular trend of infant mortality rate attributable to anencephaly and death risk due to anencephaly, spatial distribution by infant mortality rate attributable to anencephaly cluster and its correlation to latitude and longitude were also analyzed. Results. Reduced risk of mortality due to anencephaly (53%) was observed at national level. The greatest decline occurred in Cuyo (69%) and lowest in the Northeast (35%) at regional level. Considerable infant mortality rate attributable to anencephaly heterogeneity was found at departmental level and less at provincial level. A cluster of 5.15/10 000 infant mortality rate attributable to anencephaly was identified in the northeast of Buenos Aires province, consisting of 29 departments, significantly different from the rest of the country. Conclusions. While there was a statistically significant negative secular trend of infant mortality rate attributable to anencephaly, spatial disparities persist. The geographical distribution of anencephaly would guide the search for environmental/ genetic risk factors and strengthen primary prevention strategies, through mandatory fortification, folate intake and folic acid supplementation.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Ácido Fólico/uso terapéutico , Anencefalia/mortalidad , Mortalidad Infantil , Argentina
9.
Rev. argent. salud publica ; 2(6): 6-11, mar. 2011. tab
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-592323

RESUMEN

INTRODUCCIÓN: el Sistema de Estadísticas de Salud de Argentina no registra datos sobre ocurrencia de anomalías congénitas (AC) en recién nacidos (RN). OBJETIVO: evaluar la confiabilidad de una nueva metodología de registro para el relevamientode AC en nacidos vivos mediante su comparación con la estrategia de registro del Estudio Colaborativo Latinoamericano de Malformaciones Congénitas (ECLAMC). MÉTODOS: se utilizarondos metodologías independientes de recolección de datos: el ECLAMC y un formulario especial anexado al Informe Estadístico de Hospitalización (F-IEH). En el F-IEH los neonatólogos consignaron la presencia de AC en RN vivos y las describieron. RESULTADOS: entre 18.491 RN vivos, se describieron 658 malformadosen el ECLAMC (3,56%) y 587 en el F-IEH (3,17%); considerando sólo malformaciones mayores, la prevalencia fue 2,58% y 2,11%, respectivamente. Casi todas las categorías diagnósticas fueron más prevalentes en el ECLAMC que en el F-IEH. La confiabilidad, medida a través del Porcentaje de Concordancia Positiva (PCP),fue 62,2% para el total de casos con AC; 42,4%, para los casos con AC menores; y varió en un rango de 42,9%–88,9% entre diferentes categorías de AC mayores. CONCLUSIONES: el grado de concordancia entre el F-IEH y ECLAMC en la detección de AC fue mayor para las anomalías mayores que menores. Los diagnósticos fueron coincidentes en todos los casos detectados por ambas metodologías. Antes de extender el registro a escala nacional se recomienda capacitar a los neonatólogos para asegurar una adecuada detección de los casos.


INTRODUCTION: the Health Statistics Syste in Argentina does not record data on the occurrence of congenital anomalies (CA) in newborns. OBJECTIVE: to evaluate the reliability of a new methodology for the recordof CA in live births by comparison with the Latin American Collaborative Study of Congenital Malformations (ECLAMC,according to its Spanish acronym). METHODS: we used data from two independent methodologies: the ECLAMCand a special form attached to the Hospitalization Statistical Report (F-IEH, according to its Spanish acronym). On the F-IEH, neonatologists registered those newborns with CA and described the anomalies. RESULTS: in a population of 18,491 live births, the ECLAMC reported 658 (3.56%) malformedinfants, while the F-IEH registered 587 (3.17%). The prevalence of major malformations was 2.58% and 2.11 %,respectively. Most diagnostic categories were more frequent in the ECLAMC than in the F-IEH. The reliability measuredby the Percentage of Positive Agreement was 62.2%, in all the CA cases; 42.4%, in minor CA; and ranged from 42.9% to 88.9% among different categories of major CA. CONCLUSIONS:the degree of agreement between the F-IEH and the ECLAMC in the detection of CA is greater for major AC. The diagnoses were the same in all the cases detected by both methodologies. Before using the register nationwide,neonatologist’s training is required to ensure adequate case detection.


