RESUMEN
A partir de uma experiência de 5 meses de estágio na disciplina de Psicologia do Trabalho II, da UFRGS, construímos o presente artigo. Buscamos o campo oposto do trabalho formal, restringindo nossa observação ao artista de rua, em especial, o retratista na cidade de Porto Alegre-RS-Brasil. Em vez do trabalho segmentarizado, encontramos a produção, a propaganda e a venda do produto conjugadas e através do trabalho de uma única pessoa que detém o saber e o poder sobre o seu trabalho - patrão e empregado de si mesmo. Entretanto, a realidade econômica, social e local segue interferindo na auto-suficiência do trabalho desse profissional. Em especial, podemos verificar a busca de liberdade como mola propulsora do trabalho artístico, contextualizando o trabalho do retratista de rua