Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 116(5): 867-876, nov. 2021. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1248899

RESUMEN

Resumo Fundamento: Em doentes com infarto agudo do miocárdio (IAM), choque cardiogênico (CC) e doença multivaso (DMV) persistem dúvidas sobre a intervenção nas artérias não responsáveis. Objetivos: 1) caracterizar a amostra de doentes com IAM, CC e DMV incluídos no Registo Nacional Português de Síndromes Coronárias Agudas (RNSCA); 2) comparar os eventos associados a diferentes estratégias de revascularização; e 3) identificar preditores de mortalidade intra-hospitalar nesta amostra. Métodos: Estudo observacional retrospetivo de doentes com IAM, CC e DMV incluídos no RNSCA entre 2010 e 2018. Compararam-se duas estratégias de revascularização: completa durante o procedimento índice (grupo 1); e completa diferida ou incompleta durante o internamento (grupo 2-3). O endpoint primário foi a ocorrência de reinfarto ou morte intra-hospitalar. A significância estatística foi definida por um valor p < 0,05. Resultados: Identificaram-se 127 doentes com IAM, CC e DMV (18,1% no grupo 1 e 81,9% no grupo 2-3), com idade média de 70 ± 12 anos e 92,9% com IAM com supradesnivelamento do segmento ST. O endpoint primário ocorreu em 47,8% dos doentes do grupo 1 e em 37,5% do grupo 2-3 (p = 0,359). As taxas de mortalidade intra-hospitalar, reinfarto, acidente vascular cerebral e hemorragia major foram também semelhantes nos dois grupos. Os preditores de mortalidade intra-hospitalar nesta amostra foram a presença na admissão de disfunção ventricular esquerda (OR 16,8), bloqueio completo de ramo direito (OR 7,6) e anemia (OR 5,2), (p ≤ 0,02). Conclusões: Entre os doentes com IAM, CC e DMV, incluídos no RNSCA, não se verificou diferença significativa entre revascularização completa no evento índex e completa diferida ou incompleta durante o internamento, relativamente à ocorrência de morte intra-hospitalar ou reinfarto. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(5):867-876)


Abstract Background: In patients with acute myocardial infarction (MI), cardiogenic shock (CS), and multivessel disease (MVD) questions remain unanswered when it comes to intervention on non-culprit arteries. Objective: This article aims to 1) characterize patients with MI, CS and MVD included in the Portuguese Registry on Acute Coronary Syndromes (ProACS); 2) compare different revascularization strategies in the sample; 3) identify predictors of in-hospital mortality among these patients. Methods: Observational retrospective study of patients with MI, CS and MVD included in the ProACS between 2010 and 2018. Two revascularization strategies were compared: complete during the index procedure (group 1); and complete or incomplete during the index hospitalization (groups 2-3). The primary endpoint was a composite of in-hospital death or MI. Statistical significance was defined by a p-value <0.05. Results: We identified 127 patients with MI, CS, and MVD (18.1% in group 1, and 81.9% in groups 2-3), with a mean age of 7012 years, and 92.9% of the sample being diagnosed with ST-segment elevation MI (STEMI). The primary endpoint occurred in 47.8% of the patients in group 1 and 37.5% in group 2-3 (p = 0.359). The rates of in-hospital death, recurrent MI, stroke, and major bleeding were also similar. The predictors of in-hospital death in this sample were the presence of left ventricle systolic dysfunction on admission (OR 16.8), right bundle branch block (OR 7.6), and anemia (OR 5.2) (p ≤ 0.02 for both). Conclusions: Among patients with MI, CS, and MVD included in the ProACS, there was no significant difference between complete and incomplete revascularization during the index hospitalization regarding the occurrence of in-hospital death or MI. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(5):867-876)


Asunto(s)
Humanos , Enfermedad de la Arteria Coronaria , Síndrome Coronario Agudo , Intervención Coronaria Percutánea , Infarto del Miocardio con Elevación del ST/cirugía , Infarto del Miocardio , Portugal/epidemiología , Choque Cardiogénico , Sistema de Registros , Estudios Retrospectivos , Resultado del Tratamiento , Mortalidad Hospitalaria
2.
Arq. bras. cardiol ; 114(1): 1-8, Jan. 2020. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1055093