Asunto(s)
Humanos , Recién Nacido , Anomalías Congénitas/genética , Estudios Transversales , Proyectos Piloto , Recolección de Datos/métodos , Monitoreo Epidemiológico/estadística & datos numéricos
10.
Rev. panam. salud pública ; 27(1): 56-65, jan. 2010. ilus, tab
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-577030

RESUMEN

OBJETIVOS: Determinar la frecuencia de tabaquismo y exposición ambiental al humo de tabaco en mujeres embarazadas de Ecuador y describir los perfiles sociodemográficos asociados con esos factores de riesgo perinatal. MÉTODOS: Estudio descriptivo transversal mediante una encuesta aplicada a mujeres de 18 a 46 años con más de 3 meses de embarazo que asistieron entre octubre de 2004 y septiembre de 2005 a sus consultas de seguimiento en siete servicios de maternidad de seis ciudades de Ecuador. Se analizaron los datos demográficos y de exposición medioambiental (variables independientes) y su relación con el hábito de fumar cigarrillos y la exposición ambiental al humo de tabaco. RESULTADOS: De las 746 mujeres analizadas, 53,3 por ciento había fumado ocasionalmente y 4,3 por ciento había fumado habitualmente; de estas, 75,0 por ciento había dejado de fumar antes o durante el embarazo. De las encuestadas, 12,9 por ciento estuvo expuesta con frecuencia o siempre al humo de tabaco en ambientes cerrados. Tener mayor educación (11 años o más) y un nivel socioeconómico medio o alto, ser caucásica y considerar aceptable que las mujeres de su comunidad fumen se asoció significativa y directamente con el hábito de fumar cigarrillos (P < 0,001). En general, 12,9 por ciento de las mujeres estuvo expuesta al humo de tabaco y esto se asoció significativamente con ser soltera y cohabitar con fumadores o trabajadores vinculados con la industria del tabaco (P < 0,001). CONCLUSIONES: Se deben diseñar e implementar medidas específicas dirigidas no solo a estimular el abandono de este hábito en las embarazadas, sino también a prevenir que las mujeres en edad reproductiva comiencen a fumar y controlar el entorno fumador en el hogar.


OBJECTIVES: To determine the frequency of smoking and second-hand smoke exposure among pregnant women in Ecuador and to describe the sociodemographic profiles associated with these perinatal risk factors. METHODS: A cross-sectional descriptive study using a survey of women 18-46 years of age who were more than three months pregnant and attended follow-up consultations in seven maternity clinics in six cities in Ecuador between October 2004 and September 2005. Demographics and environmental exposure (independent variables) data and their relationship to cigarette smoking and secondhand-smoke exposure were analyzed. RESULTS: Of the 746 women studied, 53.3 percent had smoked occasionally, and 4.3 percent, regularly; of these, 75 percent had quit smoking before or during pregnancy. Of the respondents, 12.9 percent were frequently or always exposed to secondhand smoke indoors. Having more education (11 or more years), being in the middle or upper socioeconomic classes, being Caucasian, and it being considered acceptable for women in the community to smoke were significantly and directly associated with cigarette smoking (P < 0.001). Overall, 12.9 percent of women were being exposed to secondhand smoke and this was significantly associated with being single and cohabiting with smokers or employees connected to the tobacco industry (P < 0.001). CONCLUSIONS: Specific measures must be designed and implemented to not only encourage smoking cessation during pregnancy, but also to prevent women of reproductive age from taking up smoking and to limit smoking in the home environment.


Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Femenino , Humanos , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Exposición a Riesgos Ambientales , Embarazo/estadística & datos numéricos , Fumar/epidemiología , Contaminación por Humo de Tabaco/estadística & datos numéricos , Estudios Transversales , Ecuador/epidemiología , Escolaridad , Enfermedades Fetales/etiología , Enfermedades Fetales/prevención & control , Proyectos Piloto , Complicaciones del Embarazo/etiología , Complicaciones del Embarazo/prevención & control , Factores de Riesgo , Cese del Hábito de Fumar/estadística & datos numéricos , Factores Socioeconómicos , Adulto Joven
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