Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(1): 154-162, jan.-mar. 2022. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1388042

RESUMEN

RESUMO Objetivo: Avaliar a influência das características dos pacientes na hiperlactatemia em uma população admitida com infecção em unidades de terapia intensiva, bem como a influência da gravidade da hiperlactatemia na mortalidade hospitalar. Metódos: Foi realizada uma análise post hoc da hiperlactatemia no INFAUCI, um estudo nacional prospectivo, observacional e multicêntrico, que incluiu 14 unidades de terapia intensiva portuguesas. Foram selecionados pacientes admitidos com infecção em unidades de terapia intensiva com dosagem de lactato nas primeiras 12 horas de admissão. A sepse foi identificada de acordo com a definição Sepsis-2 aceita no momento da coleta de dados. A gravidade da hiperlactatemia foi classificada como leve (2 - 3,9mmol/L), moderada (4,0 - 9,9mmol/L) ou grave (> 10mmol/L). Resultados: De 1.640 pacientes admitidos com infecção, a hiperlactatemia ocorreu em 934 (57%) e foi classificada como leve, moderada e grave em 57,0%, 34,4% e 8,7% dos pacientes, respectivamente. A presença de hiperlactatemia e um maior grau de hiperlactatemia se associaram a um maior Simplified Acute Physiology Score II, a maior Índice de Comorbidade de Charlson e à presença de choque séptico. Em relação à curva Receiver Operating Characteristic do lactato para mortalidade hospitalar, foi encontrada área sob a curva de 0,64 (IC95% 0,61 - 0,72), que aumentou para 0,71 (IC95% 0,68 - 0,74) quando se combinou o Sequential Organ Failure Assessment. A mortalidade intra-hospitalar com outras covariáveis ajustadas pelo Simplified Acute Physiology Score II se associou à hiperlactatemia moderada e grave, com razão de chances de 1,95 (IC95% 1,4 - 2,7; p < 0,001) e 4,54 (IC95% 2,4 - 8,5; p < 0,001), respectivamente. Conclusão: Os níveis de lactato sanguíneo correlacionam-se independentemente com a mortalidade intra-hospitalar para graus moderados e graves de hiperlactatemia.


ABSTRACT Objective: To evaluate the influence of patient characteristics on hyperlactatemia in an infected population admitted to intensive care units and the influence of hyperlactatemia severity on hospital mortality. Methods: A post hoc analysis of hyperlactatemia in the INFAUCI study, a national prospective, observational, multicenter study, was conducted in 14 Portuguese intensive care units. Infected patients admitted to intensive care units with a lactate measurement in the first 12 hours of admission were selected. Sepsis was identified according to the Sepsis-2 definition accepted at the time of data collection. The severity of hyperlactatemia was classified as mild (2 - 3.9mmol/L), moderate (4.0 - 9.9mmol/L) or severe (> 10mmol/L). Results: In a total of 1,640 patients infected on admission, hyperlactatemia occurred in 934 patients (57%), classified as mild, moderate and severe in 57.0%, 34.4% and 8.7% of patients, respectively. The presence of hyperlactatemia and a higher degree of hyperlactatemia were both associated with a higher Simplified Acute Physiology Score II, a higher Charlson Comorbidity Index and the presence of septic shock. The lactate Receiver Operating Characteristic curve for hospital mortality had an area under the curve of 0.64 (95%CI 0.61 - 0.72), which increased to 0.71 (95%CI 0.68 - 0.74) when combined with Sequential Organ Failure Assessment score. In-hospital mortality with other covariates adjusted by Simplified Acute Physiology Score II was associated with moderate and severe hyperlactatemia, with odds ratio of 1.95 (95%CI 1.4 - 2.7; p < 0.001) and 4.54 (95%CI 2.4 - 8.5; p < 0.001), respectively. Conclusion: Blood lactate levels correlate independently with in-hospital mortality for moderate and severe degrees of hyperlactatemia.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 122-128, abr.-jun. 2019. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1013761