RESUMEN

Abstract Background: Infective endocarditis (IE) is associated with severe complications and high mortality. The assessment of mortality rates and predictors for fatal events is important to identify modifiable factors related to the pattern of treatment, in order to improve outcomes. Objectives: We sought to evaluate clinical outcomes of patients with IE and to determine predictors of in-hospital mortality. Methods: Retrospective single-center study including patients with IE admitted during a 10-year period (2006-2015). Data on comorbidities, clinical presentation, microbiology and clinical outcomes during hospitalization were evaluated. Risk factors of in-hospital death were analyzed. A p-value < 0.05 was considered significant. Results: A total of 134 cases were included (73% males, mean age of 61 ± 16 years-old). Half of them had previous valvular heart disease. Healthcare-associated IE and negative blood-cultures occurred in 22% and prosthetic IE in 25%. The aortic valve was the one most often affected by infection. Staphylococcus aureus was the most commonly isolated microorganism. Forty-four (32.8%) patients underwent cardiac surgery. The in-hospital mortality rate was 31.3% (42 patients). The identified risk factors for in-hospital mortality were Staphylococcus aureus etiology (OR 6.47; 95% CI: 1.07-39.01; p = 0.042), negative blood-cultures (OR 9.14; 95% CI: 1.42-58.77; p = 0.02), evidence of valve obstruction in echocardiography (OR 8.57; 95% CI: 1.11-66.25; p = 0.039), clinical evolution with heart failure (OR 4.98; 95%CI: 1.31-18.92; p = 0.018) or septic shock (OR 20.26; 95% CI: 4.04-101.74; p < 0.001). Cardiac surgery was a protective factor of mortality (OR 0.14; 95% CI 0.03-0.65; p = 0.012). Conclusion: The risk factors for in-hospital mortality were clinical (heart failure, septic shock), evidence of valve obstruction in echocardiography, Staphylococcus aureus etiology or negative blood cultures. Invasive treatment by surgery significantly decreased the mortality risk.


Resumo Fundamento: A endocardite infecciosa (EI) está associada a complicações graves e alta mortalidade. A avaliação das taxas de mortalidade e preditores de eventos fatais é importante para identificar fatores modificáveis relacionados ao padrão de tratamento, com o objetivo de melhorar os desfechos. Objetivos: Avaliar os desfechos clínicos de pacientes com EI e determinar preditores de mortalidade hospitalar. Métodos: Estudo retrospectivo de centro único, incluindo pacientes com EI admitidos durante um período de 10 anos (2006-2015). Foram avaliados dados de comorbidades, apresentação clínica, microbiologia e desfechos clínicos durante a internação. Foram analisados os fatores de risco de morte hospitalar. Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Resultados: Foram incluídos 134 casos (73% do sexo masculino, média de idade de 61 ± 16 anos). Metade dos casos apresentava cardiopatia valvar prévia. A EI associada a cuidados de saúde e hemoculturas negativas ocorreram em 22%, e a EI associada a prótese em 25%. A válvula aórtica foi a mais frequentemente afetada por infecção. Staphylococcus aureus foi o microrganismo mais comumente isolado. Quarenta e quatro (32,8%) pacientes foram submetidos à cirurgia cardíaca. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 31,3% (42 pacientes). Os fatores de risco identificados para mortalidade hospitalar foram etiologia do Staphylococcus aureus (OR 6,47; IC 95%: 1,07-39,01; p = 0,042), hemoculturas negativas (OR 9,14; IC 95%: 1,42-58,77; p = 0,02), evidência de obstrução valvar na ecocardiografia (OR 8,57; IC 95%: 1,11-66,25; p = 0,039), evolução clínica com insuficiência cardíaca (OR 4,98; IC 95%: 1,31-18,92; p = 0,018) ou choque séptico (OR 20,26; IC 95%: 4,04-101,74; p < 0,001). A cirurgia cardíaca foi um fator protetor de mortalidade (OR 0,14; IC95%: 0,03-0,65; p = 0,012). Conclusão: Os fatores de risco para mortalidade hospitalar foram clínicos (insuficiência cardíaca, choque séptico), evidência de obstrução valvar no ecocardiograma, etiologia do Staphylococcus aureus ou hemoculturas negativas. O tratamento invasivo por cirurgia diminuiu significativamente o risco de mortalidade.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Adulto Joven , Mortalidad Hospitalaria , Endocarditis/mortalidad , Estudios Retrospectivos , Factores de Riesgo , Endocarditis/microbiología
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA