RESUMEN
Com o objetivo de descrever os acidentes de trânsito de uma cidade de porte médio e comparar os riscos de lesäo e morte de diferentes tipos de veículos e pedestres, foram registrados dados de todos os acidentes de trânsito identificados por meio de boletins de ocorrência e de fichas de atendimento de pronto-socorro durante um período de dois anos. Os óbitos por acidentes de trânsito foram rastreados e verificados junto ao Instituto Médico Legal e o número de veículos registrados no município obtido através do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul. Foram calculadas taxas de acidente e morte por habitante e por veículo, e realizados testes de associaçäo entre variáveis. Observou-se um sub-registro importante de acidentes a partir do boletim de ocorrência (até 53 por cento), que variou em funçäo do tipo do acidente e da hora de ocorrência. A maior letalidade ocorreu entre ciclistas e pedestres (cerca de 5 por cento), seguidos pelos motociclistas (3 por cento), sendo pedestres o maior contingente de vítimas fatais. Encontrou-se um risco oito vezes maior de morte, quatro vezes maior de lesäo e duas vezes maior de atropelar um pedestre para os motociclistas, comparados com os automobilistas. Concluímos que os pedestres e motociclistas säo os grupos prioritários para intervençöes preventivas
Asunto(s)
Accidentes de Tránsito/mortalidad , Omisiones de Registro , Heridas y LesionesRESUMEN
Foram identificadas 92 creches (23 públicas, 10 filantrópicas e 59 privadas) no Município de Pelotas, Rio Grande do Sul, das quais se estudaram aspectos da organização, práticas de cuidado e estrutura física. As creches públicas funcionavam em período integral, enquanto que as privadas funcionavam principalmente à tarde e recebiam um proporção menor de crianças até 2 anos. A relação criança por monitora foi semelhante para os dois tipo de creche, sendo que o berçário foi a classe em que esta relação estava acima do recomendado com maior freqüência. O número total de crianças nas classes e creches foi maior nas públicas. As monitoras das creches privadas tinham, em média, mais anos de escolaridade. Por outro lado, encontrou-se um grau mais alto de especialização de tarefas nas creches públicas. As deficiências mais comuns de infra-estrutura nas creches públicas foram a falta de recreio coberto e brinquedos no recreio externo, enquanto que nas privadas foram a falta de fraldários e banheiros exclusivos para as crianças. Uma pequena proporção das creches contava com funcionários treinados para prestar primeiros socorros e combater incêndios, revelando baixa preocupação com segurança