RESUMEN

RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto da presença de sepse na mortalidade hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Ensaio retrospectivo, observacional, em centro único. Todos os pacientes que consecutivamente receberam alta vivos da unidade de terapia intensiva do Hospital Vila Franca de Xira (Portugal) entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015 (N = 473) foram incluídos e acompanhados até o óbito ou alta do hospital. A mortalidade hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva foi calculada para pacientes sépticos e não sépticos. Resultados: Um total de 61 pacientes (12,9%) faleceu no hospital após receber alta vivos da unidade de terapia intensiva. Esta taxa foi mais elevada entre os pacientes que tinham sepse quando da admissão (21,4%), enquanto a taxa de mortalidade hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva para os demais pacientes foi aproximadamente a metade (9,3%), com p < 0,001. Outras características dos pacientes associadas com mortalidade foram idade avançada (p = 0,02), sexo masculino (p < 0,001), índice mais baixo de massa corporal (p = 0,02), nefropatia terminal (p = 0,04) e, quando da admissão à unidade de terapia intensiva, escore elevado segundo o Simplified Acute Physiology Score (SAPS II); p < 0,001, presença de choque (p < 0,001) e admissão por causas clínicas (p < 0,001). Desenvolvemos um modelo de regressão logística e identificamos os preditores independentes de mortalidade hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva. Conclusão: A admissão à unidade de terapia intensiva com diagnóstico de sepse se associa com maior risco de morrer no hospital, não apenas na unidade de terapia intensiva quanto também após a resolução do processo agudo e alta da unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Objective: To evaluate the impact of the presence of sepsis on in-hospital mortality after intensive care unit discharge. Methods: Retrospective, observational, single-center study. All consecutive patients discharged alive from the intensive care unit of Hospital Vila Franca de Xira (Portugal) from January 1 to December 31, 2015 (N = 473) were included and followed until death or hospital discharge. In-hospital mortality after intensive care unit discharge was calculated for septic and non-septic patients. Results: A total of 61 patients (12.9%) died in the hospital after being discharged alive from the intensive care unit. This rate was higher among the patients with sepsis on admission, 21.4%, whereas the in-hospital, post-intensive care unit mortality rate for the remaining patients was nearly half that, 9.3% (p < 0.001). Other patient characteristics associated with mortality were advanced age (p = 0.02), male sex (p < 0.001), lower body mass index (p = 0.02), end-stage renal disease (p = 0.04) and high Simplified Acute Physiology Score II (SAPS II) at intensive care unit admission (p < 0.001), the presence of shock (p < 0.001) and medical admission (p < 0.001). We developed a logistic regression model and identified the independent predictors of in-hospital mortality after intensive care unit discharge. Conclusion: Admission to the intensive care unit with a sepsis diagnosis is associated with an increased risk of dying in the hospital, not only in the intensive care unit but also after resolution of the acute process and discharge from the intensive care unit.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Mortalidad Hospitalaria , Sepsis/mortalidad , Alta del Paciente , Estudios Retrospectivos , Unidades de Cuidados Intensivos , Persona de Mediana Edad
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(4): 455-461, out.-dez. 2011. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-611501

RESUMEN

OBJECTIVOS: A hipotermia terapêutica demonstrou ter efeitos neuro e cardioprotectores, com melhoria da sobrevida e redução das sequelas neurológicas em doentes vítimas de paragem cardio-respiratória. O objectivo deste estudo foi avaliar a evolução dos doentes submetidos a hipotermia terapêutica após paragem cardio-respiratória. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional dos doentes submetidos a hipotermia terapêutica após paragem cardio-respiratória numa unidade de cuidados intensivos polivalente durante 10 meses. Aos doentes admitidos até 12 horas após paragem cardio-respiratória foi induzida a hipotermia terapêutica através da administração de fluidos arrefecidos e arrefecimento corporal externo e mantida a temperatura alvo, 33°C, durante 24 horas. RESULTADOS: Foram incluídos 12 doentes, idade (mediana) de 64 anos, 58 por cento do sexo masculino. A paragem cardio-respiratória ocorreu em meio hospitalar em 6 doentes. O índice de Charlson, o Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) e o Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II, no primeiro dia, foram 2.9 [IIQ 6.8], 11 [IIQ 2.75], e 24.5 [IIQ 15.25], respectivamente. A taxa de mortalidade na unidade de cuidados intensivos polivalente foi de 42 por cento (N=5). Dos 7 sobreviventes, 5 recuperaram o estado neurológico prévio à paragem cardio-respiratória. A hipotermia terapêutica foi iniciada cerca de 120 minutos [IIQ 78.75], após recuperação de circulação espontânea. A maioria dos doentes (75 por cento) necessitou de suporte vasopressor. Foi constatado, nos 3 dias subsequentes à paragem cardio-respiratória e hipotermia terapêutica, uma diminuição do valor mediano de SOFA (11[IIQ 2.75], no dia 0, 10 [IIQ 3], no dia 1 e 7 [IIQ 4.5], no dia 2). CONCLUSÃO: A aplicação de um protocolo de hipotermia terapêutica revelou ser simples e eficaz e permitiu obter em doentes com indicação, boa recuperação neurológica.


OBJECTIVES: Therapeutic hypothermia following cardiorespiratory arrest has been demonstrated to have cardio- and neuroprotective effects, resulting in improved survival and better neurological outcomes. The objective of this study was to assess the outcomes of patients undergoing therapeutic hypothermia following cardiorespiratory arrest. METHODS: A prospective, 10-month observational study of patients admitted to an intensive care unit and undergoing therapeutic hypothermia after cardiorespiratory arrest was undertaken. Therapeutic hypothermia was induced by cold fluid administration and body surface cooling in patients admitted no more than 12 hours after resuscitation from cardiorespiratory arrest. A target temperature of 33ºC was maintained for 24 hours. RESULTS: Overall, 12 patients were included (median age 64 years, 58 percent male). Half of the cardiorespiratory arrests were in-hospital. The median first-day Charlson Index, Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) and Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II scores were of 2.9, 11 and 24.5, respectively. The intensive care unit mortality rate was 42 percent (N=5). Five of the 7 surviving patients recovered their pre-cardiorespiratory arrest neurological status. Hypothermia was initiated 120 min (median) after recovery of spontaneous circulation. Most patients (75 percent) required vasopressor support. During the first 3 days after cardiorespiratory arrest and therapeutic hypothermia, a progressive SOFA score decrease (median 11 on day 0, 10 on day 1 and 7 on day 2) was observed. DISCUSSION: In this study, therapeutic hypothermia was applied to all post-cardiorespiratory arrest patients and demonstrated good neurological outcome in surviving patients.

SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA